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domingo, 22 de março de 2015

CRONOLOGIA DO PAGANISMO CATÓLICO E PROTESTANTE



CRONOLOGIA DO PAGANISMO CATÓLICO E PROTESTANTE





É bem verdade que ainda existem milhões de católicos que nunca ouviram falar da cronologia do paganismo católico romano. Mas…Nunca vi até hoje um esquema cronológico do paganismo protestante, tão lamentável e laodiceiano como o católico.
Ambos…Mãe e filhas tiveram uma história de amor e ódio, e agora no final se unem para o ecumenismo.

Segue:

SÉCULO

ANO

CRONOLOGIA DO PAGANISMO CATÓLICO E PROTESTANTE

I-II
       33-196    
  
Nesse período da História, não existia nem a ‘Igreja Católica’ nem a ‘Igreja Protestante’. Existia a Igreja do Messias, a Noiva do Cordeiro, uma Igreja perseguida e verdadeira. Pedro e Paulo foram os grandes nomes da pregação do evangelho neste período. Pregavam de graça e sem poder eclesiástico (1ª Pe 5).
II
  197

Ainda não existia ‘ICAR’, mas a Igreja tinha presbíteros. Um deles, o Zeferino, de Roma, começa com um movimento herético contra a divindade de Cristo.

III

217

Calixto, outro presbítero da Igreja em Roma, lidera a propaganda herética contra a divindade de Cristo.

III

238, 270 e 274

Antônio, considerado depois um santo, dá origem a vida monástica no Egito. O REINADO DE ALEXANDRE SEVERO: o reinado pacífico de Alexandre Severo fora motivo de maior mal para a causa cristã do que todas as perseguições juntas. No seu tempo, a igreja, por falta de zelo, começou a sentir-se cansada de estar em santa separação do mundo, e os ‘bispos’ cristãos, ensoberbecidos pelo seu crescente poder e importância, aceitavam colocações na corte, e começa­ram a acumular riquezas colossais. Já haviam aparecido em diferentes partes do império alguns templos para o mais ostentoso desenvolvimento da nova religião, e as pa­lavras do Espírito Santo “O Altíssimo não habita em templos feitos pela mão do homem” pareciam estar em gran­de perigo de serem esquecidas. A bela simplicidade da Igreja primitiva estava rapidamente desaparecendo, sendo prejudicialmente substituída pela mão do homem que em tudo se intromete. Paulo, como hábil mestre de obras, pu­sera o fundamento, mas outros construíram sobre ele edifí­cios que não prestavam para nada; e o ouro, a prata e as pedras misturaram-se com a madeira, o feno e a palha de uma organização sem vida (Veja-se 1 Co 3). Foi então que os cristãos começaram a concordar com as filosofias da Grécia e de Roma, e encontraram estímulos para a sua fé declinante no misticismo ousado do Egito e da Arábia: e, portanto, ninguém se deve admirar de que, quando uma nova perseguição rebentou, muitos dos cren­tes verdadeiros desanimaram e manifestaram receios de que Deus os estava tratando conforme os seus pecados. Impelidos por estes receios, e esquecendo a suficiência que se pode encontrar em Cristo, alguns deles negaram a fé ou se tornaram culpados de dissimulação, para assim evi­tar maior perseguição.

IV

304

Aqui começa a ‘Santa Igreja Católica Romana’ com o imperador Constantino. Note bem, apenas 3 séculos depois. Os presbíteros ganham o título de bispos, ganham salário do governo, construção dos templos cristãos e o início dos papas (Mateus 23:8 ao 13 – refutação).




IV

310

Com bispos muito bem pagos por Roma, inicia-se a reza pelos mortos.

IV

320

Os bispos trazem dos cultos politeístas romanos o uso das velas nas ‘igrejas’ pela primeira vez. Aqui começa a usar-se a expressão: “ir à igreja”.

IV

325

Constantino celebra o primeiro concílio das igrejas. Agora ele dá poderes aos bispos dentro da política romana, e bons salários. Cria-se ‘a doutrina’ da ‘Santíssima Trindade’, para amenizar a conversão dos pagãos romanos que adoravam uma trindade composta por: Marte, Apolo e Júpiter. Mais tarde a Septuginta e a Vulgata vão adulterar a bíblia em 1º Jo 5:7 e 8 e Mateus 28:19, acrescendo a expressão trinitária para apoiar o dogma da Trindade.

