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sábado, 1 de outubro de 2011

Reflexões sobre o Livro: Eram os deuses astronautas?


Reflexões sobre o Livro: Eram os deuses astronautas?

Eram os deuses astronautas?

Uma comunidade abordou o assunto do livro mas não aceitou minhas colocações sobre o pretexto de serem reflexos de minhas crenças. Ledo engano esse, e refletiu apenas ignorância por parte da pessoa, além de uma atitude discriminatória e uma visão tendenciosa.

Quem leu o livro Eram os deuses astronautas? sabe muito bem que o escritor Erich, faz suas interpretações próprias da Bíblia apenas para apoiar suas convicções. Mas ele também chega a ir além questionando o caráter de Deus. Ora, o que é isso se não uma invasão ao campo da teologia? Como pode alguém querer impedir que um teólogo se pronuncie contra tais interpretações?

Vamos agora ver quem quer que seja querer nos ensinar como devemos entender a Bíblia e ficarmos quietos mesmo sabendo que está errado? Se for assim, de igual forma ninguém deve questionar Israel e Siberman que levantaram suas pás contra a fé no Antigo Testamento simplesmente porque não somos arqueólogos.


Algumas observações sobre o que li

“Entretanto, esse trabalho de montagem no espaço será desnecessário em menos de duas décadas, porque será possível construir uma imensa astronave na Lua e dai lançá-la ao espaço.”

Acontece que já estamos em 2009, 41 anos depois, e as previsões do senhor Daniken não se cumpriram.

"Entretanto, embora tentem explicar, no próprio idioma dos selvagens, que ali não desceu deus algum, que nenhum ser mais alto, digno de adoração, os está visitando, tais explicações não surtem o menor efeito. Nossos incultos amigos simplesmente não lhes dão crédito.”

Considerando o fato de que o autor quer insinuar que o Deus da Bíblia também era apenas uma visão brutal dos primitivos homens, ele erra gravemente porque, se tem algo que o Deus da Bíblia deixa bem claro, é quem ele é, e como Deus ele exige exclusividade... (Ex 20:3-5; Dt 6:4).


"Os viajantes espaciais vieram das estrelas; obviamente, dispõem de inexcedível poder e são capazes de operar milagres espetaculares.”

Se é assim, eu gostaria de perguntar: Poderiam eles se manifestar em forma de fogo sem contudo queimar a árvore? Ex 3:2) Poderiam eles sobrenaturalmente ordenar a Moisés que enfiasse a sua mão no peito e ao tirar estar toda leprosa e depois inverter o processo? (Ex 4:6)Poderiam eles transformar um cajado em uma cobra? (Ex 4: 2-4). Poderiam eles fazer com que uma mulher estéril desse a luz sendo já avançada em idade, apenas com sua palavra? Esses são só alguns exemplos e duvido que os tais conseguissem fazer tais milagres, porque mesmo sendo astronautas com elevado conhecimento dentro do saber humano, ainda assim, faltariam a eles poderes sobrenaturais.


Algumas observações sobre o que li (2)

“Agora, que podemos desembarcar homens na Lua”
Apesar de muitos acreditarem nisso há quem creia que tal coisa não aconteceu. Curioso também é hoje temos uma tecnologia mais avançada, e nem assim vejo o homem ira a lua, por que?


“À mesma equipe deverá naturalmente juntar se uma turma de escafandristas, que procure no Mar Morto vestígios radioativos de uma eventual explosão atômica sobre Sodoma e Gomorra.”(...) “A mais ninguém admira que ela tenha sucumbido na hora. "O Senhor, porém, mandou chover enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra.”

Antes de tudo nenhum cientista se deu ao trabalho de procurar sinais de radiação no Mar Morto, provavelmente porque sabem, que tam radiação não exista, lá. Além disso, eu nunca ouvi falar que uma pessoa fica petrificada e ainda em forma de sal só por olhar uma explosão mesmo sendo atômica.

“Podemos ser religiosos como nossos avós, mas certamente somos menos crédulos. Não podemos imaginar, nem com a melhor das boas vontades, um Deus onipotente, onipresente e onibondoso, que esteja acima dos conceitos de tempo e, entretanto, não saiba o que acontecerá.”

Quem leu o livro sabe que o escritor está se referindo a destruição de Sodoma e Gomorra. Porém, qualquer um sabe perfeitamente que se Deus não soubesse não teria adaiantado à Abraão o que aconteceria?!!!!!!( Gn 18:17).

“Deus criou o homem e ficou satisfeito com sua obra. Apesar disso, parece haver se arrependido mais tarde de seu feito, porque o mesmo Criador resolveu aniquilar o homem.”

