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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

AS PRAGAS DO EGITO



AS 10 PRAGAS  E OS DEUSES QUE FORAM CONFRONTADOS E DERROTADOS

 

Um dos textos de bastante curiosidade e de difícil compreensão no meio seja ele cristão ou não cristão é quando se trata da saída do povo hebreu da escravidão cruel do Egito.


                                                  As pragas do Egito

Para entendermos tudo isso, como este episódio foi acontecer e quais foram os motivos que levaram o povo hebreu serem levados ao cativeiro? Vamos deixar de lero, lero e entrar no assunto.
Mesmo durante um período de grande fome, Deus havia dado uma ordem a que Isaque não descesse ao Egito. Veja:

“E havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão; por isso, foi-se Isaque a Abimeleque, rei dos filiteus, em Gerar. E apareceu-lhe o SENHOR e disse: Não desças ao Egito. Habita na terra que eu te disser; peregrina nesta terra, e serei contigo e te abençoarei; porque a ti e à tua semente darei todas estas terras e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraaão, teu pai.”
(Gen 26:1-3)

Como a descendência de Isaque se multiplicara e durante este período a situação da seca se agravara trazendo fome e muitas dificuldades, Ora, os hebreus são povos semitas originários da Mesopotâmia que passou pela Babilônia e pela Síria, mas se estabeleceram e viveram no Oriente Médio cerca do segundo milênio a.C. e que mais tarde originou os semitas como os judeus e os árabes, mas posteriormente o termo hebreu foi associado somente ao povo judeu.
              A história da política hebraica é dividida em três fases:
Fase dos Patriarcas: onde por volta de 1750 a.C. os hebreus migraram para o Egito nas proximidades do Nilo devido a uma grande seca que levou à crise na produção alimentícia. Ao se fixar no Egito, os hebreus conseguiram prosperar, mas os faraós egípcios os perseguiram e os escravizaram.
Neste período José é vendido por seus irmãos por 20 moedas de prata a uma companhia de ismaelitas, que passava pelo local com destino ao Egito, a fim de negociar suas mercadorias (especiarias, bálsamos e mirra), onde também levaram José para o Egito.
Neste período os Hicsos assume o Egito eles eram reis pastores. Sabemos muitas particularidades a respeito deste soberano, mas não o seu nome. Ele reinou cerca do ano 1700 a.C. Durante este período os hebreus gozaram de uma certa tranqüilidade no Egito, pois este governante, promoveu o hebreu José a um lugar próximo do seu, José se torna governador, vindo a receber deste Faraó por suas atitudes e providencias divina, um favoritismo. Durante seu governo opressão não principiou na vida de José.
“Depois, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José.”  (Ex 1:8)


                                               Ahmés, (nebpehti-re)

Uma nova dinastia assume o poder, segundo a arqueologia trata-se do Faraó Ahmés, (nebpehti-re) – Reinou no período de 1550-1525 a.C. Em 1550 a.C. Ahmés derrotou os hicsos e fundou a 18ª dinastia, tendo ocupado a palestina até charuhen (palestina meridional). há também fontes históricas da época que referem vitórias de ahmés sobre os fenehu (fenícios). Ahmés também reconquistou a núbia (que se tinha tornado independente no terceiro período intermediário) até à primeira catarata. A referência bíblica encontra respaldo também na descoberta arqueológica de que o Rei Ahmose foi o monarca que expulsou os hicsos em 1570 a.C. Os Hicsos foram uma linhagem semítica de conquistadores asiáticos que assumiram o controle do país desde a 13ª dinastia. com a expulsão destes, Ahmose fundou a 18ª dinastia, da qual pertence hatshepsut. Foi ele quem mudou drasticamente o tratamento respeitoso então dispensado aos hebreus.




                                       Hebreus forçados e humilhados

 Essa alteração no comportamento dos egípcios confere com êx. 1:8-11, onde o novo faraó que não conhecera José estimulou a desconfiança do seu povo em relação a Israel, que passou a ser qualificado como invasor e uma ameaça à segurança nacional”. Dando uma seqüência de perseguições, opressões, humilhações que durou 430 anos, até que, já não agüentando a opressão os filhos de Israel clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão. (Ex. 2:23)
“E ouviu Deus o seu gemido e lembrou-se Deus do seu concerto com Abraão, com Isaque e com Jacó; e atentou Deus para os filhos de Israel e conheceu-os Deus.”
(Ex: 2:23b-24)
 A parti deste momento a história daquele povo estaria para tomar um novo rumo, Deus havia ouvido o choro daquele povo. Entrando assim, o plano da salvação.