IV

370

Ao invés de reuniões, a palavra ‘Culto’ começa ser usada, e pior do que isso, ‘culto dos santos’, professado por Basílio de Cesareia e Gregório de Nanzianzo.

V

313, 337 e 381

A igreja recebe o nome de “católica” que significa universal. Em 313, na visão de dominar o mundo com uma só religião, Constantino cria a ICAR, ‘legaliza’ o Cristianismo e morre em 337. Em 381 a ICAR ganha ainda mais força política, fruto do trabalho de Constantino, e passa a ser de fato conhecida como Católica.

IV

394

Agora, os bispos, vão mais além, trocam ‘culto’ por ‘missa’.

IV

400

Os bispos já alienados por Constantino continuam a paganização, agora com a reza pelos mortos, que torna-se artigo de fé, e é introduzido o sinal da cruz feito no ar.

V

416

Os bispos com títulos eclesiásticos e salários, já funcionários de Roma, começam a batizar crianças recém-nascidas.

V

431

Numa tentativa de se aproximar dos povos pagãos, Maria é proclamada “a mãe de Deus”. Também, tem início o culto à Maria, mãe de Jesus. Herdando isso de Ártemis, Diana, Ísis e Osíris, Nimrode e Semíramis com Tamuz nos braços etc.



VI

593

Criado o ensino sobre o purgatório para amenizar a pregação sobre a punição de Deus com o inferno. Uma tentativa inteligente de conquistar mais fiéis do paganismo para o cristianismo constantínico.

VI

600

Os bispos com medo da perda do poder, pois o conhecimento da Escritura leva a liberdade, determinam o latim como língua oficial nas celebrações litúrgicas.

VII

609

Para mais controle sobre o povo católico, inicia-se o histórico do papado.

VIII

758 e 785

A confissão auricular é introduzida na ‘igreja’ por religiosos do Oriente. O dízimo foi decretado como imposto por Carlos Magno em 785 d.C. Fonte: Livro “Dicíonário Internacional do Novo Testamento” das páginas 595-601.
VIII

789

Paganizando para valer e atrair de vez fiéis de religiões politeístas, inicia-se o culto às imagens e as relíquias.

IX

819

Pela primeira vez, a festa da assunção de Maria é observada



IX

830

Para atrair o povo as missas, os bispos trazem uma ação pagã eficaz: uso de ramos e água benta.

IX

880

Canonização dos ‘santos’
X

998

Estabelecimento do dia de finados.

X

998

Observada a quaresma.

X

1000

Cânon da missa

XI

1074

Proíbe-se o casamento para os bispos da ‘ICAR’.

XI

1075

Os bispos católicos casados devem divorciar-se, compulsoriamente, cada um de sua esposa.

XI

1095

Os bispos, em meio a divisão da ‘Igreja Ortodoxa’ iniciam os trabalhos cristãos com indulgências.

XI

1100

Introduz-se na ‘ICAR’ o pagamento da missa e o culto aos anjos.



XII

1115

A confissão é feito fórmula e artigo de fé. Agora é obrigado confessar a fé para salvação. O que era simples e espontâneo no evangelho, torna-se uma forma de compulsoriedade e alienação religiosa.

XII

1125

Entre os cônegos de Lião, aparecem as primeiras ideias da imaculada conceição de Maria.

XII

1160

Estabelecidos os sete sacramentos.

XII

1186

O Concílio de Verona estabelece a “santa inquisição”.

XII

1190

Se as indulgências criadas já eram efeitos da paganização católica, imagina então a venda de indulgências. Venda de pedaços que diziam ser da cruz de Cristo, terreno no céu, lojas com artigos católicos etc.

XII

1200

Uso do rosário, por Domingos, o chefe da inquisição.

XIII

1215

Até aqui, a Ceia Ágape era uma refeição, onde a ênfase éra o partir do pão, isto é, comungar entre irmãos. A partir daqui, a ‘ICAR’ consegue a ‘maravilha’ de criar o dogma da transubstanciação. Desde então, usa-se o termo herético: ‘Santa Ceia’.