Na verdade a palavra hebraica traduzida por “arrependeu-se” ( G: 6:7)
é linguagem antropomórfica, ou seja, uma forma humana de mostrar a indignação do Criador, assim como se usa palavras como “olho” “braço” “força” etc em relação a Deus. Não dever ser entendida como um arrependimento no mesmo sentido que tem para nós seres humanos, porque isso colocaria em xeque a sabedoria, a onisciência e outros atributos essenciais à divindade bíblica.

Algumas observações obre o que li (3)

"A nós, filhos de uma época esclarecida, também nos parece difícil pensar num pai extremamente bondoso que, entre inúmeros outros, prefira seus assim chamados 'filhos favoritos', como justamente a família de Ló.”

Isso é um questionamento do caráter e da justiça divina!!! Ora, como pode um ser humano que mal entende de suas leis, querer questionar o caráter e a justiça de Deus? E como podem alguém querer negar isso e ainda que nos calemos a respeito?

“ Uma das descrições mais originais dessas ocorrências foi nos legada pelo profeta Ezequiel: 'Aconteceu, no trigésimo ano, no quinto dia do quarto mês, quando eu me encontrava no Rio Chebar entre os exilados. Lá se abriu o céu...”

Errado! Em primeiro lugar tratava-se de uma visão, e isso ele não relatou como deveria. Em Ezequiel 1:1 ele diz: “se abriram os céus, e eu tive visões de Deus”. Em segundo lugar na Bíblia existe a questão literária, ou seja, que ela em alguns pontos não dever ser entendida literalmente, mas figurativamente ou simbolicamente. Nesse caso o leitor deve entender de forma simbólica e não, literal. Em terceiro lugar, Deus mesmo sendo onipresente, apareceu a algumas pessoas por meio da teofania, foi o que aconteceu no caso da sua visita a Abraão. (Gn 18) Para isso é preciso entender o conceito de trindade segundo a Bíblia sagrada!


Algumas observações sobre o que li (4)

"De modo algum exigia se tão somente incenso e sacrifícios animais! Então eu pergunto: porque eles exigiriam sacrifícios de animais?

NÃO DIZ ESTE MESMO ESCRITOR QUE ELES TINHAM MANTIMENTOS EM SUAS NAVES? SERIAM ALIMENTOS PARA ELES? SE ERAM PARA ALIMERTAR OS ASTRONAUTAS NÃO CREIO QUE FOSSE PRECISO PEDIR SACRIFICIOS, ATÉ O PORQUE, MATAR UM ANIMAL PARA SE ALIMENTAR SERIA UM DOS MENORES PROBLEMAS PARA AQUELES SOFISTICADÍSSIMOS SERES COM ARMAS PODEROZÍSSIMAS. ALÉM DISSO MUITA COISA FICA SEM EXPLICAÇÃO, COMO OS RITUAI CRIADOS, A NOÇÃO DE PECADO E DE CULPA E A NECESSIDADE DE EXPIAÇÃO PELOS PECADOS. PORQUE ELES INVENTARIMA RITUAIS ASSIM? POR QUE CRIARIAM UM DIA CHAMDO O DIA DA EXPIAÇÃO? ALÉM DESSAS, TEM PUTRAS PERGUNTAS? PORQUE DEUS EXIGIRIA FÉ? SE, COMO DIZ O ESCRITOR , NÃO ADIANTASSE NADA DIZER QUE NÃO ERAM DEUSES PORQUE ELES ENTÃO FARIAM QUESTÃO DE SE IDENTIFICAR COMO SE FOSSE DEUS E EXIGINDO EXCLUSIVIDADE? ESTARIAM OS ASTRONAUTAS INTRIGADOS UNS COM OS OUTROS AO PONTO DE NÃO QUERER QUE OS NATIVOS “ADORASSEM” OUTROS DEUSES? ESTARIAM ELES TÃO INTRIGADOS ENTE SI QUE CADA UM SE APRESENTOU COMO SENDO UM “DEUS DIFERENTE” E QUE NO FUTURO SE DARIA LUGAR A RELIGIÕES DIFERENTES?


Algumas observações sobre o que li (5)

“Muitas vezes, dos itens solicitados constam moedas”
Como os astronautas solicitariam moedas aos primitivos como sendo oferenda, se estas só foram inventandas no século VII d. c. em Lídia, na Turquia, ou seja, muitos séculos depois?
Se realmente os astronautas tivessem “voltado no tempo” e chegado a uma idade remota da terra, pois é isso o que o escritor está querendo dizer implicitamente, eles deveriam ser mais claros. Dizem que quando o homem chegou á lua deixou lá coisas que indicam que eles estiveram por lá( ou fez com que as pessoas pensassem que estiveram lá). Se os astronautas realmente tivessem conseguidos tal façanha, eles teriam sido mais claro, no sentido de deixarem vestígios ou informações precisas que não deixassem dúvidas. Eles também procurariam resolver vários problemas sérios que assolaram a humanidade como guerras genocídios, holocaustos etc. Não deixariam simplesmente templos e pirâmides cujas histórias estão envoltas em enigmas religiosos. Teriam tecnologia suficiente para deixar um aviso, ou uma informação clara dizendo que eles conseguiram no futuro voltar no tempo e ver a humanidade em sua época primitiva.