“A um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” (Salmos 51:17)


                                          Deus chama Moisés

E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e tambem tenho visto a opressão com que os egipcios os oprimem.
Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel do Egito.
Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?


(Êxodo 3:9-11)



Entre o nascimento de Moisés e seu chamado, subiram ao poder alguns Faraós da qual não estarei comentando aqui, por não se tratar das dinastias egípcias, mas como Deus providenciou a retirada de seu povo do Egito. Em 1250 a.C. os hebreus saíram do Egito liderados por Moisés para voltar à Palestina. Segundo a Bíblia, foi na volta dos hebreus à Palestina que Moisés recebeu as tábuas contendo os dez mandamentos de Deus.
Moisés na sarça ardente, sua ida de volta para o Egito juntamente com seu irmão Aarão e todos os sinais que Deus operou através deles na casa do faraó, hoje milhares de anos depois, quando lemos estas passagens pensamos que compreendemos bem elas, mas nos esquecemos que o povo daquela época tinha um conceito de mundo muito diferente do nosso, tanto quanto relativo ao tamanho, quanto à forma como era representado este mundo. Para eles o conceito de universo que  possuíam e que podemos perceber é muito diferente do nosso conceito atual, isso se torna necessário para compreendermos melhor o significado dos milagres e das pragas que Deus operou no meio deles.
Agora, já podemos falar desta batalha tanto espiritual como real era momentos de confrontos de um lado El Shaddai (Deus todo Poderoso) e Seu servo fiel Moisés e do outro os deuses do panteão egípcio e seus sacerdotes. Deus sabe tudo o que acontece e também como reagiremos a cada determinada situação, eu creio que também foi assim com egípcios, pois cada praga daquela que ele enviou a terra do Egito tinha um significado muito forte para os egípcios, para eles o efeito devastador, pois, estava em jogo o poder dos seus deuses. Portanto, devemos ter conhecimento e aprofundar na simbologia bíblica, para poder interpretar corretamente os textos bíblicos.
Veja alguns dos deuses que foram confrontados por Moisés, afim de que seu povo obtivesse a autorização para sair do Egito.
Eles costumavam nomear cada um de seus deuses conforme o que eles acreditavam, abraçando o céu acreditavam ter a deusa céu chamada Nut,
Assim podemos compreender um pouco o modo como os egípcios viam o universo criado por seus deuses e que cada deus daquele representava uma parte do mundo, portanto tínhamos o deus céu representado pelo céu.


                                              deusa Nut (Céu)

 
O deus ar representado pelo ar, 


                                                     deus Shu (Ar)

O deus terra representado pela terra, 


                                                 deus Geb (Terra)
 
O deus Nilo, representado pelo rio Nilo



                                                 deus hapi (do Nilo)

Portanto, teologicamente podemos dizer que era um conceito panteísta. Agora, observando estes fatos é possível entender cada milagre e praga que Deus realizou naquele meio, era algo para, mexer não só com o trabalho escravo que eles exploravam dos israelitas, mas também confrontava diretamente suas crenças e como ainda acontece até hoje as pessoas suportam que você faça e fale muitas coisas para elas desde que você não mexa com suas crenças e foi justamente isso que Deus fez com os egípcios os feriu eles onde eles mais se orgulhavam, vejamos.