XIII

1220

Para paganizar a Ceia ainda mais, que era uma refeição simples da Igreja e do Evangelho da Graça, agora, cria-se a adoração à hóstia. Transformam a Refeição de Amor em ritual religioso e paganizado.




XIII

1226

Introduz-se a elevação da hóstia. Dando cada vez mais substância e consubstância a Ceia ritualística religiosa.

XIII

1229

Com as primeiras divisões cristãs mais graves, proíbe-se aos leigos a leitura da Bíblia. Cria-se dois grupos: leigos e clérigos. 

XIII

1264

Os bispos católicos querem atrair o povo, e agora o alvo é: festas! Começando pela ‘Festa do sagrado coração’

XIV

1303

A ‘igreja católica apostólica romana’ é proclamada como sendo a única verdadeira, e somente nela o homem pode encontrar a salvação

XIV

1311

A paganização continua… Agora: Procissão do santíssimo sacramento e a oração da Ave-Maria

XV (A partir daqui se mesclam, mãe católica e filhas protestantes)

1407 e 1417

Em 1407 na Alemanha, Christian Rosenkreuz fundou a Ordem Rosa Cruz.Observe-se que “Christian Rosenkreuz” seria apenas um nome simbólico: Christian, de Cristo ou Christos ou Khrestos; Rosen ou Rosa, e Kreuz ou Cruz. O mesmo símbolo adotado em seguida por Lutero. Enquanto isso no catolicismo: A ‘Santa-Ceia’ pagã chega ao seu ‘declínio total’ com a: definição da comunhão com um só elemento, a hóstia. O uso do cálice fica restrito ao bispo católico.

XV

1439

Os maçons ganham força junto da Ordem Rosa Cruz. Os guardiões templários e os novos guardiões templários tem uma guerra nos bastidores com a ‘ICAR’. Enquanto isso, os sete sacramentos e o dogma do purgatório são transformados em artigo de fé
XVI

1517 e 1546

Sofrendo com a Reforma Protestante, a ‘ICAR’ para outorgar mais poderes ao clero romano, é conferida à Tradição autoridade igual a da Bíblia. Lutero que odiava judeus, e também foi casado. Possivelmente acreditava no santo graal e que Jesus era casado. Teve uma filha chamada Magdalena. Morreu católico e não teve um bom testemunho. Matou muitos católicos. História que poucos protestantes sabem ou querem saber. Possivelmente Lutero era Ordem Rosa Cruz e tinha as mesmas visões gnósticas. Foi usado por Deus para vaticinar 95 teses contra a ICAR, mas a reforma pintou a parede, trocou um quadro, e manteve a estrutura pagã romana. Para se ter uma ideia o título proibido em Mateus 23:8 ao 13 permaneceu: havia padre católico e padre protestante.

XVI

1532 e 1562

Surge Calvino e John Knox. Nesta época já existia um forte crescimento dos luteranos, e os anabatistas, que pregavam de forma radical. Em 1535 é publicada a primeira bíblia traduzida por um protestante, em francês. Permanecendo, claro, as adulterações católicas. Surgem as primeiras divisões no protestantismo: Lutero não concordou com o “estilo” de reforma de João Calvino. Lutero queria reformar dentro, tantao que morreu católico. Já Calvino acreditava que era necessário sair da ‘ICAR’. Fontes dizem que João Calvino era maçom. Voltando ao velho testamento e costurando o véu cada vez mais (2ª Co 3), declara-se que a missa é oferta propiciatória e confirma-se o culto aos santos.

XVI

1534, 1545, 1563 e 1573

Em 1534, inagura-se mais uma denominação protestante oriunda da briga pelo poder. Na Inglaterra a ‘ICAR’ dividiu-se por iniciativa do rei Henrique VIII. Antes tinha queimado todos os livros de Lutero, mas, ora vejam só, por conta do conflito havido com o Papa Clemente VII, relacionado com o pedido de anulação de seu casamento, resolveu romper com Roma, resultando na criação da ‘Igreja Anglicana’. Hoje reconcilidada com o Vaticano, como mãe e filha. Dez anos mais tarde, preocupados com o crescimento do Calvinismo e Luteranismo, a ‘ICAR’ convocou o Concílio de Trento (1545-1563) para uma contra-reforma, ou Reforma Católica, onde os jesuítas foram chamados para esta guerra. Vide a Irlanda no Norte contra a Irlanda do Sul. Já em 1573, é estabelecida a canonicidade dos livros apócrifos, ou seja, a ‘Igreja Católica’ que adulterou a Bíblia em mais de 52 mil lugares, agora decide quais livros podem ser canônicos ou não.