Em contrapartida, nós ainda preferimos acreditar nas evidências bíblicas que nos possibilitam crer em Deus.

Veja outras previsões do escritor:

Página 69 " Dentro de uns doze anos os primeiros homens descerão a Marte". ( Cap 3). Mas tal coisa não aconteceu.
Na página 169 ele afirma categoricamente que em 23-09-86 o homem iria a Marte,]maroon] Contudo, nem mesmo ainda em nossa época isso aconteceu.
Na página 250 ele fala da possibilidade de vida em Marte,
Porém, até hoje tal possibilidade não foi condirmada.

http://movv.org/2007/03/21/os-misterios-das-linhas-de-nazca-parte-12/

SE APARECER UMA MENSAGEM DIZENDO QUE A PÁGINA NÃO FOI ENCONTRADA, VOCÊ TERÁ QUE CÓPIAR O CÓDIGO A CIMA E COLAR EM SEU NAVEGADOR.

O texto acima não é de minha autoria foi Postado por Mr. Sun


sexta-feira, 1 de abril de 2011

A VERDADE SOBRE O DÍZIMO

A VERDADE SOBRE O DÍZIMO

O que é dízimo? Imediatamente você poderá imaginar: Dez por cento dos meus rendimentos para os cofres da igreja. Mas, será que o Senhor Deus ainda exige que praticamos alguma ordenança da lei do Antigo Testamento (da qual foi instituído o dízimo), mesmo depois que o seu amado filho Jesus, se entregou a si mesmo em sacrifício vivo e pela aspersão do seu sangue na cruz nos remiu dos pecados. Vamos meditar na palavra, e conhecer a verdade que envolve esse MITO chamado “dízimo”, que está sendo levado aos fieis de maneira distorcida, por muitos pregadores.
Porem, antes de iniciarmos o nosso estudo, vamos à consulta aos dicionários da língua portuguesa:
Dízimo: A décima parte.
Dízima: Contribuição ou imposto equivalente a décima parte dos rendimentos.
Como podemos observar, dízimo é a décima parte (de qualquer coisa) menos dos seus rendimentos. Porque a fração equivalente a dez por cento dos rendimentos chama-se Dízima. Mas, os pregadores pedem o dízimo, a confusão já começa por aí, não sabem o que querem e nem o significado do dízimo, porque na lei de Moisés, a qual foi por Cristo abolida (Hebreus 7.12,18, 19), o dízimo nunca foi dinheiro para os cofres das igrejas. Os dízimos aos levitas era exatamente dez por cento das colheitas dos grãos, dos frutos das árvores e dos animais que nasciam em um determinado período. Alimento destinado a suprir as necessidades dos levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida. Vejamos:
Deuteronômio 14.24 a 27 – E quando o lugar que escolher o Senhor teu Deus para fazer habitar o seu nome, for tão longe que não os possa levar, vende-os e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus e compre tudo o que a tua alma desejar, e come ali perante o Senhor teu Deus, e alegre tu e tua casa. Porem, não desamparará ao levita que está dentro das tuas portas e não tem parte e nem herança contigo.
Considere a profundidade do texto bíblico onde o Senhor evidencia que, se o lugar que escolheu o Senhor teu Deus, para levar o seu dízimo, for tão longe que não os possa levar, “Ele” instrui, que o seu dízimo deveria ser vendido, e o dinheiro atado na tua mão, (não é na mão de nenhuma outra pessoa), ir ao lugar que escolheu o Senhor, e comprar o que a tua alma desejar, para ali fazer habitar o nome do Senhor Deus.
Portando amados, se o “dízimo” fosse dinheiro, o Senhor não iria mandar vender o que já era espécie.
A palavra não deixa dúvida quanto ao dízimo da lei de Moisés, o qual nunca foi oferecido da forma que está sendo feito, porque o dízimo era consagrado ao Senhor. É profundamente lamentável o que está acontecendo, hoje o dízimo virou uma brincadeira, uma verdadeira farra nas igrejas, porque o dízimo não era dinheiro, mas sim, dez por cento da produtividade, para suprir as necessidades dos levitas, mas hoje não existe mais a personalidade representativa do levita entre nós.
Então alguém poderá apontar para Malaquias 3.10 para justificar que fora ordenado ao dízimo, ser levado para casa do tesouro. Isso não muda nada, a finalidade do dízimo continua sendo a mesma, ou seja, para produzir o sustento para os levitas.
Se meditarmos nos livros de II Crônicas 31.5 a 12 e Neemias 12.44 a 47 vamos entender melhor o porquê Malaquias mandou levar os dízimos a casa do tesouro. A palavra diz: Para que haja mantimento na minha casa. E o que é mantimento?
Mantimento: Aquilo que mantém, provisão, sustento, comida, dispêndio, gênero alimentício, etc.
Ainda em II Crônicas 31.13 a 19, a lei mencionava que o quinhão dos dízimos eram partilhados às comunidades dos levitas que trabalhavam nas tendas das congregações, segundo o ministério que cada um recebera do Senhor. Hoje o dízimo está sendo totalmente distorcido da forma original para o qual o Senhor Deus o determinou. Está sendo direcionado para o líder da igreja ou à cúpula de uma organização religiosa, onde ninguém mais sabe a que fim se destina esse montante. Enfim, o dízimo não fora criado para assalariar dirigentes das igrejas ou para prover as despesas pessoais desses, nem tão pouco destinado a realizar obras missionárias ou mesmo para construir templos.
É inegável, ainda que o dízimo não tivesse sido abolido, hoje o homem estaria desvirtuando a finalidade para a qual lei o instituiu.
No Antigo Testamento, o rigor da ordenança do dízimo era a garantia do mantimento com abundância. Pagava-se o dízimo, para receber recompensa das coisas materiais, mas Cristo em sacrifício vivo, pagou o mais alto preço, pagou o preço de sangue para que recebamos a paz, a graça e a oferta da vida eterna.
No Evangelho de Cristo, “Ele” nos ensina que não precisamos mais pagar dízimo para garantir as necessidades cotidiana de coisas materiais (alimento, vestimenta, etc.), a prioridade hoje é buscar primeiramente o Reino de Deus e sua justiça e as demais coisas nos serão acrescentadas (Mateus 6.25 a 33). E para receber a graça e as bênçãos do Senhor não precisamos pagar mais nada (Mateus 10.7 a 10). É “Ele”, quem nos dá a vida, a respiração, e todas as coisas (Atos 17.25). Esta verdade sempre foi omissa pelos pregadores.
OS DÍZIMOS ANTES DA LEI