AS PRAGAS


                                        Diante do Faráo Amenotep II

Estas terríveis pragas tiveram por fim levar Faraó (Faraó, era o título dado ao monarca do Egito ) a reconhecer e a confessar que o Deus dos hebreus era supremo, estando o seu poder acima da nação mais poderosa que era então o Egito (Ex 9.16; 1Sm 4.8) cujos habitantes deveriam ser julgados por sua crueldade e grosseira idolatria.
Porém, poucos conhecem um importante aspecto dos planos de Deus para aquele povo e para os nossos dias. Além da principal finalidade, relatada na Bíblia, que é libertação do povo de Israel, cativo do Faraó, as 10 pragas tiveram grande importância sobre os habitantes do Egito. Deus estava desafiando os deuses egípcios. E como se deu isso? A resposta é simples. Imagine: Por que Rãs, Gafanhotos, Águas em Sangue, Chuva de Pedras…? O certo é que Deus queria falar algo mais. O Deus de Israel estava se revelando ao Seu povo e ao Império Egípcio. Cada praga era direcionada a divindades, conforme a credibilidade do povo em confiar nesses “falsos senhores”.
Vejamos agora a seqüência das pragas e os deuses atingidos.
Como Deus já havia mandado Moisés e Aarão uma vez a faraó e ele não tinha atentado para o recado que eles haviam lhe entregado, pelo contrario haviam aumentado o trabalho do povo e isso estava causando muitos problemas.
Novamente Deus os envia a presença do Faraó para dizer-lhe para deixar partir seu povo e como já era de se esperar nada acontece no coração dele e ali a partir daquele instante o Senhor Deus através das vidas de Moisés e Arão começa mostrar todo o seu poder.

                                                  O primeiro sinal
 
Este foi o cartão de visitas apresentados por Moisés e Arão, sendo o primeiro sinal que eles fizeram na frente do faraó foi lançar ao chão a vara que Aarão carregava e ela se tornou em uma serpente na frente de todos, a palavra diz que no mesmo instante vieram os magos do faraó e fizeram o mesmo, mas o que eles não esperavam é que a vara de Aarão que agora era serpente engoliu as serpentes dos magos egípcios.

Com este gesto Deus estava mostrando que seu poder é maior que qualquer poder, feitiçaria que possa existir, imagine o tamanho do ódio que o faraó e os egípcios sentiram ao ver que eram impotentes diante daquela situação, a época eles eram uma grande nação que dominava tudo e ser afrontados assim dentro do próprio palácio era demais para eles.

1) Água em sangue (Êx. 7:14-24) 


 A primeira praga, a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue, causou desonra ao deus-Nilo, Hápi. A morte dos peixes no Nilo foi também um golpe contra a religião do Egito, pois certas espécies de peixes eram realmente veneradas e até mesmo mumificadas. (Êx 7:19-21). Como o coração do faraó continuava endurecido e de maneira alguma ele pretendia abrir mão do trabalho escravo que o povo israelita representava, pois quando saíram pelas contagens bíblicas eram mais de 700.000 homens fora mulheres e crianças, ao todo deveriam ser mais de 2.000.000 de pessoas, humanamente quem estaria disposto a abrir mão disto tudo, creio que nenhum governante e não somente daquela época, pois hoje vemos guerras começarem por muito menos que isso.

               Então no dia seguinte quando o faraó saiu às águas novamente Deus enviou Moisés a Aarão a ele para pedir que ele libertasse seu povo, como para eles o rio Nilo era um deus o momento de ir as águas deveria ser cheio de rituais assim como vemos na índia atualmente e quando ele esta ali chegam Moisés e Arão e novamente ouvem sua recusa então vem à primeira praga e a bíblia nos diz que toda a água do seu rio deus se torna sangue, os peixes que havia ali morreram e o seu rio deus começa a feder.
Novamente Deus mostra o seu poder diante dos egípcios matando o rio deus, porque o cheiro que vinha do rio era de morte e podridão.


2) Rãs (Êx. 8:1-15) 


 A rã, tida como símbolo da fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição, era considerada sagrada para a deusa-rã, Heqt. Assim, a praga das rãs trouxe desonra a esta deusa. (Êx 8:5-14). Agora como o faraó continuava com o coração endurecido se recusando a deixar ir o povo hebreu os deuses do Egito sofreram mais uma humilhação.
As rãs que para o povo Egito eram sinal de fertilidade brotaram das águas por todas as partes e entraram nas casas, indo parar na comida, nas camas e em todos os locais tornando a vida de todos ali uns transtornos terrível e como eles consideravam a rã uma deusa também imagina o cuidado para que nenhuma fosse morta.
Novamente aqui Deus da provas que aquilo que eles acreditavam que era sua proteção não lhes servia para nada apenas os incomodava e nada mais, um fato curioso aqui nesta praga é que eles estavam tão apavorados e sem entender o que estava acontecendo que quando ele concorda em deixar o povo ir e então Moisés lhe pergunta quando é que ele queria se ver livre das rãs ele responde amanhã, meus amigos para alguém que está com a casa lotada de rãs dizer amanhã não é quantas pessoas que estão sofrendo agarradas a falsos deuses e ficam deixando para amanhã para se livrar deles.

