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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O REGENTE DO CORAL CELESTIAL




LÚCIFER TERIA SIDO REGENTE DO CORAL CELESTIAL?




                

A Igreja de Cristo tem sido constantemente bombardeada com falsos ensinos, heresias, superstições. Crendices são aceitas no meio evangélico, minha preocupação sempre foi ensinar a Palavra de Deus como realmente ela deve ser ensinada, infelizmente o que falta em nossas igrejas são pessoas comprometidas e  que se empenhe no ministério de ensino e que também não sejam "teleguiadas" pelo pastor presidente, que induz aos seus subordinados pregar ou ensinar somente aquilo que lhe agrade,  essa ausência tem deixado a igreja vulnerável as heresias e ao declínio por falta de conhecimento.
Desde que me converti, sempre ouvi que o diabo era o responsável pela regência e pelo louvor no céu antes da sua queda e isso soava como uma verdade ou consenso entre todos os cristãos, onde todos aceitavam sem questionar ou pesquisar sobre o assunto. Chegavam a usar isso em suas pregações e estudos bíblicos na Escola Dominical, onde poderíamos encaixar aquela velha frase: “Um cego guiando outro cego...” 
Esse tipo de “crendice” se torna aceita pela igreja, principalmente se a mensagem tiver sido naqueles cultos chamados “pentecostal, fervoroso, do reteté”, cheio de línguas estranhas e estranha mesmo, onde no final o crente que não ler bíblia, que não vai a EBD, sai dizendo: “foi Deus purinho na terra” “Deus falou poderosamente na boca do pregador”..., pronto isso é suficiente, para ser tornar verdade aquilo que não é verdade.
Como dizia minha falecida vó: “o vício do cachimbo, deixa a boca torta” é o mesmo que dizer para um irmão católico que é pecado adorar imagens, e que a irmã Maria, não é nossa intercessora, eles, não conseguem perceber este erro, mas não quero falar sobre isso, quem sabe em outra oportunidade, o assunto aqui é outro.
Sempre houve falhas no meio cristão, apesar da igreja está na direção de Deus, o homem é falho, e dentro dessas falhas existem uma enorme lista de crendices que tem sido divulgada entre os cristãos. Ora, durante anos se propagou que o ano findaria em 2000 com a volta de Jesus e chegou-se a usar a Bíblia como fonte para tal erro: “A dois mil chegarás, mas de dois mil não passarás”. E quem nunca falou isso? E como teve pregador usando essa frase, que por sinal nem na Bíblia está escrito. Esses erros só funcionam com quem tem preguiça de ler a Bíblia.
Certa vez, ouvi de um irmão, (hoje ele é pastor de uma igreja) que “a letra mata”, quando soube que eu estava estudando em um Seminário, falou com tamanha convicção: “Olha irmão Rosemberg, a Bíblia diz que a letra mata, está escrito na 2ª carta de Paulo aos Corintios no cap 3:6...” quase que ele me convence! Mas, estudando compreendi que o apóstolo Paulo estava se referindo a LETRA DA LEI, que os judeus queria viver, ora, como a Palavra de Deus pode matar? Se o próprio Jesus ordenou: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam”. (Jo 5:39)


Mas de onde surgiu essa teoria de que Satanás teria sido Regente do Coral celestial?

"Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados.
Tú eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti".

Ezequiel 28:13-15 


Claro que a passagem em referência, trata-se literalmente de um juízo proferido sobre o rei de Tiro. O profeta Ezequiel não está somente se referindo a Satanás (Lúcifer) antes da queda, precisamos respeitar o contexto da passagem Bíblica, aqui o profeta faz um paralelo entre o rei de Tiro por causa de sua altivez e Lúcifer,  o texto fala também de instrumentos musicais, aonde se chegou à conclusão, por parte de alguns que isto se refere ao dom musical de Lúcifer. O problema é que tentam literatizar essa passagem do livro de Ezequiel e esquecem o restante dos versículos, se Lúcifer foi músico no céu, não quer dizer que ele hoje tem ódio dos músicos de nossas igrejas, como também pelo fato dele ter sido coberto de pedras preciosas, também não o faz ter ódio dos comerciantes de ouro, diamantes e joias aqui na terra. Você já ouviu algum pregador ou pastor pregar que o diabo tem fúria nas joias? E também usam o seguinte texto:

“Onde estas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina. Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?

Jô 38:4-7

Se observarmos o texto acima esta se referindo a um coro de anjos, e em nenhum momento se refere a Lúcifer como o regente, a bíblia diz que os anjos são perfeitos em todos os sentidos e bem superior ao nós.

Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste. (Salmos 8:5)

Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, de glória e de honra o coroaste, e o constituíste sobre as obras de tuas mãos; (Hebreus 2:7) 




Se eles são prefeitos em tudo, porque necessitariam de um outro anjo no caso de Lúcifer para regê-los? A Bíblia em lugar nenhum nos diz isso.
O que nós vemos com essas falsas pregações ou falsos ensinos é tão somente denegrir ou demonizar a música, chamada entre os evangélicos de “secular”, por isso usam o argumento de que o diabo era o regente musical. Claro que no meio “secular” existem muitas musicas que não presta e no meio artístico existem muitos que se envolvem e recebem influência maligna, e em muitos casos essas “musicas” servem para destruir os jovens e principalmente os cristãos, mas nem todas as músicas são assim e nem tampouco a música teve sua origem em satanás, foi DEUS quem criou a música e nos concedeu o dom de tocá-las, Satanás não é dono de nada, a honra e glória é de DEUS.

MAS DE ONDE PARTIU ESSA AFIRMAÇÃO ENTRE OS EVANGÉLICOS QUE SATANÁS ERA O
REGENTE NO CÉU?



Como toda heresia tem um começo,  essa não podia ficar sem sua origem, vejamos: “Satanás tinha dirigido o coro celestial. Tinha ferido a primeira nota; então todo o exército angelical havia-se unido a ele...” (Ellen Gold White, História da Redenção, pág. 25). Essa é mais uma heresia vinda da Srª Ellen G. White, líder da Igreja Adventista do Sétimo dia,  muitos evangélicos tem adquirido seus livros, ela foi uma das que ajudaram a fundar a referida igreja e autora do livro chamado: O grande Conflito, a senhora Ellen é também considerada uma grande profetiza.
O diabo inimigo de nossas almas, tem cede em todo aquele que confessa que JESUS CRISTO É O SENHOR, que prega, que ensina, que ministra e que se coloca a disposição de Sua obra, não como muitos pregam que o diabo tem fome e cede pelos músicos, isso é um engano, precisamos estudar mais a Bíblia, para estarmos prontos a responder a certos modismos e heresias que adentram ao seio da igreja.
“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento”. (Oséias 4:6)
“Errais, não conhecendo as escrituras, e nem o poder de Deus”.