O DÍZIMO DE ABRAÃO - Gênesis 14.18-20 – Abraão deu o dízimo dos despojos da guerra ao Rei Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e foi por ele abençoado.
O DÍZIMO DE JACÓ - Gênesis 28.20-22 – Jacó fez um voto ao Senhor, prometendo-lhe dar o dízimo de tudo quanto ganhasse, se em sua jornada fosse por “Ele” protegido e abençoado.
Em ambos os acontecimentos, não há registro na palavra do Senhor que tenha havido ordenanças ou determinação para que se dessem os dízimos. Especificamente nesses casos, deu-se por uma iniciativa voluntária, espontânea, ou por voto, como forma de reconhecimento, agradecimento, honra e glória ao Senhor Deus, pelas bênçãos recebidas e pelas vitórias conquistadas. Assim sendo, hoje não se pode tomar como exemplo os dízimos de Abraão e Jacó, como fundamento para implantá-lo como regra geral de doutrina nas igrejas, com o propósito de receber bênçãos e salvação, como muitos pregadores fazem, coagindo e chantageando os fieis em nome do sacrifício do Senhor Jesus.
O DÍZIMO PELA LEI - Números 18.21, 24, 26 – O pagamento do dízimo teve ordenança, fazendo parte do contexto da lei do Antigo Testamento, e tinha caráter de caridade, pois a sua principal finalidade era suprir as necessidades dos Levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida, e também dos estrangeiros, órfãos e viúvas.
Deuteronômio 14.29 - Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos que fizeres.
Está na palavra, o Dízimo foi criado por Deus, com a finalidade exclusiva de fazer caridade aos necessitados, hoje é empregado com outros fins, diverso daquele que o Senhor mandou.
Mas, ainda que os dirigentes das igrejas revertessem toda a renda dos dízimos e ofertas em obras sociais, ainda não estavam em conformidade com a palavra do Senhor, pois alem do dízimo ter sido abolido (Hebreus 7.5-12), a caridade ou amor ao próximo, é algo muito profundo, é individual e intransferível, é entre você e Deus (Mateus 6.1 a 4).
Outro detalhe interessante que precisamos conhecer, quando o dízimo foi instituído pela lei (Números 18.20 a 24), com a finalidade de manter os filhos de Levi que administrariam o ministério na tenda da congregação, o quais não receberam parte nem herança na terra prometida, (Números 18.24”b”), disse o Senhor que os filhos de Levi não teriam nenhuma herança no meio dos filhos de Israel.
As demais tribos de Israel dizimavam aos Levitas o necessário para a manutenção cotidiana, porque não possuíam propriedades na terra. Hoje, a situação está inversa, os trabalhadores, a maioria deles assalariados, ofertam o dízimo para os que vivem sem trabalhar e em abundância de bens, para manter a mordomia desses, sob pretexto de ministrar a obra de Deus.
O DÍZIMO NO EVANGELHO DE CRISTO - Marcos 16. 15 e 16, disse Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado.
O Senhor Jesus mandou pregar o Evangelho, para que crendo, recebamos a salvação (I Coríntios 15.1, 2). Foi para isso que “Ele” deu a sua vida. E onde está a ordenança para o dízimo, senão no Antigo Testamento? Porque então o homem insiste em pregar e manter as ordenanças da lei, as quais foram por Cristo abolidas? Pregar a velha aliança, é mutilar o Evangelho de Cristo, e sobrecarregar as ovelhas de pesados fardos, escravizando os que buscam a liberdade, verdadeiros condutores cegos, porque o Senhor assim os declara (Mateus 15.14).
No Evangelho de Cristo “Ele” nos ensina fazer caridade, nos ensina a orar, a jejuar (Mateus 6.1 a 18), e uma infinidade de outros ensinamentos, porém nas duas únicas vezes que “Ele” referiu-se aos dízimos, foi com censura. Vejamos:
Mateus 23.23 – Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o Juízo, a misericórdia e a fé; deveis porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.
Alguém poderá considerar que Jesus ordenou que se dizimasse, porque “Ele” disse que “Deveis fazer estas coisas”. Vamos buscar o entendimento espiritual na palavra do Mestre:
Jesus era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4). Portanto, viveu Jesus na tutela da lei de Moisés, reconheceu-a, e disse dessa forma, pela responsabilidade de cumprir a lei. Vejamos:
Mateus 5.17, 18 – Disse Jesus: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
E verdadeiramente Ele cumpriu a lei. Foi circuncidado aos oito dias, foi apresentado na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), curou o leproso e depois o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou (Mateus 8.4, Levíticos 14.1...), e cumpriu outras formalidades cerimoniais da lei.
Porém, quando Cristo rendeu o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo, então passamos a viver, pela graça do Senhor Jesus, encerrando-se ali, toda ordenança da lei de Moisés, sendo abolido o Antigo e introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação do Senhor Jesus Cristo.
O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os Judeus a viverem bem a Velha Aliança, “Ele” disse: “Um novo mandamento vos dou” João 13.34. “Se a justiça provem da lei, segue-se que Cristo morreu em vão” (Gálatas 2.21).
Em Mateus 5.20 disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.
Observem que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratava por hipócritas, falsos) que cumprissem a lei de Moisés, lei que ordena o pagamento do dízimo. Nós porém, para herdarmos o reino dos céus, não podemos de forma alguma cumprir o ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, hipócritas, mas precisamos exceder essa lei, a qual foi por Cristo abolida. A “Graça” do Senhor Jesus excede a lei de Moisés e todo entendimento humano.
A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se aos dízimos, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9 a 14) e outra vez censurou os dizimistas. Tomou como exemplo um homem religioso, que jejuava duas vezes por semana e dizia ser dizimista fiel, porém, exaltava a si mesmo e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor. Hoje não é diferente, muitos ainda exaltam-se dizendo: “Eu sou dizimista fiel”, mas nesta narrativa alegórica, o Senhor Jesus Cristo deixou bem claro, que no Evangelho, não há galardão para os dizimistas fieis, ao contrário, Jesus sempre os censurou.
A ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS - Hebreus 7.5: “E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão”.
Neste versículo, a palavra afirma que os sacerdotes Levitas recebiam os dízimos por ordem da lei de Moisés.
Hebreus 7.11 – “De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico, (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão”? (referindo-se a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).
Hebreus 7.12 – “Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei”.
Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra do Senhor diz: “Que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei” (Hebreus 7.5), “Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a lei” (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também, mudança na lei (Hebreus 7.12), a palavra não deixa qualquer sombra de dúvida, que não só o dízimo, mas toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida. Mudou o Sacerdócio, necessariamente, mudou também a lei.
AQUI TOMAM DÍZIMOS HOMENS QUE MORREM - A nossa maior preocupação em relação aos pregadores que tomam o dízimo do povo, vem incidir sobre o versículo 8 deste Capítulo, observem o porquê:
Hebreus 7.8 - E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.
Toda cautela no que diz a palavra: Aqui tomam dízimos homens que morrem, ali aquele que se testifica que vive (alusão ao Rei Melquisedeque).
No Evangelho de Mateus 22.32, disse Jesus que Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. O Senhor Jesus Cristo disse que Deus, é Deus dos vivos e não é Deus dos mortos, e a palavra diz que aqui tomam dízimos homens que morrem, no que está legitimado no Evangelho de João 11.26, onde disse Jesus: “Todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá”. Essa afirmativa do Senhor é mais uma evidência que nos faz entender, que os que tomam o dízimo não crêem em Jesus, porque a palavra está dizendo que morrerão os que assim procedem, tomando o dízimo do povo voltam a viver as ordenanças da lei de Moisés que fora por Cristo abolida.
Diante da Palavra de Deus, até onde recebemos entendimento, dar e receber dízimo é obra morta, ou seja, obra da justiça da Lei do Velho Testamento.
Crer e viver por essa prática é estar sem a graça de Deus, pois assim explica a Bíblia. Estar sem a graça de Deus, é estar morto.
Certamente que, sem Cristo e, cumprindo e se justificando pela lei, qualquer homem ainda não tem a vida eterna, tanto o que dá e, também, o que recebe o dízimo
CONSIDERAÇÕES FINAIS - No Evangelho de Cristo não há ordenança para se tomar o dízimo, ou para se cumprir qualquer outro rito da lei. Jesus nos deu um Novo Mandamento, mandou pregar o seu Evangelho, ordenou amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, isto é, com caridade, e não estipulou percentual ou limite para isso. Em Mateus 10.42 o Senhor mandou dar pelo menos um copo de água fria; para o mancebo rico Ele mandou vender tudo e dar aos pobres (Mateus 19.21); e quando Zaqueu lhe disse que daria ate a metade de seus bens aos pobres, “Ele” não confirmou a necessidade desse procedimento (Lucas 19.8, 9). Disse apenas: “Zaqueu, hoje veio salvação a esta casa.
Muitos saem em defesa do dízimo dizendo: “Mas o Dízimo é bíblico” (Número 18.21 a 26). Certamente, como também é bíblico: a circuncisão (Gênesis 17.23 a 27), o sacrifício de animais em holocausto (Levíticos Capítulos do 1 até 6.8 a 13), a santificação do sábado (Levíticos 23.3), o apedrejar adúlteros (Levíticos 20.10 e Deuteronômio 22.22), etc. Tudo por ordem da lei de Deus que Moisés introduziu ao povo.
Então porque hoje, não cumprem a lei na íntegra, ao invés de optarem exclusivamente pelo dízimo? Querem o dízimo porque é a garantia de renda líquida e certa todos os meses nos cofres das igrejas.
O que também é bíblico, e o homem ainda não se conscientizou, é a grande divisão existente no tempo separando a Velha Aliança do Novo Mandamento do Senhor Jesus; o qual testifica a doutrina para salvação (I Coríntios 15.1, 2). Porém, hoje qualquer esforço para voltar a lei de Moisés que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício do cordeiro de Deus e reconstruir o muro por “Ele” derrubado (Efésios 2.13 a 15).
Apocalipse 5.9 - “...Porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de todas as tribos, e línguas, e povos, e nações”.
Portanto irmãos, o preço pela nossa salvação, o Senhor Jesus Cristo já pagou dando o seu sangue inocente na Cruz. O Senhor ainda alerta: “Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos de homens” (I Coríntios 7.23).
O dízimo hoje é remanescente por razões óbvias. Primeiramente, pela contribuição dos que arcam com esta pesada carga tributária, na maioria das vezes pela ausência de entendimento espiritual da palavra de Deus, não diferenciando a lei de Moisés feita de ordenanças simbólicas e rituais, com a Graça do Senhor Jesus Cristo, o qual veio justamente para nos libertar do jugo da Lei.
Outra presunção é por parte dos que se beneficiam pelos dízimos, esses incorrem no erro ou por não terem competência e discernimento espiritual para entender que Cristo desfez a lei Mosaica na cruz, ou mesmo consciente da abolição dessa prática, assumem o risco dolosamente pela desobediência à palavra do Senhor.
Porem, seja por uma ou por outra razão, o homem querendo ou não, aceitando ou não, o dízimo, como toda a lei cerimonial do Antigo Testamento, Cristo aboliu, com o seu próprio sangue na cruz do Calvário: (Lucas 16.16, Romanos 10.4, Efésios 2.15, II Coríntios 3.14, Hebreus 7.12,18, 19).
Gálatas 5.14 - Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amaras ao teu próximo com a ti mesmo.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Bençao Associadas ao Batismo em Água

