AS 10 PRAGAS E OS DEUSES QUE FORAM CONFRONTADOS E DERROTADOS
Um dos textos de bastante curiosidade e de difícil
compreensão no meio seja ele cristão ou não cristão é quando se trata da saída
do povo hebreu da escravidão cruel do Egito.
Para entendermos tudo isso, como este episódio
foi acontecer e quais foram os motivos que levaram o povo hebreu serem levados
ao cativeiro? Vamos deixar de lero, lero e entrar no assunto.
Mesmo durante um período de grande fome, Deus
havia dado uma ordem a que Isaque não descesse ao Egito. Veja:
“E havia fome na terra,
além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão; por isso, foi-se Isaque a
Abimeleque, rei dos filiteus, em Gerar. E apareceu-lhe o SENHOR e disse: Não
desças ao Egito. Habita na terra que eu te disser; peregrina nesta terra, e
serei contigo e te abençoarei; porque a ti e à tua semente darei todas estas
terras e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraaão, teu pai.”
(Gen 26:1-3)
Como a descendência de Isaque se multiplicara e
durante este período a situação da seca se agravara trazendo fome e muitas
dificuldades, Ora, os
hebreus são povos semitas originários da Mesopotâmia que passou pela Babilônia
e pela Síria, mas se estabeleceram e viveram no Oriente Médio cerca do segundo
milênio a.C. e que mais tarde originou os semitas como os judeus e os árabes,
mas posteriormente o termo hebreu foi associado somente ao povo judeu.
A história da política hebraica é dividida em três fases:
Fase dos Patriarcas: onde por volta de 1750 a.C. os hebreus migraram para o Egito nas proximidades do Nilo devido a uma grande seca que levou à crise na produção alimentícia. Ao se fixar no Egito, os hebreus conseguiram prosperar, mas os faraós egípcios os perseguiram e os escravizaram.
A história da política hebraica é dividida em três fases:
Fase dos Patriarcas: onde por volta de 1750 a.C. os hebreus migraram para o Egito nas proximidades do Nilo devido a uma grande seca que levou à crise na produção alimentícia. Ao se fixar no Egito, os hebreus conseguiram prosperar, mas os faraós egípcios os perseguiram e os escravizaram.
Neste período José é vendido por seus irmãos por 20 moedas
de prata a uma companhia de ismaelitas, que passava pelo local com destino ao
Egito, a fim de negociar suas mercadorias (especiarias, bálsamos e mirra), onde
também levaram José para o Egito.
Neste período os Hicsos assume o Egito eles eram reis
pastores. Sabemos muitas particularidades a respeito deste soberano, mas não o
seu nome. Ele reinou cerca do ano 1700 a.C. Durante este período os hebreus
gozaram de uma certa tranqüilidade no Egito, pois este governante, promoveu o
hebreu José a um lugar próximo do seu, José se torna governador,
vindo a receber deste Faraó por suas atitudes e providencias divina, um
favoritismo. Durante seu governo opressão não principiou na vida de José.
“Depois, levantou-se um novo rei
sobre o Egito, que não conhecera a José.” (Ex 1:8)
Uma nova dinastia assume o poder, segundo a arqueologia
trata-se do Faraó Ahmés, (nebpehti-re) – Reinou no período de 1550-1525
a.C. Em 1550 a.C. Ahmés derrotou os hicsos e fundou a 18ª dinastia, tendo
ocupado a palestina até charuhen (palestina meridional). há também fontes
históricas da época que referem vitórias de ahmés sobre os fenehu (fenícios).
Ahmés também reconquistou a núbia (que se tinha tornado independente no
terceiro período intermediário) até à primeira catarata. A referência bíblica
encontra respaldo também na descoberta arqueológica de que o Rei Ahmose foi o
monarca que expulsou os hicsos em 1570 a.C. Os Hicsos foram uma linhagem
semítica de conquistadores asiáticos que assumiram o controle do país desde a
13ª dinastia. com a expulsão destes, Ahmose fundou a 18ª dinastia, da qual
pertence hatshepsut. Foi ele quem mudou drasticamente o tratamento respeitoso
então dispensado aos hebreus.