XIX

1608, 1707, 1736 e 1854

Mais uma denominação surge: ‘Igreja Batista’. O grupo vem de dissidentes ingleses no século XVII, mais precisamente em 1608. John Smyth discordava da política e de alguns pontos da doutrina da ‘Igreja Anglicana’. Ele se aproximou de uma outra ramificação religiosa, os menonitas. A divisão se deu por conta da necessidade de batizar os irmãos por imersão. Cem anos depois, James Anderson, bispo da ‘Igreja Presbiteriana’ na Escócia em 1707, é sobretudo conhecido pela sua associação com a maçonaria, criando inclusive a Constituição da mesma, usada até hoje. A Presbiteriana oriunda do Calvinismo cresce na Inglaterra, e influencia a fundação de outra denominação, a Metodista, em 1736. Mais tarde, na ‘ICAR’, em 1854, a definição do dogma da imaculada conceição de Maria é efetivada.

XIX

1840 e 1864

Não obstante tantas denominações protestantes, mais uma eclode para proselitizar os fiéis: a Adventista. Um movimento religioso iniciado com Guilhereme Miller e apoiado pela ‘profetiza Ellen White’. O Velho Testamento agora vem com força, voltando-se a guarda do sábado, ministério levítico e observação da Toráh em plena graça do Evangelho. Enquanto isso na ‘ICAR’ vem a: Declaração da autoridade temporal do papa.

XIX

1870, 1906, 1911 e 1912

Para encerrar de vez com ciclo da deterioração e paganização católica eis que surge a: Declaração da infalibilidade papal. Já no protestantismo, nasce a mais avassaladora divisão: o pentecostalismo. Em 1906 na Rua Azuza, ex presbiterianos, ex batistas, ex metodistas tradicionais, recebem dons espirituais e começam um movimento que vai mudar a história da ‘Igreja Protestante’. Claro que, dali, surgem já 3 denominações divididas: A ‘Igreja de Deus em Cristo’, a ‘Missão de fé Apostólica’ (que depois torna-se ‘Assembléia de Deus’) e a ‘Igreja do Nazareno’. Na verdade o pentecostalismo já havia iniciado em 1800 na Inglaterra, veio somente em 1906 para os EUA. Por fim houve mais uma dissidência entre Daniel Berg, Gunnar Vingren e Louis Francescon, formando em 1911 e 1912 a Assembléia de Deus e a Congregação Cristã no Brasil (CCB) que a partir dali se tornariam grande inimigas pelo poder protestante. Até hoje uma julga a outra, e ambas praticam o proselitismo. Louis Francescon foi doutrinado por um professor de teologia americano e maçom da Presbiteriana. Daniel Berg e Gunnar Vingren, ao que tudo indica, foram homens de Deus, mas expulsos do Brasil pela CGADB e CPAD, quem é espiritual, entenda. Vale lembrar que o movimento pentecostal foi perseguido pelos próprios irmãos protestantes tradicionais. A IEAD forma a Harpa Cristã, e a CCB o seu hinário. Ambos hoje estufam o peito para falar de sua musicalidade, porém as melodias são em sua maioria copiadas de musicas ‘mundanas’ como dizem os próprios pentecostais. Mas, sem dúvida, a música sacra edifica, só não entendo o onde ficou a insipiração dos pentecostais para ter que plagiar musicas de maçons, hinos nacionais, músicas militares etc.