Por Rosemberg Borges

Igreja Jesus Cristo Reina

sábado, 19 de abril de 2014

PORQUE OS EVANGÉLICOS NÃO FAZEM O SINAL DA CRUZ?

SINAL DA CRUZ


            Vejamos o que diz um site de uma paróquia sobre este assunto:


          “O Sinal da Cruz é uma oração importante que deve ser rezada logo que acordamos, como a nossa primeira oração, para que Deus, pelos méritos da Cruz de Seu Divino Filho, nos proteja durante todo o dia. Com este Sinal, que é o sinal do cristão, nós pedimos proteção contra os nossos inimigos. (…) O Sinal da Cruz bem feito é riquíssimo em significado. Por Ele expressamos três verdades ou dogmas fundamentais da nossa fé: o Dogma da Santíssima Trindade, da Encarnação e da Morte de Jesus Cristo. Quando se diz: “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, você está proclamando o Mistério da Santíssima Trindade. Quando você leva à testa a mão direita aberta, dizendo: “Em nome do Pai” e desce com a mão na vertical e toca na altura do estômago continuando: “e do Filho”, você está indicando o mistério da Encarnação: o Filho de Deus desceu ao seio da virgem Maria. Depois, levando a mão direita para o ombro esquerdo completando a cruz tocando o ombro direito, está se indicando a morte de Jesus na Cruz.” (Site paróquia São Pedro e São Paulo).

        Em primeiro lugar, para responder por que os evangélicos não têm o costume de fazer o sinal da cruz, é importante analisarmos que não existe qualquer ordem bíblica para que façamos o sinal da cruz para que tenhamos proteção em nosso dia a dia e nem para que simbolizemos a obra de Cristo na cruz através desse pequeno ritual.
          Originalmente, uma pequena cruz era “desenhada” com o polegar ou dedo na própria testa. 


Apesar da dificuldade em se determinar exatamente quando foi feita a transição entre desenhar uma pequena cruz na testa à prática moderna de desenhar uma grande cruz desde a testa até o tórax e ombro a ombro, sabemos que esta troca ocorreu por volta do século XI d.C., quando o Livro de Orações do Rei Henry dá instrução para “marcar com a santa cruz os quatro lados do corpo”.
          Os católicos encontram apoio para o sinal da cruz principalmente em seus muitos anos de tradição da igreja, e em segundo lugar, em Êxodo 17:9-14 e Apocalipse 7:3; 9:4; 14:1. Apesar das passagens falarem de um sinal na testa para proteção do julgamento de Deus, elas devem ser interpretadas à luz de seu contexto. Com base em seu contexto, não há razão para crer que qualquer um dos versos prescreva o ritual do sinal da cruz.
           No século XVI, uma das principais doutrinas da Reforma Protestante era a sola scriptura, através da qual qualquer prática que não se alinhasse às Escrituras seria descartada. Os reformadores ingleses acreditavam que o uso do sinal da cruz deveria ser algo a ser decidido por cada pessoa, como estava escrito no Livro de Orações do Rei Edward VI. “... ajoelhar-se, fazer o sinal da cruz, levantar as mãos ou qualquer devoção do homem, seja observado sem culpa.” Os protestantes geralmente viam o sinal como uma tradição que não tinha qualquer fundamento nas Escrituras, ou mesmo como algo ligado à idolatria, sendo por isto abandonado pela maioria.


        S. Hipólito de Roma († 235), descrevendo as práticas dos cristãos do século III, escreveu: “Marcai com respeito as vossas cabeças com o sinal da Cruz. Este sinal da Paixão opõe-se ao diabo e protege contra o diabo, se é feito com fé, não por ostentação, mas em virtude da convicção de que é um escudo protetor. É um sinal como outrora foi o Cordeiro verdadeiro; ao fazer o sinal da  Cruz na fronte e sobre os olhos, rechaçamos aquele que nos espreita para nos condenar” (Tradição dos Apóstolos 42)*.

          Mas veja o que o próprio Senhor Jesus falou:

"E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome (não na cruz, grifo meu) expulsarão os demonios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus."

(Mc 16:17-19) 
E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;
Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porãoas mãos sobre os enfermos, e os curarão.
Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.

Marcos 16:17-19

            As tradições dos apóstolos não podem estar acima da palavra do próprio Senhor Jesus. Ora, se a Bíblia não nos instruir a que o façamos, o sinal da cruz tem seu simbolismo bíblico. O formato do sinal é um lembrete da cruz de Cristo. Historicamente, o sinal já foi visto como representativo da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Através da fé no Senhor Jesus Cristo e Sua morte substitutiva na cruz, a salvação é estendida como um presente a toda a humanidade. A trindade é a doutrina da essencial e divina Natureza de Deus: Deus existe em três pessoas distintas. Ambas as doutrinas são base tanto para os católicos quanto para os protestantes e são certamente bem fundamentadas na Bíblia. O sinal da cruz foi, em certas épocas, associado a poderes sobrenaturais tais como expulsão do mal, demônios, etc. Este aspecto místico do sinal da cruz é completamente falso e não pode, de forma alguma, ter sustentação bíblica.


            Fora o aspecto místico, fazer o sinal da cruz não é nem certo nem errado e pode ser positivo, se servir para lembrar da cruz de Cristo ou da Trindade. Infelizmente, este não é sempre o caso, e muitas pessoas simplesmente fazem os movimentos do ritual e fazem o sinal da cruz sem saber por que o fazem. Uma análise final do sinal da cruz é que ele não é, de forma alguma, exigido dos cristãos, pois não é instruído pela Palavra de Deus.
            Jesus não nos ordenou que fizéssemos o sinal da cruz, antes, nos deu um modelo de oração que inclui em seu corpo o pedido da proteção do Pai.




          Conforme vimos no relato acima, no site da Paróquia, o sinal da cruz na realidade é um pequeno ritual embasado na tradição e não em relatos bíblicos sólidos. Isso não significa que quem o faz esteja errado. Porém, podemos observar na prática que um grande número de pessoas faz esse sinal com objetivos místicos, como se o sinal em si tivesse algum poder de livrar a pessoa de algum mal. Não é incomum também vermos pessoas fazendo o sinal da cruz quando passam próximo de cemitérios e de Igrejas sem qualquer propósito claro e de acordo com a Palavra de Deus. Esse tipo de enfoque é incorreto.