O Batismo em Água é um dos canais prescritos para recebermos as bênçãos divinas. É claro que isto depende de muitas coisas, as quais verificaremos abaixo. Assim falamos, isso porque o batismo em água é uma ordenança de Cristo (bem como também a Santa Ceia), à sua Igreja, logo, não é uma ordem "vazia", "sem valor", todavia, é um dos sinais simbólicos que evidenciam a nossa posição em Cristo Jesus. Uma das bênçãos associadas ao batismo em água, é principalmente o «Dom do Espírito Santo», isto é, o «falar em outras línguas». Por exemplo, por ocasião do batismo de Nosso Senhor Jesus, foram unidos «o batismo em água» com «o batismo no Espírito Santo». Vê-se que Jesus somente foi ungido com Espírito Santo, depois de ter sido batizado em água. Nisto se constitui com um dos padrões das bênçãos batismais no N.T.. O dom do Espírito Santo está intimamente associado com o batismo em água. Ao julgar pelos exemplos bíblicos, o dom do Espírito Santo era dado ao convertido, após o batismo em água: «Arrependei-vos, e cada de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo» (At 2.38). O que se vê aqui, é que o «arrependimento», «o perdão dos pecados» e «o batismo em água», são uma das condições prévias para o recebimento do dom do Espírito Santo. O dom do Espírito Santo no batismo confirma a Presença de Jesus Cristo no convertido. A incorporação no Corpo de Jesus Cristo é efetuada pelo batismo espiritual, simbolizada pelo batismo em água, e confirmada e selada pelo dom do Espírito Santo. Nisso, o falar em línguas, é a comprovação externa, do recebimento do dom do Espírito Santo (Atos 19.6). Veja bem, estamos falando do «Dom» do Espírito Santo, o falar em línguas, conforme é salientado por Paulo no capítulo 12 de 1 Coríntio, e não propriamente do Espírito Santo, o qual a pessoa recebe no ato da conversão. Mas em tudo isso, vale ressaltar de que embora o N.T. até certo ponto padronize o dom do Espírito Santo, com a prática do batismo em água, todavia, Deus opera como quer, essa é a verdade. Portanto, a regra neotestamentária, neste caso, pode ser alterada, se Deus assim o quiser.