Essa alteração no
comportamento dos egípcios confere com êx. 1:8-11, onde o novo faraó que não
conhecera José estimulou a desconfiança do seu povo em relação a Israel, que
passou a ser qualificado como invasor e uma ameaça à segurança nacional”. Dando
uma seqüência de perseguições, opressões, humilhações que durou 430 anos, até
que, já não agüentando a opressão os filhos de Israel clamaram; e o
seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão. (Ex. 2:23)
“E ouviu Deus o seu gemido e
lembrou-se Deus do seu concerto com Abraão, com Isaque e com Jacó; e atentou
Deus para os filhos de Israel e conheceu-os Deus.”
(Ex: 2:23b-24)
A parti deste momento
a história daquele povo estaria para tomar um novo rumo, Deus havia ouvido o
choro daquele povo. Entrando assim, o plano da salvação.
“A um coração quebrantado e contrito
não desprezarás, ó Deus” (Salmos 51:17)
E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e tambem tenho visto a opressão com que os egipcios os oprimem.
Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel do Egito.
Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?
(Êxodo 3:9-11)
Entre o nascimento de Moisés e seu chamado, subiram ao poder
alguns Faraós da qual não estarei comentando aqui, por não se tratar das
dinastias egípcias, mas como Deus providenciou a retirada de seu povo do Egito.
Em 1250 a.C. os hebreus saíram do Egito liderados por Moisés para voltar à
Palestina. Segundo a Bíblia, foi na volta dos hebreus à Palestina que Moisés
recebeu as tábuas contendo os dez mandamentos de Deus.
Moisés na sarça ardente, sua ida de volta para o Egito
juntamente com seu irmão Aarão e todos os sinais que Deus operou através deles
na casa do faraó, hoje milhares de anos depois, quando lemos estas passagens
pensamos que compreendemos bem elas, mas nos esquecemos que o povo daquela
época tinha um conceito de mundo muito diferente do nosso, tanto quanto
relativo ao tamanho, quanto à forma como era representado este mundo. Para eles
o conceito de universo
que possuíam e que podemos perceber é
muito diferente do nosso conceito atual, isso se torna necessário para
compreendermos melhor o significado dos milagres e das pragas que Deus operou
no meio deles.
Agora, já podemos falar desta batalha tanto espiritual como
real era momentos de confrontos de um lado El Shaddai (Deus todo Poderoso) e
Seu servo fiel Moisés e do outro os deuses do panteão egípcio e seus
sacerdotes. Deus sabe tudo o que acontece e também como reagiremos a cada
determinada situação, eu creio que também foi assim com egípcios, pois cada
praga daquela que ele enviou a terra do Egito tinha um significado muito forte
para os egípcios, para eles o efeito devastador, pois, estava em jogo o poder
dos seus deuses. Portanto, devemos ter conhecimento e aprofundar na simbologia bíblica,
para poder interpretar corretamente os textos bíblicos.
Veja alguns dos deuses que foram confrontados por Moisés,
afim de que seu povo obtivesse a autorização para sair do Egito.
Eles costumavam nomear cada um de seus deuses conforme o que
eles acreditavam, abraçando o céu acreditavam ter a deusa céu chamada Nut,
Assim podemos compreender um pouco o modo como os egípcios
viam o universo criado por seus deuses e que cada deus daquele representava uma
parte do mundo, portanto tínhamos o deus céu representado pelo céu.
O deus ar representado pelo ar,
O deus terra representado pela terra,
O deus Nilo, representado pelo rio Nilo
Portanto, teologicamente podemos dizer que era um conceito
panteísta. Agora, observando estes fatos é possível entender cada milagre e
praga que Deus realizou naquele meio, era algo para, mexer não só com o
trabalho escravo que eles exploravam dos israelitas, mas também confrontava
diretamente suas crenças e como ainda acontece até hoje as pessoas suportam que
você faça e fale muitas coisas para elas desde que você não mexa com suas
crenças e foi justamente isso que Deus fez com os egípcios os feriu eles onde
eles mais se orgulhavam, vejamos.