       Como não existe ordenança bíblica para o uso do sinal da cruz, os evangélicos decidiram não adotá-lo como prática, entendendo que o fato de não adotá-lo seria muito mais positivo à fé do que fazer uso dele.
            Eu entendo que os simbolismos devem ser usados com cautela, pois o ser humano tem a grande capacidade de elevar os simbolismos acima daquilo que eles simbolizam, adotando certo misticismo pecaminoso no uso deles. Foi o caso da serpente levantada no deserto na época de Moisés (Nm 21.8), que tinha um objetivo claro determinado por Deus, mas que virou um deus para os israelitas e até ganhou um nome (2 Rs 18.4).
           Assim, todo cuidado é pouco com relação a simbolismos, mesmo aqueles que parecem ser aceitáveis.

Editado por: Rosemberg Borges
Ref:  http://www.esbocandoideias.com
         http://www.gotquestions.org
         Biblia de Estudo Pentecostal

sexta-feira, 18 de abril de 2014

JESUS, O FILHO BIOLÓGICO DE JOSÉ

Jesus, o filho de José

 

 

Estarei abordando um assunto extremamente delicado, pois, feri os ensinamentos que muitos, assim como eu recebi por parte dos religiosos, sou sabedor que estarei levantando uma enorme polêmica no meio do povo, mas como bom estudante e pesquisador da maravilhosa Palavra de Deus, e sendo um assunto que poucos o quase nenhuma corrente teológica teve a ousadia de explicar, estarei sim, abordando-o, e procurarei ser fiel a Bíblia para que não haja nenhuma "heresia", apesar que ouvirei e também serei taxado como herege, mas cabe-nos procurar conhecer à pessoa do nosso Salvador Jesus Cristo o Messias.

Como sempre fui taxado de polêmico, então este será mais um assunto polêmico da minha passagem pela terra, ora porque o chamo de polêmico? Pois, muitas pessoas absorveram os ensinamentos de seus líderes, sejam eles católicos, ou evangélicos sem buscarem na própria Palavra de Deus se seus ensinamentos conferem ou não com os que Nela estão contidos.


Jesus, filho biológico de José

 

É comum encontrarmos nos relatos dos evangelhos aquelas longas listas de nomes chamadas de genealogia, ora, e como todo judeu que se presa à genealogia bíblica também denominada de herança tribal de Israel, trata-se da contagem das gerações provenientes do pai e não da mãe.

Partindo desse principio, para que Jesus realmente fosse o Messias esperado, conforme as profecias relatam era necessário que ele fosse descendente de Davi, isso mesmo, descendente carnal da tribo de Judá e consequentemente filho de José, marido de Maria. Caso contrário, ele jamais poderia ser o Messias esperado que os Salmos e a Torah mencionam.

Mas isso você nunca ouviu e nem tampouco aprendeu dessa forma, e agora tomando conhecimento, torcerá o nariz, rejeitando isso, mas não me importarei, meu dever é levar até você o que vou chamar de “revelação bombástica”, não para mim e nem para os judeus, mas para você que sempre teve um conhecimento distorcido da Bíblia.

Jesus é o filho biológico de José através da ação divina do Espírito Santo, que de forma sobrenatural e milagrosa fecundou a semente de “Davi” em Maria, sem que houvesse o contato físico sexual do casal Jose e Maria. Conforme lhe foi revelado em sonho por um anjo.



Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então, José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixa-la secretamente. E, projetando ele isso, eis que em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo. E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL, (EMANUEL, traduzido é: Deus conosco). E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher, e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS.” 

(Mateus 1:18-25)

 


Ainda em dúvida? Vamos ver outras referencias bíblica que comprovam os fatos.



1) Filho carnal de José: Mateus 1:16; Lucas 3:23; 4:22; João 1:45; 6:42.
2) Filho carnal de Davi: Mateus 1:1- 20; 9:27; 12:23; 15:22; 20:30-31; 21:9-15; 22:41-46;
3) Descendente da tribo de Judá: Mateus 1:1,2; Mateus 2:6 (Miqueias 5:2); Hebreus 7:14; Apocalipse 5:5.



Existe um texto bíblico no evangelho de Lucas onde em algumas versões encontramos escrito em parênteses que Jesus era filho de José (como se cuidava), porem quero deixar bem claro que este texto em parênteses é uma nota do tradutor e não a encontramos nos textos originais.



“E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José, de Eli”.



Muitos teólogos e religiosos utilizam-se desse acréscimo “como se cuidava” para tentarem justificar que Jesus era o filho adotivo de José, porem, toda essa tentativa não está correta e contradiz a mensagem da Bíblia.



Vamos ver o que diz o apóstolo Paulo, ao escrever sua carta a igreja que estava em Roma, o que nos dar uma prova incontestável de que José era realmente o pai biológico de Jesus.




"Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus, o qual antes havia prometido pelos profetas nas Santas Escrituras, acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne".
(Rm 1:1-3) 

 


Se Jesus é filho carnal de José, descendente carnal de Davi, e da tribo de Judá, podemos concluir que a teoria cristã está totalmente equivocada, e cai por terra todos o ensinamento que desde o principio de nossa conversão aprendemos.

Ora, o fato de Jesus ter sido gerado pelo Espírito Santo, isso não o faz filho de um pai “espiritológico” e de uma mãe biológica. O que contraria a própria Palavra, que diz que os seres espirituais não se multiplicam.



“Porque, na ressurreição, nem casam, nem são dados em casamento, mas serão como os anjos n o céu.”



(Mt 22:30)





Por mais que queiram negar o fato categoricamente, jamais poderemos ir contra as verdades bíblicas contextual, pois, ela é categórica e nos diz que Jesus foi gerado milagrosamente através do poder do Espírito de Deus o que nos leva a crer que o próprio Espírito Santo introduziu ou inseriu em Maria a semente de José, onde continham todas as cargas genéticas, possibilitando assim o cumprimento das profecias, o relacionando como descendente carnal de Davi, e o tornando o Messias esperado e prometido.





“Portanto, o mesmo senhor vos dará um sinal; eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel”.



(Is 7:14)





E, projetando ele isso, eis que em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo”.



(Mt 1:20)





Maria mãe de Jesus pertencia à tribo de Levi







                 Mais uma evidência de que Jesus não poderia vir da descendência de sua mãe biológica, pois, sendo ela da tribo de Levi e não da tribo de Judá, vejamos:

"Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel."

(Lc. 1:5)



Ora o texto é bem claro, ao citar que Isabel era filha de Arão. Mas o que era ser filha de Arão? Significava ser da tribo levítica e Maria era sua prima, portanto, ambas eram descendentes de Levi e não descendente da tribo de Judá o que não a tornavam oriundas da descendência Davidica. 