No caso de Paulo e de Cornélio (seus parentes e amigos mais íntimos), o Dom do Espírito Santo precedeu o batismo em água (At 9.17,18; 10.44-48). Todavia, isto não muda o padrão divino (mas, é bom não esquecermos, que Jesus Cristo, operar como quer) para o recebimento do dom do Espírito Santo, pois nestes dois casos, existem sólidas razões que explicam, por que isto se sucedeu.

No caso de Paulo, o batismo do Espírito Santo precedeu o batismo em água, porque a conversão de Paulo fora totalmente real, genuína, inquestionável, pois ele tinha tido um encontro maravilhoso com Jesus (At 9.5). Como sinal de sua conversão, vemos Paulo submetendo-se à vontade de Jesus, «que queres que faça»? (vs.6), «jejuando» (v.9), «orando» (vs.11), «tendo visão» (vs.12), «era um vaso escolhido por Jesus» (vs.15), e finalmente foi chamado de «irmão» por Ananias (vs.17), sendo assim, o recebimento do Espírito Santo, confirmou a Ananias, tudo àquilo que Jesus havia lhe falado. Não podemos nos esquecer de que Paulo era um terrível perseguidor da Igreja de Cristo, pois o próprio Ananias havia relutado com Jesus a respeito da conversão do apóstolo (vss. 13 e14). Assim, ao ser «cheio do Espírito Santo», foi a confirmação cabal da sua conversão, que já havia ocorrido três dias antes. Depois da restauração da vista, Paulo foi cheio do Espírito Santo e batizado em água (vss. 17,18). Ainda que Lucas não diga especificamente que Paulo «falou em outras línguas» quando foi cheio do Espírito Santo, porém, é justo admitir que sim (1 Cor 14.18).

No caso de Cornélio; como até então nenhum gentio havia se convertido a Cristo, pois os judeus consideravam que a salvação era dada somente a eles. Evidentemente, Pedro e os demais judeus (que estavam com ele na casa de Cornélio) precisavam de um sinal convincente, que pudessem testificar de que a salvação também fora estendida aos gentios, para que assim fizessem o batismo. Pedro e os demais judeus que o acompanhavam, precisavam de um sinal que aquietasse as suas dúvidas e que confirmasse a salvação de Cornélio e os seus amigos, para daí serem batizados. «Ainda Pedro falava estas cousas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a Palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o Dom do Espírito Santo; pois os ouvia falando em línguas e engrandecendo a Deus. Então perguntou Pedro: Porventura pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados? E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo» (Atos 10.44-48a). Portanto, era preciso que Cornélio e os da sua casa fossem batizados no Espírito Santo, antes de serem batizados em água, pelos motivos já vistos, senão Pedro não ordenaria para que fossem batizados em água.

O dom do Espírito Santo é ligado ao Batismo em Água em João 3.5 (?); Atos 2.38; 9.19,18; 10.47; 2 Co 1.22; Efésios 1.13; Tito 3.5. O Espírito Santo acha-se presente no batismo em água, e é Ele Quem opera as operações simbolizadas e seladas pela água (1 Co 12.13; Tito 3.5), semelhantemente Ele é o mesmo Dom prometido em Atos 2.38. A filiação é também outra bênção principal associada ao batismo.