3) Piolhos – (Êx. 8:16-19) 


 A terceira praga resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando se viram incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio de suas artes secretas. (Êx 8:16-19) Atribuía-se ao deus Tot a invenção da magia ou das artes secretas, mas nem mesmo este deus pôde ajudar os sacerdotes-magos a imitar a terceira praga.
Como o faraó ficou apenas na promessa de deixar o povo ir então veio sobre a terra do Egito a terceira praga que foram os piolhos, quando a vara de Aarão tocou o chão então os piolhos começaram a subir e outra vez podemos ver o poder de Deus e ele mostrando seu poder sobre os falsos deuses egípcios, pois como mencionei no inicio a terra também era um deus para eles e agora do pó da terra como nos diz bíblia brotam os piolhos para lhe causar aflição física e sofrimento.
Estes gestos nos mostram que como toda a terra pertence a Deus ele pode usar qualquer coisa ou animal da natureza para cumprir seus propósitos. Como fica cada vez mais claro um falso deus somente traz sofrimento e angustia e nenhum beneficio.

4) Moscas (Êx. 8:20-32)



A linha de demarcação entre os egípcios e os adoradores do verdadeiro Deus veio a ficar nitidamente traçada da quarta praga em diante. Enquanto enxames de moscões invadiam os lares dos egípcios, os israelitas na terra de Gósen não foram atingidos pela praga (Êx 8:23,24). Deus algum pôde impedi-la, nem mesmo Ptah, “criador do universo”, ou Tot, senhor da magia.
Mas como o coração de faraó não se modificava vieram os enxames de moscas ou como alguns estudiosos acreditam se tratar de vespas, o que é interessante aqui é que novamente deveria ser um outro animal ou inseto ligado à crença dos egípcios, que por causa daquilo que criam não podiam exterminá-las e por isso pediram ajuda a Moisés, Deus realmente queria mostrar de todas as formas para aquele que toda a terra pertence a Ele, como a própria palavra diz Ele estava fazendo juízo sobre as divindades egípcias. Imagine como o povo egípcio deveria estar se sentindo, pois de repente de uma hora para outra aquilo que haviam crido durante gerações inteiras é humilhado e se torna como nada, e nas mãos de Deus os falsos deuses realmente não são nada.

5) Peste sobre bois e vacas (Êx. 9:1-7) 


A praga seguinte, a pestilência no gado, humilhou deidades tais como: Seráfis (Ápis) – deus sagrado de Mênfis do gado, a deusa-vaca, Hator e a deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua barriga. Todo gado do Egito morreu, mas nenhum morreu de Israel. (Êx. 9:4 e 7). Como o arrependimento do faraó era apenas superficial, que desejava um monte de transigências por parte do povo de Israel e logo Moisés saiu de sua presença tudo isso se mostrou falso e ele voltou atrás no que havia concedido ao povo.
Deus novamente lhes manda mais um juízo, ou seja, mais uma praga e com o mesmo caráter das outras e atingiu o gado dos egípcios matando-os todos os que estavam no campo. Um fato curioso aqui nesta praga é que os judeus que tinham seus gado e que não os deixaram no campo e o recolheram para locais cobertos puderam salvá-los, ao contrario aqueles que não levaram a palavra de Deus a sério e deixaram seus gados soltos normalmente pelo campo tiveram uma surpresa desagradável, pois seu gado foi morto junto com o dos egípcios, isso nos mostra claramente que pessoas não comprometidas com Deus acabam saindo debaixo de sua proteção.
Imagine a reação dos israelitas quando viram que alguns egípcios haviam levado a sério à palavra de Deus e recolhido seus gados do campo encontraram eles vivos o que não aconteceu com os hebreus negligente que deixou seu gado solto pelo campo chegou ao pasto e viram todos eles mortos.Isso é um grande alerta para aqueles que pensam que podem levar as coisas de Deus de qualquer forma sem compromisso, isso nunca pode acontecer com um servo de Deus, quando falamos de José do Egito falamos sobre isso de dar sempre o melhor de nós.