 Maria e Izabel

Sendo assim, Jesus jamais poderia ser o Messias pelo lado materno, infelizmente nos é ensinado de forma errônea que Maria descendia de Nata, o outro filho de Davi, que era irmão de Salomão, conforme os textos abaixo.



“e Eliaquim, de Meléa, e Meleá, de Mena, e Mena, de Matatá, e Matatá, de Nata, e Natã, de Davi.”

(Lc 3:31)



“E estes lhe nasceram em Jerusalém; Siméia,e Sobabe, e Nata, e Salomão; estes quatro lhe nasceram de Bate-Sua, filha de Amiel.”

(1 Cr 3:5)





Sabemos que o Messias deveria ser descendente de Davi e ao mesmo tempo ser sacerdote, conforme encontramos nas profecias de Zacarias.



“E fala-lhe, dizendo: Assim fala e diz o SENHOR dos Exércitos: Eis aqui o homem cujo nome é Renovo; ele brotará do seu lugar e edificará o templo do SENHOR. Ele mesmo edificará o templo do SENHOR, e levará a glória, e assentar-se-á, e dominará no seu trono, e será sacerdote no seu trono, e conselho de paz haverá entre ambos”.  (os ofícios, grifo meu)

(Zc 6:12-13)






Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra”.


(Jr 23:5)

 

 “Naqueles dias e naquele tempo, farei que brote a Davi um Renovo de justiça, e ele fará juízo e justiça na terra”.

(Jr 33:15)

 “Porque foi subindo como Renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum”.


(Isaias 53:2,3)


Se formos, insistir na teoria de que Jesus é somente filho de Maria sem a contribuição genética de José, estaremos automaticamente refutando a nossa fé no salvador Jesus, pois, Nele se cumpriu o plano messiânico, desde a fundação do mundo, segundo está escrito em Sua Palavra, pois todos os projetos de Deus serão cumpridos.

O que nós precisamos entender é que por parte de José, seu pai biológico, Jesus descende genealógicamente da tribo de Davi, enquanto que por parte de sua mãe Maria que por sua vez ela descende de uma tribo sacerdotal o faz sacerdote, sendo que por parte espiritual já que sua gestação se deu de forma milagrosa, Jesus se torna o Messias enviado por DEUS, o tornando o sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, representado pelo sacerdócio araônico.



Vejamos o que nos diz a Bíblia dentro do contexto profético, sobre Jesus



1.                                        Vir da semente da mulher = Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.

2.                                        Vir da semente de Abraão = Gênesis 12:3 Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra, com Mateus 1:1 Livro da genealogia de Jesus o Messias, filho de Davi, filho de Abraão.

3.                                        Vir da semente de Isaque = Gênesis 17:19 Deus lhe respondeu: Na verdade, Sara, tua mulher te dará um filho, e lhe porás o nome de Isaque; com ele estabelecerei a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência depois dele, e, 21:12 Deus, porém, disse a Abraão: Não te pareça isso mal por causa do moço e por causa da tua serva. Em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz, porque em Isaque será chamada a tua descendência com Mateus 1:2 Abraão gerou a Isaque, Isaque gerou a Jacó, Jacó gerou a Judá e a seus irmãos.

4.                                        Vir da semente de Jacó = Gênesis 28:14 A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás ao ocidente, ao oriente, ao norte e ao sul, e em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra Números 24:17 Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto. Uma estrela procederá de Jacó, e de Israel subirá um cetro que quebrará as têmporas de Moabe, e destruirá todos os filhos de Sete. Com Apocalipse 22:16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã.

5.                                        Descender de Davi e herdar o seu trono = 2º Samuel 7:12-13 Quando os teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti o teu descendente, que sair das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e estabelecerei o trono do seu reino para sempre. Jeremias 23:5 Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra. Com Romanos 1:3 ... acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne.

6.                                        Ser sacerdote = Salmos 110:4 Jurou o Senhor, e não se arrependerá: Tu és sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Com Hebreus 5:5-6 Assim também o Messias não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei....6:20 ... Onde Jesus, como precursor, entrou por nós, feito sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.... 7:15-17 E ainda muito mais evidente é isto, se à semelhança de Melquisedeque se levanta outro sacerdote, que não foi feito segundo a lei de um mandamento carnal, mas segundo o poder da vida indissolúvel. Pois dele assim se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.



O MESSIAS DEVERIA SER:



1.      REI = Conforme poderemos observar a confirmação dos relatos acima na genealogia descrita por Mateus 1:1,6,16 Livro da genealogia de Jesus o Messias, filho de Davi, filho de Abraão... Jessé gerou ao rei Davi, o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias,... Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Messias.



2.      SACERDOTE = Vindo da descendência de Arão, conforme lemos em Lucas 1:30-31,34-36 Disse-lhe então o anjo: Maria, não temas, achaste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não tenho relação com homem algum? Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso o ente santo que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. Até Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice, sendo este o sexto mês para aquela que era considerada estéril. Lucas 1:5 Existiu no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias; sua mulher era das filhas de Arão, e o seu nome era Isabel. Hebreus 5:5-6 Assim também o Messias não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Como diz em outro lugar: Tu és Sacerdote, eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.

Conforme a promessa de Deus a Eva, de uma mulher específica [Isaias 7:14 Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: A virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel] [Marcos 6 ... Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? Não estão aqui conosco as suas irmãs?...]e, também de um homem definido por outros textos da Bíblia, do qual iria nascer o Messias de Israel que, com o correr do tempo irá ocupar a posição de REI e SACERDOTE.


Jesus nosso Sumo Sacerdote

O nascimento de Jesus se deu de maneira milagrosa e, de acordo com a Bíblia e suas profecias Ele estaria cumprindo alguns itens como o Messias de Israel, e um desses itens Ele deveria ser Rei, por isso sua genealogia vir de Davi e deveria ser também Sacerdote, por isso também sua genealogia estar ligado a genealogia de Arão.





JESUS TAMBÉM RECEBE OUTROS ATRIBUTOS QUE FARIA DELE O MESSIAS




A porta: Jo. 10:7

Advogado: 1ª Jo. 2:1

Bom pastor: Jo. 10:11

Cordeiro de Deus: Jo. 1:29

Eu Sou: Jo. 8:58

Filho amado: Mt. 12:18

Filho de Davi: Mt. 1:1

Filho do Homem: Mt. 8:20

Imagem de Deus: 2ª Co. 4:4

Leão da tribo de Judá: Ap. 5:5

Mediador: 1ª Tm. 2:5

Messias, ou Ungido: Dn. 9:25; Jo. 1:41

Nosso Cordeiro pascal: 1ª Co. 5:7

O Primeiro e o Último: Ap. 1:17

Raiz de Davi: Ap. 22:16

Rei dos reis: 1ª Tm. 6:15

Resplandecente estrela da manhã: Ap. 22:16

Santo de Deus: Mc. 1:24

Semente da mulher: Gn. 3:15

Verbo (ou Palavra) de Deus: Ap. 19:13

Videira verdadeira: Jo. 15:1.