XX

1922, 1950, 1962, 1977, 1990 e 2014

As ramificações vão acelerar. O sectarismo protestante é lamentável. A começar por Aimee, uma evangelista que funda mais uma denominação, a ‘Igreja do Evangelho Quadrangular’. Na ‘ICAR’, em 1950 a assunção de Maria é transformada em artigo de fé. Em 1962, o ‘Missionário David Miranda’ inova em uma denominação com ênfase em curas, exorcismo e revelações: a ‘Igreja Pentecostal Deus é Amor’. Traz para o Brasil junto com a ‘IEQ’ um pouquinho da teologia da prosperidade. A Quadrangular, antiga ‘Cruzada’, vai se dividir em pedaços enormes: Fonte da Vida, Templos das Águias etc. A ‘Deus é Amor’ se divide dentro da própria família, e com os fundadores principais como Ademar Alves Lacerda em Curitiba. Depois vem Alexandre da Rosa, e por último eram mais de 12 divisões. David Miranda perdeu muito poder e por último estava ameaçando que quem saísse da ‘IPDA’ iria morrer. Na década de 50 nos EUA, os homens de negócio do evangelho, começam se reunir como num Rotary ou Lions Club, grande parte deles do protestantismo americano ligado a maçonaria. Willian Branham do Tabernáculo da fé é patrocinado por eles em todo seu ministério. Hoje o Tabernáculo Branham é dividido em mais de 20 partes. Em Curitiba a briga é horrível. Isso que não temos espaço para falar do crescimento dos mórmons, a liderança em sua maioria maçons, e as Testemunhas de Jeová. Embora não sejam protestantes vão fazer parte do nicho religioso de divisões e guerras. Poderíamos abordar a denominação ‘O Brasil para Cristo’, também dissidente de outra pentecostal, Voz da Verdade, ou as Comunidades Cristãs que já se dividiram em centenas de partes. Na década de 70 vão surgiu os neo-pentecostais: Igreja da Graça de Deus, Igreja Univesal do Reino de Deus, Igreja Mundial, Igreja Renascer… Todas divisões cada vez maiores com compra de mídia, teologia da prosperidade e etc. Surgem os movimentos do ‘cair pelo espírito’, regressão, hipnose, G12, células, e agora, há menos de 5 anos, surge a denominação Templária, um verdadeiro mix de tudo que há de sincretismo religioso. Não deu tempo de falar dos padres Fábio de Melo, Marcelo Rossi, copiando músicas gospel para atrair fiéis e não perder poder, uma verdadeira contra-reforma pentecostal com ajuda dos carismáticos. Até que, saem do sistema religioso mais de 6 milhões de evangélicos. Cresce cada vez mais movimentos como: Eu quero UMA Igreja Orgânica, Caminho da Graça, Igreja Orgânica, Igreja em Casa, Reuniões Domésticas, Igreja no Lar, e grupos dessistematizados e desnominados. Sem dízimos, sem ofertas, sem hierarquia, sem clero, imperfeitas, mas procurando viver o evangelho da Graça, de graça. Agora, separei para vocês abaixo um esquema protestante fazendo um paralelo com o católico supra-citado. 

SÉCULO

ANO

CRONOLOGIA EXCLUSIVA DO PAGANISMO PROTESTANTE

XV

1517      

Unindo-se a sociedades secretas, o protestantismo nasce com fúria contra o catolicismo. A reforma da casa manteve toda estrutura: dízimos, ofertas, templocentrismo e clero.

XVI

1534

Lutero briga com Calvino. Lutero era contra judeus, contra o livro de Tiago e contra o livro de Apocalipse.

XVI

1540 e 1590 em diante

Arminianistas x Calvinistas. Predestinação x Eleição. Esquece-se do evangelho essencial e volta-se para assuntos secundários (1ª Co 13:12 e Romanos 12:3)

XVII

1600

O termo Santa Ceia é utilizado igual da mãe católica. Uns creem na transubstanciação e outros na Consubstanciação. Usa-se a expressão: “ir à igreja” quando se visitam os templos

XVIII

1700

Cria-se uma escadinha religiosa. Cada vez mais títulos começam a aparecer. O proselitismo é grande, cada denominação protestante tradicional se acha a única verdadeira e detentora da verdade. Pastores tem cada vez mais influências na política dos EUA e Europa.

XIX e XX

1800 a 1930

O título reverendo começa a ser aplicado. As catedrais tomam formas semelhantes as católicas. No Brasil por conta da população ser 95% católica, os Batistas, Presbiterianos e Metodistas emprestam lojas maçônicas para cultos. No final do século, começa utilizar-se o título: ‘pastor’. A CCB é a única que rejeita o título. Os ‘bispos’ começam a ser mais bem remunerados.