AS PRAGAS
Estas terríveis pragas tiveram por fim levar Faraó (Faraó,
era o título dado ao monarca do Egito ) a reconhecer e a confessar que o Deus
dos hebreus era supremo, estando o seu poder acima da nação mais poderosa que
era então o Egito (Ex 9.16; 1Sm 4.8) cujos habitantes deveriam ser julgados por
sua crueldade e grosseira idolatria.
Porém, poucos conhecem um importante aspecto dos planos de Deus para aquele povo e para os nossos dias. Além da principal finalidade, relatada na Bíblia, que é libertação do povo de Israel, cativo do Faraó, as 10 pragas tiveram grande importância sobre os habitantes do Egito. Deus estava desafiando os deuses egípcios. E como se deu isso? A resposta é simples. Imagine: Por que Rãs, Gafanhotos, Águas em Sangue, Chuva de Pedras…? O certo é que Deus queria falar algo mais. O Deus de Israel estava se revelando ao Seu povo e ao Império Egípcio. Cada praga era direcionada a divindades, conforme a credibilidade do povo em confiar nesses “falsos senhores”.
Porém, poucos conhecem um importante aspecto dos planos de Deus para aquele povo e para os nossos dias. Além da principal finalidade, relatada na Bíblia, que é libertação do povo de Israel, cativo do Faraó, as 10 pragas tiveram grande importância sobre os habitantes do Egito. Deus estava desafiando os deuses egípcios. E como se deu isso? A resposta é simples. Imagine: Por que Rãs, Gafanhotos, Águas em Sangue, Chuva de Pedras…? O certo é que Deus queria falar algo mais. O Deus de Israel estava se revelando ao Seu povo e ao Império Egípcio. Cada praga era direcionada a divindades, conforme a credibilidade do povo em confiar nesses “falsos senhores”.
Vejamos agora a seqüência das pragas e os deuses atingidos.
Como Deus já havia mandado Moisés e Aarão uma vez a faraó e
ele não tinha atentado para o recado que eles haviam lhe entregado, pelo
contrario haviam aumentado o trabalho do povo e isso estava causando muitos
problemas.
Novamente Deus os envia a presença do Faraó para dizer-lhe
para deixar partir seu povo e como já era de se esperar nada acontece no
coração dele e ali a partir daquele instante o Senhor Deus através das vidas de
Moisés e Arão começa mostrar todo o seu poder.
Este foi o cartão de visitas apresentados por Moisés e Arão,
sendo o primeiro sinal que eles fizeram na frente do faraó foi lançar ao chão a
vara que Aarão carregava e ela se tornou em uma serpente na frente de todos, a
palavra diz que no mesmo instante vieram os magos do faraó e fizeram o mesmo,
mas o que eles não esperavam é que a vara de Aarão que agora era serpente
engoliu as serpentes dos magos egípcios.
Com este gesto Deus estava mostrando que seu poder é maior que qualquer poder, feitiçaria que possa existir, imagine o tamanho do ódio que o faraó e os egípcios sentiram ao ver que eram impotentes diante daquela situação, a época eles eram uma grande nação que dominava tudo e ser afrontados assim dentro do próprio palácio era demais para eles.
Com este gesto Deus estava mostrando que seu poder é maior que qualquer poder, feitiçaria que possa existir, imagine o tamanho do ódio que o faraó e os egípcios sentiram ao ver que eram impotentes diante daquela situação, a época eles eram uma grande nação que dominava tudo e ser afrontados assim dentro do próprio palácio era demais para eles.