Não quero com este estudo desmerecer a divindade do Senhor Jesus, como muitos irão dizer, mas sim, mostrar dentro da visão humana a impossibilidade de uma criança ser gerada no útero de uma mulher sem a presença dos espermatozoides de um homem. Talvez, o meu amigo leitor irá dizer: “mas DEUS pode assim fazer”, com certeza que faria, mas isso iria contra os seus desígnios e não faria de Jesus Cristo um ser humano,  para que através de sua humanidade fosse o sacrifício perfeito diante de DEUS pai. 
Este estudo faz parte de muitos outros que virão, e com certeza despertará aos meus leitores o desejo de se aprofundar nos ensinamentos Bíblicos, e não se ater aos ensinamentos dos religiosos somente, espero ter colaborado para este despertar.
A DEUS toda honra e Glória e que ELE


Por: Rosemberg Borges
Biblia de Estudo Pentencostal
Sites Judaicos
 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

AS PRAGAS DO EGITO



AS 10 PRAGAS  E OS DEUSES QUE FORAM CONFRONTADOS E DERROTADOS

 

Um dos textos de bastante curiosidade e de difícil compreensão no meio seja ele cristão ou não cristão é quando se trata da saída do povo hebreu da escravidão cruel do Egito.


                                                  As pragas do Egito

Para entendermos tudo isso, como este episódio foi acontecer e quais foram os motivos que levaram o povo hebreu serem levados ao cativeiro? Vamos deixar de lero, lero e entrar no assunto.
Mesmo durante um período de grande fome, Deus havia dado uma ordem a que Isaque não descesse ao Egito. Veja:

“E havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão; por isso, foi-se Isaque a Abimeleque, rei dos filiteus, em Gerar. E apareceu-lhe o SENHOR e disse: Não desças ao Egito. Habita na terra que eu te disser; peregrina nesta terra, e serei contigo e te abençoarei; porque a ti e à tua semente darei todas estas terras e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraaão, teu pai.”
(Gen 26:1-3)

Como a descendência de Isaque se multiplicara e durante este período a situação da seca se agravara trazendo fome e muitas dificuldades, Ora, os hebreus são povos semitas originários da Mesopotâmia que passou pela Babilônia e pela Síria, mas se estabeleceram e viveram no Oriente Médio cerca do segundo milênio a.C. e que mais tarde originou os semitas como os judeus e os árabes, mas posteriormente o termo hebreu foi associado somente ao povo judeu.
              A história da política hebraica é dividida em três fases:
Fase dos Patriarcas: onde por volta de 1750 a.C. os hebreus migraram para o Egito nas proximidades do Nilo devido a uma grande seca que levou à crise na produção alimentícia. Ao se fixar no Egito, os hebreus conseguiram prosperar, mas os faraós egípcios os perseguiram e os escravizaram.
Neste período José é vendido por seus irmãos por 20 moedas de prata a uma companhia de ismaelitas, que passava pelo local com destino ao Egito, a fim de negociar suas mercadorias (especiarias, bálsamos e mirra), onde também levaram José para o Egito.
Neste período os Hicsos assume o Egito eles eram reis pastores. Sabemos muitas particularidades a respeito deste soberano, mas não o seu nome. Ele reinou cerca do ano 1700 a.C. Durante este período os hebreus gozaram de uma certa tranqüilidade no Egito, pois este governante, promoveu o hebreu José a um lugar próximo do seu, José se torna governador, vindo a receber deste Faraó por suas atitudes e providencias divina, um favoritismo. Durante seu governo opressão não principiou na vida de José.
“Depois, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José.”  (Ex 1:8)


                                               Ahmés, (nebpehti-re)

Uma nova dinastia assume o poder, segundo a arqueologia trata-se do Faraó Ahmés, (nebpehti-re) – Reinou no período de 1550-1525 a.C. Em 1550 a.C. Ahmés derrotou os hicsos e fundou a 18ª dinastia, tendo ocupado a palestina até charuhen (palestina meridional). há também fontes históricas da época que referem vitórias de ahmés sobre os fenehu (fenícios). Ahmés também reconquistou a núbia (que se tinha tornado independente no terceiro período intermediário) até à primeira catarata. A referência bíblica encontra respaldo também na descoberta arqueológica de que o Rei Ahmose foi o monarca que expulsou os hicsos em 1570 a.C. Os Hicsos foram uma linhagem semítica de conquistadores asiáticos que assumiram o controle do país desde a 13ª dinastia. com a expulsão destes, Ahmose fundou a 18ª dinastia, da qual pertence hatshepsut. Foi ele quem mudou drasticamente o tratamento respeitoso então dispensado aos hebreus.




                                       Hebreus forçados e humilhados

 Essa alteração no comportamento dos egípcios confere com êx. 1:8-11, onde o novo faraó que não conhecera José estimulou a desconfiança do seu povo em relação a Israel, que passou a ser qualificado como invasor e uma ameaça à segurança nacional”. Dando uma seqüência de perseguições, opressões, humilhações que durou 430 anos, até que, já não agüentando a opressão os filhos de Israel clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão. (Ex. 2:23)
“E ouviu Deus o seu gemido e lembrou-se Deus do seu concerto com Abraão, com Isaque e com Jacó; e atentou Deus para os filhos de Israel e conheceu-os Deus.”
(Ex: 2:23b-24)
 A parti deste momento a história daquele povo estaria para tomar um novo rumo, Deus havia ouvido o choro daquele povo. Entrando assim, o plano da salvação.

“A um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” (Salmos 51:17)


                                          Deus chama Moisés

E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e tambem tenho visto a opressão com que os egipcios os oprimem.
Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel do Egito.
Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?