6) Feridas ou úlceras sobre os egípcios (Êx. 9:8-12)


Deus nesta praga zombou a deusa e rainha do céu do Egito, Neite. Moisés jogou o pó para o céu que deu um tumor ulceroso na pele do povo que doeu demais. Os magos também pegaram a doença e não puderam adorar a sua deusa e rainha religiosa. Israel novamente foi poupado dessa praga. (Êx. 9:11).
Agora Deus manda Moisés jogar cinza pra cima na frente dos magos do faraó e esta cinza se transformou em sarnas que causavam ulceras em todo o corpo dos egípcios, e a palavra nos diz que os magos do faraó nem conseguiam ficar na frente de Moisés tamanha era coceira que aquilo lhes causava.
 Mais uma vez vemos, Deus dando demonstração publica que a pretensa magia dos egípcios em nada lhes servia diante o poder de Deus, pois se os magos não podiam se proteger a si mesmos que dirá fazer algo pela terra do Egito. Uma lição muito forte também para nossas vidas, Deus escancara aquilo que vem dele e o que é falso, onde há espaço para deus habitar logo ficam claros os falsos deuses e eles são humilhados.
Como era de se esperar faraó não mudou sua atitude e não permitiu que o povo saísse de sua presença para ir sacrificar.
Toda aquela magia de que se orgulhavam ali diante do poder do Deus altíssimo era como nada, hoje também deve ser assim, quer saber se algo provém de Deus coloque diante do Senhor em oração e logo lhe virá a resposta.

7) Chuva de pedras (Êx. 9:13-35) 


A forte saraivada envergonhou os deuses considerados como tendo controle sobre os elementos naturais; por exemplo, Íris – deus da água e Osiris – deus de fogo.
Até a sexta praga se observarmos com calma veremos que elas tinham o sentido de humilhar os falsos deuses egípcios e servir como um alerta para produzir arrependimento no coração de faraó, mas como pudemos perceber isso não ocorreu então a partir da sétima praga Deus começa executar seu juízo como forma de destruição mesmo.
Esta praga que sobreveio sobre a terra do Egito foi terrível, pois como bem sabemos saraiva se referem às pedras e pelo que pudemos entender pela palavra era uma mistura de pedras (que a bíblia não revela o tipo) e fogo também, e era tão terrível que todo ser vivo que estivesse no campo morreria, e a terra do Egito sofreu muitíssimo e ao final ainda vemos o relato de que o faraó se corrompeu ainda mais e pecou ainda mais.
Isso nos mostra claramente que quando se esta no erro e se rejeita aceitar o poder de Deus a pessoa se afunda cada vez mais em seus pecados.
Naquele momento o faraó não abria seu coração porque estava sendo usado para demonstrar o poder de Deus para todo o mundo, pois para os egípcios ver toda sua nação destruída e humilhada e não possuir forças para reagir era um derrota terrível
.

8) Gafanhotos (Êx. 10:1-20) 


A praga dos gafanhotos significava uma derrota dos deuses que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita. Deus encheu o ar de gafanhotos. Os deuses egípcios (Xu – deus do ar e Sebeque – deus-inseto) não puderam fazer nada para não deixar acontecer. (Êx 10:12-15).
Como vimos anteriormente à saraiva devastou grandemente a terra do Egito e agora para acabar com o resto do que havia sobrado vemos que os gafanhotos vieram trazidos por um forte vento e cobriram toda a terra do Egito, quem já viu uma nuvem de gafanhotos sabe o perigo que isso representa, depois que eles vão embora é possível ver a terra limpa, não sobra absolutamente nada, eles devoram tudo. Naquela situação a terra já estava muito prejudicada e depois com esta praga não sobrou nada de comida nos campos, apenas nos celeiros, alias celeiros estes que foram construídos por José aquele sonhador do Senhor, novamente a terra viveria na dependência de Deus. Agora alem de estarem humilhados também sua produção de alimentos estava toda devastada, mas este ainda não seria o castigo maior que sobreviria sobre aquela terra, vejamos mais adiante.