1)
Água em sangue (Êx. 7:14-24)
A primeira praga, a
transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue, causou desonra ao
deus-Nilo, Hápi. A morte dos peixes no Nilo foi também um golpe contra a
religião do Egito, pois certas espécies de peixes eram realmente veneradas e
até mesmo mumificadas. (Êx 7:19-21). Como o coração do faraó continuava
endurecido e de maneira alguma ele pretendia abrir mão do trabalho escravo que
o povo israelita representava, pois quando saíram pelas contagens bíblicas eram
mais de 700.000 homens fora mulheres e crianças, ao todo deveriam ser mais de
2.000.000 de pessoas, humanamente quem estaria disposto a abrir mão disto tudo,
creio que nenhum governante e não somente daquela época, pois hoje vemos
guerras começarem por muito menos que isso.
Então no dia seguinte quando o faraó saiu às águas novamente Deus enviou Moisés a Aarão a ele para pedir que ele libertasse seu povo, como para eles o rio Nilo era um deus o momento de ir as águas deveria ser cheio de rituais assim como vemos na índia atualmente e quando ele esta ali chegam Moisés e Arão e novamente ouvem sua recusa então vem à primeira praga e a bíblia nos diz que toda a água do seu rio deus se torna sangue, os peixes que havia ali morreram e o seu rio deus começa a feder.
Novamente Deus mostra o seu poder diante dos egípcios matando o rio deus, porque o cheiro que vinha do rio era de morte e podridão.
2)
Rãs (Êx. 8:1-15)
A rã, tida como
símbolo da fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição, era considerada
sagrada para a deusa-rã, Heqt. Assim, a praga das rãs trouxe desonra a esta
deusa. (Êx 8:5-14). Agora como o faraó continuava com o coração endurecido se
recusando a deixar ir o povo hebreu os deuses do Egito sofreram mais uma
humilhação.
As rãs que para o povo Egito eram sinal de fertilidade
brotaram das águas por todas as partes e entraram nas casas, indo parar na
comida, nas camas e em todos os locais tornando a vida de todos ali uns
transtornos terrível e como eles consideravam a rã uma deusa também imagina o
cuidado para que nenhuma fosse morta.
Novamente aqui Deus da provas que aquilo que eles
acreditavam que era sua proteção não lhes servia para nada apenas os incomodava
e nada mais, um fato curioso aqui nesta praga é que eles estavam tão apavorados
e sem entender o que estava acontecendo que quando ele concorda em deixar o
povo ir e então Moisés lhe pergunta quando é que ele queria se ver livre das
rãs ele responde amanhã, meus amigos para alguém que está com a casa lotada de
rãs dizer amanhã não é quantas pessoas que estão sofrendo agarradas a falsos
deuses e ficam deixando para amanhã para se livrar deles.
3)
Piolhos – (Êx. 8:16-19)
A terceira praga
resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando se viram
incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio de suas artes secretas.
(Êx 8:16-19) Atribuía-se ao deus Tot a invenção da magia ou das artes secretas,
mas nem mesmo este deus pôde ajudar os sacerdotes-magos a imitar a terceira
praga.
Como o faraó ficou apenas na promessa de deixar o povo ir
então veio sobre a terra do Egito a terceira praga que foram os piolhos, quando
a vara de Aarão tocou o chão então os piolhos começaram a subir e outra vez
podemos ver o poder de Deus e ele mostrando seu poder sobre os falsos deuses
egípcios, pois como mencionei no inicio a terra também era um deus para eles e
agora do pó da terra como nos diz bíblia brotam os piolhos para lhe causar
aflição física e sofrimento.
Estes gestos nos mostram que como toda a terra pertence a
Deus ele pode usar qualquer coisa ou animal da natureza para cumprir seus
propósitos. Como fica cada vez mais claro um falso deus somente traz sofrimento
e angustia e nenhum beneficio.
4)
Moscas (Êx. 8:20-32)
A linha de demarcação entre os egípcios e os adoradores do
verdadeiro Deus veio a ficar nitidamente traçada da quarta praga em diante.