(Êxodo 3:9-11)



Entre o nascimento de Moisés e seu chamado, subiram ao poder alguns Faraós da qual não estarei comentando aqui, por não se tratar das dinastias egípcias, mas como Deus providenciou a retirada de seu povo do Egito. Em 1250 a.C. os hebreus saíram do Egito liderados por Moisés para voltar à Palestina. Segundo a Bíblia, foi na volta dos hebreus à Palestina que Moisés recebeu as tábuas contendo os dez mandamentos de Deus.
Moisés na sarça ardente, sua ida de volta para o Egito juntamente com seu irmão Aarão e todos os sinais que Deus operou através deles na casa do faraó, hoje milhares de anos depois, quando lemos estas passagens pensamos que compreendemos bem elas, mas nos esquecemos que o povo daquela época tinha um conceito de mundo muito diferente do nosso, tanto quanto relativo ao tamanho, quanto à forma como era representado este mundo. Para eles o conceito de universo que  possuíam e que podemos perceber é muito diferente do nosso conceito atual, isso se torna necessário para compreendermos melhor o significado dos milagres e das pragas que Deus operou no meio deles.
Agora, já podemos falar desta batalha tanto espiritual como real era momentos de confrontos de um lado El Shaddai (Deus todo Poderoso) e Seu servo fiel Moisés e do outro os deuses do panteão egípcio e seus sacerdotes. Deus sabe tudo o que acontece e também como reagiremos a cada determinada situação, eu creio que também foi assim com egípcios, pois cada praga daquela que ele enviou a terra do Egito tinha um significado muito forte para os egípcios, para eles o efeito devastador, pois, estava em jogo o poder dos seus deuses. Portanto, devemos ter conhecimento e aprofundar na simbologia bíblica, para poder interpretar corretamente os textos bíblicos.
Veja alguns dos deuses que foram confrontados por Moisés, afim de que seu povo obtivesse a autorização para sair do Egito.
Eles costumavam nomear cada um de seus deuses conforme o que eles acreditavam, abraçando o céu acreditavam ter a deusa céu chamada Nut,
Assim podemos compreender um pouco o modo como os egípcios viam o universo criado por seus deuses e que cada deus daquele representava uma parte do mundo, portanto tínhamos o deus céu representado pelo céu.


                                              deusa Nut (Céu)

 
O deus ar representado pelo ar, 


                                                     deus Shu (Ar)

O deus terra representado pela terra, 


                                                 deus Geb (Terra)
 
O deus Nilo, representado pelo rio Nilo



                                                 deus hapi (do Nilo)

Portanto, teologicamente podemos dizer que era um conceito panteísta. Agora, observando estes fatos é possível entender cada milagre e praga que Deus realizou naquele meio, era algo para, mexer não só com o trabalho escravo que eles exploravam dos israelitas, mas também confrontava diretamente suas crenças e como ainda acontece até hoje as pessoas suportam que você faça e fale muitas coisas para elas desde que você não mexa com suas crenças e foi justamente isso que Deus fez com os egípcios os feriu eles onde eles mais se orgulhavam, vejamos.


AS PRAGAS


                                        Diante do Faráo Amenotep II

Estas terríveis pragas tiveram por fim levar Faraó (Faraó, era o título dado ao monarca do Egito ) a reconhecer e a confessar que o Deus dos hebreus era supremo, estando o seu poder acima da nação mais poderosa que era então o Egito (Ex 9.16; 1Sm 4.8) cujos habitantes deveriam ser julgados por sua crueldade e grosseira idolatria.
Porém, poucos conhecem um importante aspecto dos planos de Deus para aquele povo e para os nossos dias. Além da principal finalidade, relatada na Bíblia, que é libertação do povo de Israel, cativo do Faraó, as 10 pragas tiveram grande importância sobre os habitantes do Egito. Deus estava desafiando os deuses egípcios. E como se deu isso? A resposta é simples. Imagine: Por que Rãs, Gafanhotos, Águas em Sangue, Chuva de Pedras…? O certo é que Deus queria falar algo mais. O Deus de Israel estava se revelando ao Seu povo e ao Império Egípcio. Cada praga era direcionada a divindades, conforme a credibilidade do povo em confiar nesses “falsos senhores”.
Vejamos agora a seqüência das pragas e os deuses atingidos.
Como Deus já havia mandado Moisés e Aarão uma vez a faraó e ele não tinha atentado para o recado que eles haviam lhe entregado, pelo contrario haviam aumentado o trabalho do povo e isso estava causando muitos problemas.
Novamente Deus os envia a presença do Faraó para dizer-lhe para deixar partir seu povo e como já era de se esperar nada acontece no coração dele e ali a partir daquele instante o Senhor Deus através das vidas de Moisés e Arão começa mostrar todo o seu poder.

                                                  O primeiro sinal
 
Este foi o cartão de visitas apresentados por Moisés e Arão, sendo o primeiro sinal que eles fizeram na frente do faraó foi lançar ao chão a vara que Aarão carregava e ela se tornou em uma serpente na frente de todos, a palavra diz que no mesmo instante vieram os magos do faraó e fizeram o mesmo, mas o que eles não esperavam é que a vara de Aarão que agora era serpente engoliu as serpentes dos magos egípcios.

Com este gesto Deus estava mostrando que seu poder é maior que qualquer poder, feitiçaria que possa existir, imagine o tamanho do ódio que o faraó e os egípcios sentiram ao ver que eram impotentes diante daquela situação, a época eles eram uma grande nação que dominava tudo e ser afrontados assim dentro do próprio palácio era demais para eles.

1) Água em sangue (Êx. 7:14-24) 


 A primeira praga, a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue, causou desonra ao deus-Nilo, Hápi. A morte dos peixes no Nilo foi também um golpe contra a religião do Egito, pois certas espécies de peixes eram realmente veneradas e até mesmo mumificadas. (Êx 7:19-21). Como o coração do faraó continuava endurecido e de maneira alguma ele pretendia abrir mão do trabalho escravo que o povo israelita representava, pois quando saíram pelas contagens bíblicas eram mais de 700.000 homens fora mulheres e crianças, ao todo deveriam ser mais de 2.000.000 de pessoas, humanamente quem estaria disposto a abrir mão disto tudo, creio que nenhum governante e não somente daquela época, pois hoje vemos guerras começarem por muito menos que isso.

               Então no dia seguinte quando o faraó saiu às águas novamente Deus enviou Moisés a Aarão a ele para pedir que ele libertasse seu povo, como para eles o rio Nilo era um deus o momento de ir as águas deveria ser cheio de rituais assim como vemos na índia atualmente e quando ele esta ali chegam Moisés e Arão e novamente ouvem sua recusa então vem à primeira praga e a bíblia nos diz que toda a água do seu rio deus se torna sangue, os peixes que havia ali morreram e o seu rio deus começa a feder.
Novamente Deus mostra o seu poder diante dos egípcios matando o rio deus, porque o cheiro que vinha do rio era de morte e podridão.