XX

1930 a 1990

Surgem os títulos: ‘pastora’ ‘profeta’ ‘apóstolo e apóstola’ ‘bispa’ entre outros (vide refutação em Mateus 23:8 ao 13). O termo ‘evangélicos’ substitui ‘protestantes’. Inicia-se o dogma de confissão de fé obrigatória. A membresia é cadastrada para Censos do Ibge e começa uma disputa muito grande por fiéis. Denominações tornam-se empresas eclesiásticas com CNPJ. A departamentalização chega com força: Presidente, Vice-Presidente, Tesoureiros, Secretários e departamentos variados. Uso do dízimo obrigatório. Em muitas pentecostais as mulhres são proibidas de depilar-se, usar calça comprida, assistir TV etc. Recentemente com a perda de fiéis, houve uma liberação nesses dogmas. Muitas denominações criam ‘RI’ ou ‘Regulamento Interno’ ou ‘Doutrina da Igreja’ com punições para cada erro cometido dos fiéis. As denominações criam o ‘CREDO’, pontos de fé obrigatórios, como fórmula batismal etc. Surgem: fogueira santa, voto, dízimo com envelope, cadastros de dizimistas, campanhas de prosperidade, movimentos de cair pelo poder, regressão, hipnose, musicoterapia, terapia de casais, oração nos montes, obrigatoriedade de vestimentas para obreiros e membros, hierarquia eclesiástica ascendente com promoção de salário, bancada evangélica, revelações e visões são cada vez mais frequentes, ministérios proféticos, uso demasiado do óleo e da ‘água orada’, sons e luzes com efeitos de entretenimento, shows gospel com renomados artistas, uso de indulgências nas correntes de 7, 14, 21 dias e outros formatos, ênfase no exorcismo, curandeirismo não comprovado, técnicas adquiridas do crescimento gigantesco de faculdades teológicas (inclusive a obrigatoriedade de formação acadêmica para ‘pregação e adoração’), homilética, hermenêutica, oratória, dialética, uso dos termos ‘desviados, rebeldes e ladrões’, enfim, uma lista imensa. Não se usa mais o Novo Testamento e o Evangelho da Graça, é só lei, velho testamento e citações descontexualizadas. O termo ‘Gospel’ substitui outros. Balada Gospel, funk gospel, troca de casais gospel, esporte gospel, Play boy gospel, enfim, a alegria do Espírito Santo saiu e deu lugar ao entretenimento do homem e do Diabo. E milhões de outros atributos pagãos.

XX e XI

1990 a 2014

Surgem a ‘Igreja Gay’ e a ‘Igreja Ateísta’. Nascem títulos como: ‘rei e patriarca’. O ecumenismo toma forma cada vez mais. Silas Malafaia e Samuel Câmara dividem a ‘Assembléia de Deus’ em vários pedaços. Aproximação da mídia, canais de televisão etc. Bandas e artistas seculares ‘se convertem’ e gravam música gospel, vendendo milhões de cópias. Papa Francisco manda mensagem a pentecostais do Brasil e dos EUA. Os salários de pastores de grandes denominações variam de 1500 a 24 mil reais. Entretanto, pregadores americanos e europeus chegam cobrar até 300 mil reais por uma conferência pentecostal, como recentemente aconteceu no Rio de Janeiro. Bom, hoje você já sabe, o maior sonho é ter um presidente evangélico no Brasil (feliz é a nação cujo Deus é o Senhor – que Deus é esse? Adonai o Todo Poderoso, ou Mamom, mamão com açucar, o dinheiro?), Marco Feliciano, Marina Silva, Jair Bolsonaro (embora católico, é fã do Malafaia, influência da esposa), Magno Malta, que o digam. E assim como no paganismo de Constantino lá atrás, como nos tempos de Cristo, e na Babilônia do Apocalipse 17 e 18, política e religião se unem para prostituir a Palavra de Adonai. Ouça a voz de Cristo chamando: João 10:4.

QUE DEUS POSSA NOS ABENÇOAR.