Enquanto enxames de moscões invadiam os lares dos egípcios, os israelitas na
terra de Gósen não foram atingidos pela praga (Êx 8:23,24). Deus algum pôde impedi-la,
nem mesmo Ptah, “criador do universo”, ou Tot, senhor da magia.
Mas como o coração de faraó não se modificava vieram os
enxames de moscas ou como alguns estudiosos acreditam se tratar de vespas, o
que é interessante aqui é que novamente deveria ser um outro animal ou inseto
ligado à crença dos egípcios, que por causa daquilo que criam não podiam
exterminá-las e por isso pediram ajuda a Moisés, Deus realmente queria mostrar
de todas as formas para aquele que toda a terra pertence a Ele, como a própria
palavra diz Ele estava fazendo juízo sobre as divindades egípcias. Imagine como
o povo egípcio deveria estar se sentindo, pois de repente de uma hora para
outra aquilo que haviam crido durante gerações inteiras é humilhado e se torna
como nada, e nas mãos de Deus os falsos deuses realmente não são nada.
5)
Peste sobre bois e vacas (Êx. 9:1-7)
A praga seguinte, a pestilência no gado, humilhou deidades
tais como: Seráfis (Ápis) – deus sagrado de Mênfis do gado, a deusa-vaca, Hator
e a deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua
barriga. Todo gado do Egito morreu, mas nenhum morreu de Israel. (Êx. 9:4 e 7).
Como o arrependimento do faraó era apenas superficial, que desejava um monte de
transigências por parte do povo de Israel e logo Moisés saiu de sua presença
tudo isso se mostrou falso e ele voltou atrás no que havia concedido ao povo.
Deus novamente lhes manda mais um juízo, ou seja, mais uma
praga e com o mesmo caráter das outras e atingiu o gado dos egípcios matando-os
todos os que estavam no campo. Um fato curioso aqui nesta praga é que os judeus
que tinham seus gado e que não os deixaram no campo e o recolheram para locais
cobertos puderam salvá-los, ao contrario aqueles que não levaram a palavra de
Deus a sério e deixaram seus gados soltos normalmente pelo campo tiveram uma
surpresa desagradável, pois seu gado foi morto junto com o dos egípcios, isso
nos mostra claramente que pessoas não comprometidas com Deus acabam saindo
debaixo de sua proteção.
Imagine a reação dos israelitas quando viram que alguns egípcios
haviam levado a sério à palavra de Deus e recolhido seus gados do campo encontraram
eles vivos o que não aconteceu com os hebreus negligente que deixou seu gado
solto pelo campo chegou ao pasto e viram todos eles mortos.Isso é um grande
alerta para aqueles que pensam que podem levar as coisas de Deus de qualquer
forma sem compromisso, isso nunca pode acontecer com um servo de Deus, quando
falamos de José do Egito falamos sobre isso de dar sempre o melhor de nós.
6)
Feridas ou úlceras sobre os egípcios (Êx. 9:8-12)
Deus nesta praga zombou a deusa e rainha do céu do Egito,
Neite. Moisés jogou o pó para o céu que deu um tumor ulceroso na pele do povo
que doeu demais. Os magos também pegaram a doença e não puderam adorar a sua
deusa e rainha religiosa. Israel novamente foi poupado dessa praga. (Êx. 9:11).
Agora Deus manda Moisés jogar cinza pra cima na frente dos
magos do faraó e esta cinza se transformou em sarnas que causavam ulceras em
todo o corpo dos egípcios, e a palavra nos diz que os magos do faraó nem
conseguiam ficar na frente de Moisés tamanha era coceira que aquilo lhes
causava.
Mais uma vez vemos,
Deus dando demonstração publica que a pretensa magia dos egípcios em nada lhes
servia diante o poder de Deus, pois se os magos não podiam se proteger a si
mesmos que dirá fazer algo pela terra do Egito. Uma lição muito forte também
para nossas vidas, Deus escancara aquilo que vem dele e o que é falso, onde há
espaço para deus habitar logo ficam claros os falsos deuses e eles são
humilhados.