2) Rãs (Êx. 8:1-15) 


 A rã, tida como símbolo da fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição, era considerada sagrada para a deusa-rã, Heqt. Assim, a praga das rãs trouxe desonra a esta deusa. (Êx 8:5-14). Agora como o faraó continuava com o coração endurecido se recusando a deixar ir o povo hebreu os deuses do Egito sofreram mais uma humilhação.
As rãs que para o povo Egito eram sinal de fertilidade brotaram das águas por todas as partes e entraram nas casas, indo parar na comida, nas camas e em todos os locais tornando a vida de todos ali uns transtornos terrível e como eles consideravam a rã uma deusa também imagina o cuidado para que nenhuma fosse morta.
Novamente aqui Deus da provas que aquilo que eles acreditavam que era sua proteção não lhes servia para nada apenas os incomodava e nada mais, um fato curioso aqui nesta praga é que eles estavam tão apavorados e sem entender o que estava acontecendo que quando ele concorda em deixar o povo ir e então Moisés lhe pergunta quando é que ele queria se ver livre das rãs ele responde amanhã, meus amigos para alguém que está com a casa lotada de rãs dizer amanhã não é quantas pessoas que estão sofrendo agarradas a falsos deuses e ficam deixando para amanhã para se livrar deles.

3) Piolhos – (Êx. 8:16-19) 


 A terceira praga resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando se viram incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio de suas artes secretas. (Êx 8:16-19) Atribuía-se ao deus Tot a invenção da magia ou das artes secretas, mas nem mesmo este deus pôde ajudar os sacerdotes-magos a imitar a terceira praga.
Como o faraó ficou apenas na promessa de deixar o povo ir então veio sobre a terra do Egito a terceira praga que foram os piolhos, quando a vara de Aarão tocou o chão então os piolhos começaram a subir e outra vez podemos ver o poder de Deus e ele mostrando seu poder sobre os falsos deuses egípcios, pois como mencionei no inicio a terra também era um deus para eles e agora do pó da terra como nos diz bíblia brotam os piolhos para lhe causar aflição física e sofrimento.
Estes gestos nos mostram que como toda a terra pertence a Deus ele pode usar qualquer coisa ou animal da natureza para cumprir seus propósitos. Como fica cada vez mais claro um falso deus somente traz sofrimento e angustia e nenhum beneficio.

4) Moscas (Êx. 8:20-32)



A linha de demarcação entre os egípcios e os adoradores do verdadeiro Deus veio a ficar nitidamente traçada da quarta praga em diante. Enquanto enxames de moscões invadiam os lares dos egípcios, os israelitas na terra de Gósen não foram atingidos pela praga (Êx 8:23,24). Deus algum pôde impedi-la, nem mesmo Ptah, “criador do universo”, ou Tot, senhor da magia.
Mas como o coração de faraó não se modificava vieram os enxames de moscas ou como alguns estudiosos acreditam se tratar de vespas, o que é interessante aqui é que novamente deveria ser um outro animal ou inseto ligado à crença dos egípcios, que por causa daquilo que criam não podiam exterminá-las e por isso pediram ajuda a Moisés, Deus realmente queria mostrar de todas as formas para aquele que toda a terra pertence a Ele, como a própria palavra diz Ele estava fazendo juízo sobre as divindades egípcias. Imagine como o povo egípcio deveria estar se sentindo, pois de repente de uma hora para outra aquilo que haviam crido durante gerações inteiras é humilhado e se torna como nada, e nas mãos de Deus os falsos deuses realmente não são nada.

5) Peste sobre bois e vacas (Êx. 9:1-7) 


A praga seguinte, a pestilência no gado, humilhou deidades tais como: Seráfis (Ápis) – deus sagrado de Mênfis do gado, a deusa-vaca, Hator e a deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua barriga. Todo gado do Egito morreu, mas nenhum morreu de Israel. (Êx. 9:4 e 7). Como o arrependimento do faraó era apenas superficial, que desejava um monte de transigências por parte do povo de Israel e logo Moisés saiu de sua presença tudo isso se mostrou falso e ele voltou atrás no que havia concedido ao povo.
Deus novamente lhes manda mais um juízo, ou seja, mais uma praga e com o mesmo caráter das outras e atingiu o gado dos egípcios matando-os todos os que estavam no campo. Um fato curioso aqui nesta praga é que os judeus que tinham seus gado e que não os deixaram no campo e o recolheram para locais cobertos puderam salvá-los, ao contrario aqueles que não levaram a palavra de Deus a sério e deixaram seus gados soltos normalmente pelo campo tiveram uma surpresa desagradável, pois seu gado foi morto junto com o dos egípcios, isso nos mostra claramente que pessoas não comprometidas com Deus acabam saindo debaixo de sua proteção.
Imagine a reação dos israelitas quando viram que alguns egípcios haviam levado a sério à palavra de Deus e recolhido seus gados do campo encontraram eles vivos o que não aconteceu com os hebreus negligente que deixou seu gado solto pelo campo chegou ao pasto e viram todos eles mortos.Isso é um grande alerta para aqueles que pensam que podem levar as coisas de Deus de qualquer forma sem compromisso, isso nunca pode acontecer com um servo de Deus, quando falamos de José do Egito falamos sobre isso de dar sempre o melhor de nós.

6) Feridas ou úlceras sobre os egípcios (Êx. 9:8-12)


Deus nesta praga zombou a deusa e rainha do céu do Egito, Neite. Moisés jogou o pó para o céu que deu um tumor ulceroso na pele do povo que doeu demais. Os magos também pegaram a doença e não puderam adorar a sua deusa e rainha religiosa. Israel novamente foi poupado dessa praga. (Êx. 9:11).
Agora Deus manda Moisés jogar cinza pra cima na frente dos magos do faraó e esta cinza se transformou em sarnas que causavam ulceras em todo o corpo dos egípcios, e a palavra nos diz que os magos do faraó nem conseguiam ficar na frente de Moisés tamanha era coceira que aquilo lhes causava.
 Mais uma vez vemos, Deus dando demonstração publica que a pretensa magia dos egípcios em nada lhes servia diante o poder de Deus, pois se os magos não podiam se proteger a si mesmos que dirá fazer algo pela terra do Egito. Uma lição muito forte também para nossas vidas, Deus escancara aquilo que vem dele e o que é falso, onde há espaço para deus habitar logo ficam claros os falsos deuses e eles são humilhados.
Como era de se esperar faraó não mudou sua atitude e não permitiu que o povo saísse de sua presença para ir sacrificar.
Toda aquela magia de que se orgulhavam ali diante do poder do Deus altíssimo era como nada, hoje também deve ser assim, quer saber se algo provém de Deus coloque diante do Senhor em oração e logo lhe virá a resposta.