9) Escuridão total (Êx. 10:21-23)


Com esta praga Deus derrubou o deus principal do Egito, Rá, o deus-sol. A palavra Faraó significa sol, ele era um deus. Egito ficou nas trevas (sem ver nadinha) durante 3 dias, mas Israel ficou na luz. (Êx. 10:23). Depois disso tudo, vem à praga das trevas onde a bíblia nos mostra que houve uma escuridão total de três dias, e ela era tão espessa que se podia senti-la. Nesta praga tem novamente um agravante muito sério, pois como sabemos o sol era um Deus para os egípcios, e alias era um dos mais cultuados, portanto estas trevas tremendas para eles significavam a derrota do deus sol para as trevas, o que eles viam era essas trevas enviadas por Deus engolindo o deus sol deles, mais uma vez vêem o Senhor julgando os falsos deuses egípcios.
A palavra se cumpre aos poucos, mas totalmente e quanto mais o tempo vai passando mais o Senhor Deus vai preparando a saída de seu povo escolhido da terra do Egito, povo este que havia se mudado para aquela terra convidado pelo faraó que conviveu com José, mas como o tempo passou e eles haviam se multiplicado muito os faraós com medo de uma revolta os transformou todos em escravos, o que ele não sabia é que Deus era com eles e ouviu o seu clamor e agora estava julgando a terra do Egito por isso. E Deus julgou tudo e demonstrou de varias formas que os falsos deuses egípcios não tinham serventia alguma.

10) Morte de todos os primogênitos (Êx. 11-12)


inclusive entre os animais dos egípcios – A morte dos primogênitos resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas egípcios. (Êx 12:12) Os governantes do Egito realmente chamavam a si mesmos de deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá. Depois disto todos souberam que Deus era o Senhor e Seu nome ficou anunciado em toda a terra. Deus destruiu todo deus falso do Egito. Na morte do primogênito Deus mostrou que Ele tem na Sua mão o poder de morte e de vida.
O Faraó tinha pretensão de ser adorado, de ser uma divindade. O primogênito era, em potencial um faraó, pois era o herdeiro do trono. Deus demonstrou a falsa deidade de Faraó e seu filho. Esta a mais devastadora de todas elas, pois era para realmente ficar gravado nos anais da história o que Deus fez para livrar seu povo de todo aquele tempo de escravidão em terra estrangeira, e como podemos perceber apesar de já terem se passados muitos séculos, ainda esta história é lembrada com detalhes riquíssimos. Relacionada a esta praga que podemos considerar como um juízo de Deus sobre o faraó e toda terra do Egito.
Durante este ultimo acontecimento podemos perceber 3 coisas que ficaria na lembrança:
1º- Deus alerta o que pretende fazer através de seu servo fiel Moisés.
2º - O Senhor Deus institui a páscoa para o povo israelita que é o que chamam de pessah ou passagem, pois esta seria a noite que o anjo do Senhor iria passar sobre toda a terra do Egito, a exterminar todo primogênito do homem e de animais das casas onde não houvesse o sangue aspergido sobre os umbrais das portas.
3º- Quando chegou à noite predita, o anjo do Senhor veio. E a palavra nos diz que não havia uma casa dos egípcios onde não houvesse mortos e assim foi uma grande lamentação, morreram os filhos deles inclusive o filho do faraó e também todos os animais primogênitos inclusive aqueles que eles consideravam sagrados como deuses. Se antes Deus havia humilhado os deuses agora seu anjo exterminou muitos deles em uma única noite.







Com este fato o faraó permitiu que o povo saísse e a bíblia nos diz que ao saírem eles despojaram os egípcios, pois tudo o que pediam a eles lhes era dado, tamanho era o temor que aquele sinal de Deus havia causado sobre a terra.
Muitas vezes alguns incrédulos duvidam do poder de Deus, mas quando vêem ele em ação ficam atônitos atemorizados totalmente sem reação a prova disso é que assim que aconteceu o fato o faraó logo disse que era para aquele povo sair urgentemente de sua terra, mas logo que passou aqueles estagio inicial e mandou seu exercito ir atrás deles e trazê-los de volta.
O que ele ainda não havia entendido é que quem estava tirando aquele povo dali não eram Moisés e Arão, mas sim a mão poderosa de Deus. E daí em diante como sabemos Deus levou seu povo a caminho da terra prometida.

Por Rosemberg Borges

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal
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