Como era de se esperar faraó não mudou sua atitude e não permitiu que o povo saísse de sua presença para ir sacrificar.
Como era de se esperar faraó não mudou sua atitude e não permitiu que o povo saísse de sua presença para ir sacrificar.
Toda aquela magia de que se orgulhavam ali diante do poder
do Deus altíssimo era como nada, hoje também deve ser assim, quer saber se algo provém de Deus coloque diante do Senhor em oração e
logo lhe virá a resposta.
7)
Chuva de pedras (Êx. 9:13-35)
A
forte saraivada envergonhou os deuses considerados como tendo controle sobre os
elementos naturais; por exemplo, Íris – deus da água e Osiris – deus de fogo.
Até a sexta praga se observarmos com calma veremos que elas
tinham o sentido de humilhar os falsos deuses egípcios e servir como um alerta
para produzir arrependimento no coração de faraó, mas como pudemos perceber
isso não ocorreu então a partir da sétima praga Deus começa executar seu juízo
como forma de destruição mesmo.
Esta praga que sobreveio sobre a terra do Egito foi
terrível, pois como bem sabemos saraiva se referem às pedras e pelo que pudemos
entender pela palavra era uma mistura de pedras (que a bíblia não revela o
tipo) e fogo também, e era tão terrível que todo ser vivo que estivesse no
campo morreria, e a terra do Egito sofreu muitíssimo e ao final ainda vemos o
relato de que o faraó se corrompeu ainda mais e pecou ainda mais.
Isso nos mostra claramente que quando se esta no erro e se
rejeita aceitar o poder de Deus a pessoa se afunda cada vez mais em seus
pecados.
Naquele momento o faraó não abria seu coração porque estava sendo usado para demonstrar o poder de Deus para todo o mundo, pois para os egípcios ver toda sua nação destruída e humilhada e não possuir forças para reagir era um derrota terrível.
Naquele momento o faraó não abria seu coração porque estava sendo usado para demonstrar o poder de Deus para todo o mundo, pois para os egípcios ver toda sua nação destruída e humilhada e não possuir forças para reagir era um derrota terrível.
8)
Gafanhotos (Êx. 10:1-20)
A praga dos gafanhotos significava uma derrota dos deuses
que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita. Deus encheu o ar de
gafanhotos. Os deuses egípcios (Xu – deus do ar e Sebeque – deus-inseto) não
puderam fazer nada para não deixar acontecer. (Êx 10:12-15).
Como vimos anteriormente à saraiva devastou grandemente a
terra do Egito e agora para acabar com o resto do que havia sobrado vemos que
os gafanhotos vieram trazidos por um forte vento e cobriram toda a terra do
Egito, quem já viu uma nuvem de gafanhotos sabe o perigo que isso representa, depois
que eles vão embora é possível ver a terra limpa, não sobra absolutamente nada,
eles devoram tudo. Naquela situação a terra já estava muito prejudicada e
depois com esta praga não sobrou nada de comida nos campos, apenas nos
celeiros, alias celeiros estes que foram construídos por José aquele sonhador
do Senhor, novamente a terra viveria na dependência de Deus. Agora alem de
estarem humilhados também sua produção de alimentos estava toda devastada, mas
este ainda não seria o castigo maior que sobreviria sobre aquela terra, vejamos
mais adiante.
9)
Escuridão total (Êx. 10:21-23)
Com esta praga Deus derrubou o deus principal do Egito, Rá,
o deus-sol. A palavra Faraó significa sol, ele era um deus. Egito ficou nas
trevas (sem ver nadinha) durante 3 dias, mas Israel ficou na luz. (Êx. 10:23).
Depois disso tudo, vem à praga das trevas onde a bíblia nos mostra que houve
uma escuridão total de três dias, e ela era tão espessa que se podia senti-la. Nesta
praga tem novamente um agravante muito sério, pois como sabemos o sol era um
Deus para os egípcios, e alias era um dos mais cultuados, portanto estas trevas
tremendas para eles significavam a derrota do deus sol para as trevas, o que
eles viam era essas trevas enviadas por Deus engolindo o deus sol deles, mais
uma vez vêem o Senhor julgando os falsos deuses egípcios.