7) Chuva de pedras (Êx. 9:13-35) 


A forte saraivada envergonhou os deuses considerados como tendo controle sobre os elementos naturais; por exemplo, Íris – deus da água e Osiris – deus de fogo.
Até a sexta praga se observarmos com calma veremos que elas tinham o sentido de humilhar os falsos deuses egípcios e servir como um alerta para produzir arrependimento no coração de faraó, mas como pudemos perceber isso não ocorreu então a partir da sétima praga Deus começa executar seu juízo como forma de destruição mesmo.
Esta praga que sobreveio sobre a terra do Egito foi terrível, pois como bem sabemos saraiva se referem às pedras e pelo que pudemos entender pela palavra era uma mistura de pedras (que a bíblia não revela o tipo) e fogo também, e era tão terrível que todo ser vivo que estivesse no campo morreria, e a terra do Egito sofreu muitíssimo e ao final ainda vemos o relato de que o faraó se corrompeu ainda mais e pecou ainda mais.
Isso nos mostra claramente que quando se esta no erro e se rejeita aceitar o poder de Deus a pessoa se afunda cada vez mais em seus pecados.
Naquele momento o faraó não abria seu coração porque estava sendo usado para demonstrar o poder de Deus para todo o mundo, pois para os egípcios ver toda sua nação destruída e humilhada e não possuir forças para reagir era um derrota terrível
.

8) Gafanhotos (Êx. 10:1-20) 


A praga dos gafanhotos significava uma derrota dos deuses que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita. Deus encheu o ar de gafanhotos. Os deuses egípcios (Xu – deus do ar e Sebeque – deus-inseto) não puderam fazer nada para não deixar acontecer. (Êx 10:12-15).
Como vimos anteriormente à saraiva devastou grandemente a terra do Egito e agora para acabar com o resto do que havia sobrado vemos que os gafanhotos vieram trazidos por um forte vento e cobriram toda a terra do Egito, quem já viu uma nuvem de gafanhotos sabe o perigo que isso representa, depois que eles vão embora é possível ver a terra limpa, não sobra absolutamente nada, eles devoram tudo. Naquela situação a terra já estava muito prejudicada e depois com esta praga não sobrou nada de comida nos campos, apenas nos celeiros, alias celeiros estes que foram construídos por José aquele sonhador do Senhor, novamente a terra viveria na dependência de Deus. Agora alem de estarem humilhados também sua produção de alimentos estava toda devastada, mas este ainda não seria o castigo maior que sobreviria sobre aquela terra, vejamos mais adiante.

9) Escuridão total (Êx. 10:21-23)


Com esta praga Deus derrubou o deus principal do Egito, Rá, o deus-sol. A palavra Faraó significa sol, ele era um deus. Egito ficou nas trevas (sem ver nadinha) durante 3 dias, mas Israel ficou na luz. (Êx. 10:23). Depois disso tudo, vem à praga das trevas onde a bíblia nos mostra que houve uma escuridão total de três dias, e ela era tão espessa que se podia senti-la. Nesta praga tem novamente um agravante muito sério, pois como sabemos o sol era um Deus para os egípcios, e alias era um dos mais cultuados, portanto estas trevas tremendas para eles significavam a derrota do deus sol para as trevas, o que eles viam era essas trevas enviadas por Deus engolindo o deus sol deles, mais uma vez vêem o Senhor julgando os falsos deuses egípcios.
A palavra se cumpre aos poucos, mas totalmente e quanto mais o tempo vai passando mais o Senhor Deus vai preparando a saída de seu povo escolhido da terra do Egito, povo este que havia se mudado para aquela terra convidado pelo faraó que conviveu com José, mas como o tempo passou e eles haviam se multiplicado muito os faraós com medo de uma revolta os transformou todos em escravos, o que ele não sabia é que Deus era com eles e ouviu o seu clamor e agora estava julgando a terra do Egito por isso. E Deus julgou tudo e demonstrou de varias formas que os falsos deuses egípcios não tinham serventia alguma.

10) Morte de todos os primogênitos (Êx. 11-12)


inclusive entre os animais dos egípcios – A morte dos primogênitos resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas egípcios. (Êx 12:12) Os governantes do Egito realmente chamavam a si mesmos de deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá. Depois disto todos souberam que Deus era o Senhor e Seu nome ficou anunciado em toda a terra. Deus destruiu todo deus falso do Egito. Na morte do primogênito Deus mostrou que Ele tem na Sua mão o poder de morte e de vida.
O Faraó tinha pretensão de ser adorado, de ser uma divindade. O primogênito era, em potencial um faraó, pois era o herdeiro do trono. Deus demonstrou a falsa deidade de Faraó e seu filho. Esta a mais devastadora de todas elas, pois era para realmente ficar gravado nos anais da história o que Deus fez para livrar seu povo de todo aquele tempo de escravidão em terra estrangeira, e como podemos perceber apesar de já terem se passados muitos séculos, ainda esta história é lembrada com detalhes riquíssimos. Relacionada a esta praga que podemos considerar como um juízo de Deus sobre o faraó e toda terra do Egito.
Durante este ultimo acontecimento podemos perceber 3 coisas que ficaria na lembrança:
1º- Deus alerta o que pretende fazer através de seu servo fiel Moisés.
2º - O Senhor Deus institui a páscoa para o povo israelita que é o que chamam de pessah ou passagem, pois esta seria a noite que o anjo do Senhor iria passar sobre toda a terra do Egito, a exterminar todo primogênito do homem e de animais das casas onde não houvesse o sangue aspergido sobre os umbrais das portas.
3º- Quando chegou à noite predita, o anjo do Senhor veio. E a palavra nos diz que não havia uma casa dos egípcios onde não houvesse mortos e assim foi uma grande lamentação, morreram os filhos deles inclusive o filho do faraó e também todos os animais primogênitos inclusive aqueles que eles consideravam sagrados como deuses. Se antes Deus havia humilhado os deuses agora seu anjo exterminou muitos deles em uma única noite.







Com este fato o faraó permitiu que o povo saísse e a bíblia nos diz que ao saírem eles despojaram os egípcios, pois tudo o que pediam a eles lhes era dado, tamanho era o temor que aquele sinal de Deus havia causado sobre a terra.
Muitas vezes alguns incrédulos duvidam do poder de Deus, mas quando vêem ele em ação ficam atônitos atemorizados totalmente sem reação a prova disso é que assim que aconteceu o fato o faraó logo disse que era para aquele povo sair urgentemente de sua terra, mas logo que passou aqueles estagio inicial e mandou seu exercito ir atrás deles e trazê-los de volta.
O que ele ainda não havia entendido é que quem estava tirando aquele povo dali não eram Moisés e Arão, mas sim a mão poderosa de Deus. E daí em diante como sabemos Deus levou seu povo a caminho da terra prometida.

Por Rosemberg Borges

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal
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