A palavra se cumpre aos poucos, mas totalmente e quanto mais
o tempo vai passando mais o Senhor Deus vai preparando a saída de seu povo
escolhido da terra do Egito, povo este que havia se mudado para aquela terra
convidado pelo faraó que conviveu com José, mas como o tempo passou e eles
haviam se multiplicado muito os faraós com medo de uma revolta os transformou
todos em escravos, o que ele não sabia é que Deus era com eles e ouviu o seu
clamor e agora estava julgando a terra do Egito por isso. E Deus julgou tudo e
demonstrou de varias formas que os falsos deuses egípcios não tinham serventia
alguma.
10)
Morte de todos os primogênitos (Êx. 11-12)
inclusive entre os animais dos egípcios – A morte dos
primogênitos resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas egípcios.
(Êx 12:12) Os governantes do Egito realmente chamavam a si mesmos de deuses,
filhos de Rá ou Amom-Rá. Depois disto todos souberam que Deus era o Senhor e
Seu nome ficou anunciado em toda a terra. Deus destruiu todo deus falso do
Egito. Na morte do primogênito Deus mostrou que Ele tem na Sua mão o poder de
morte e de vida.
O Faraó tinha pretensão de ser adorado, de ser uma
divindade. O primogênito era, em potencial um faraó, pois era o herdeiro do
trono. Deus demonstrou a falsa deidade de Faraó e seu filho. Esta a mais
devastadora de todas elas, pois era para realmente ficar gravado nos anais da
história o que Deus fez para livrar seu povo de todo aquele tempo de escravidão
em terra estrangeira, e como podemos perceber apesar de já terem se passados
muitos séculos, ainda esta história é lembrada com detalhes riquíssimos. Relacionada
a esta praga que podemos considerar como um juízo de Deus sobre o faraó e toda
terra do Egito.
Durante este ultimo acontecimento podemos perceber 3 coisas
que ficaria na lembrança:
1º- Deus alerta o que pretende fazer através de seu servo
fiel Moisés.
2º - O Senhor Deus institui a páscoa para o povo israelita
que é o que chamam de pessah ou passagem, pois esta seria a noite que o anjo do
Senhor iria passar sobre toda a terra do Egito, a exterminar todo primogênito
do homem e de animais das casas onde não houvesse o sangue aspergido sobre os
umbrais das portas.
3º- Quando chegou à noite predita, o anjo do Senhor veio. E
a palavra nos diz que não havia uma casa dos egípcios onde não houvesse mortos
e assim foi uma grande lamentação, morreram os filhos deles inclusive o filho
do faraó e também todos os animais primogênitos inclusive aqueles que eles
consideravam sagrados como deuses. Se antes Deus havia humilhado os deuses
agora seu anjo exterminou muitos deles em uma única noite.
Com este fato o faraó permitiu que o povo saísse e a bíblia
nos diz que ao saírem eles despojaram os egípcios, pois tudo o que pediam a
eles lhes era dado, tamanho era o temor que aquele sinal de Deus havia causado
sobre a terra.
Muitas vezes alguns incrédulos duvidam do poder de Deus, mas
quando vêem ele em ação ficam atônitos atemorizados totalmente sem reação a
prova disso é que assim que aconteceu o fato o faraó logo disse que era para
aquele povo sair urgentemente de sua terra, mas logo que passou aqueles estagio
inicial e mandou seu exercito ir atrás deles e trazê-los de volta.
O que ele ainda não havia entendido é que quem estava
tirando aquele povo dali não eram Moisés e Arão, mas sim a mão poderosa de
Deus. E daí em diante como sabemos Deus levou seu povo a caminho da terra
prometida.
Por Rosemberg Borges
Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal
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