Muitos nos dias atuais, não crêem que as bênçãos divinas estão associadas ao batismo em água, acham ainda que elas não ocorrem desta maneira; isto é porque desconhecem a profundidade espiritual do batismo em água. Sabe-se que realmente as bênçãos de Jesus acompanhavam à Sua Igreja nos dias do N.T. É verdade que em nossos dias, estas bênçãos não mais ocorrem em associação com o batismo, porém, esta causa pode ser explicada por dois motivos principais e essenciais que faltam no batismo em água, que atualmente é administrado, a saber: 1) Falta de «fé» na importância (por desconhecerem o seu valor) do batismo (Rom 14.23; Cl 2.12; Heb 11.6) e, 2) Porque a fórmula batismal está totalmente incorreta, pois o convertido tem que ser batizado «em nome de Jesus Cristo» e não no nome de uma falsa Trindade, Isto é, no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo (At 2.38; 8.16; 10.48; 19.5; 22.16). Evidentemente, nenhuma bênção de Cristo pode estar ligada ao batismo em água, por falta destes dois motivos, resumimos; pois este «não é de maneira alguma um batismo cristão».

Todas as bênçãos da Nova Aliança são frutos da morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Estas bênçãos ou benefícios são alcançados mediante o batismo espiritual, simbolizado pelo batismo em água. Jesus deixou o batismo como um dos canais prescritos para alcançarmos estas bênçãos e o Dom do Espírito Santo é a sua confirmação (Isaías 59.21). É verdade que o batismo não é um rito mágico, as bênçãos somente são desfrutadas com o batismo «verdadeiramente bíblico» e mediante a atividade da «fé obediente» que segue o rito. Isto é manifesto em Romanos, onde Paulo ensina sobre o verdadeiro batismo, isto é, o batismo espiritual 6.1-11. O tópico ali é a obrigação que temos de viver em «santidade prática». Paulo primeiramente afirma que o batismo efetuou (isto é, o batismo espiritual, a realidade, do qual o batismo em água é o símbolo, pois nestas passagens também está incluído o batismo em água) o «uma união com Cristo em Sua morte e ressurreição, de tal modo que, para o convertido, houve realmente morte no tocante ao pecado e uma nova vida de justiça (vs.4)». A seguir Paulo explica como deve ser desfrutadas experimentalmente esta morte e esta vida: O crente em Jesus Cristo deve considerar-se «diariamente morto e vivo», isto é, pela atividade de uma fé obediente e preciosa (v. 11; Atos 5.1-10; 8.13,18-24). O batismo em água ratifica o nosso compromisso de lealdade e submissão a Cristo Jesus, para uma vida de santidade. Por outro lado, o batismo expressa simbolicamente a Obra Redentora de Cristo, de modo que ele aponta de volta a este Glorioso Sacrifício e ao mesmo tempo para frente, para uma vida de obediência, caracterizada «pela fé». Portanto, as bênçãos não operam automaticamente no batismo, mas sim, de acordo com tudo aquilo que falamos acima. Agora, é bem salientado que o batismo em água, sem o batismo espiritual (ver sobre o Batismo Espiritual), de nada adianta. A nossa verdadeira união com Cristo, somente acontece pelo «batismo espiritual», e não especificamente pelo batismo em água, pois este é somente o símbolo daquele, que é a realidade espiritual. É claro, porém, que o batismo em água tem o seu valor, mas dentro de seu devido lugar. Somente poderá dar ao batismo em água o seu devido valor, somente aquele que nasceu de novo (João 3.3-15), aquele que recebeu o «batismo espiritual» e aquele que reconhece à ordem de Jesus a respeito do batismo. Reiteramos, aquele que recebeu e conhece o batismo espiritual, passa a saber o que representa para ele o batismo em água. NÃO SE ESQUEÇA, de nada adianta alguém ser batizado em água, mas se não desfrutou e nem recebeu o BATISMO ESPIRITUAL. Se alguém não morreu e ressuscitou com Cristo, pelo Batismo Espiritual, para que serve o batismo em água? Resumindo, o batismo em água não salva ninguém, ele é o cumprimento do dever de cada verdadeiro cristão, depois que este vier a experimentar o Batismo Espiritual (Rom 6.3-11). Analise atentamente o que significa «Batismo Espiritual», na página que traz este mesmo título. Lá, o amado irmão verá as profundíssimas realidades espirituais que envolvem o Batismo Espiritual. O Estudo que temos passado a esse respeito, ainda que profundo, no entanto, faltam muitos detalhes, os quais enobrecem a nossa alma. Mas dentro do possível, segundo a sabedoria do Espírito Santo, estaremos transmitindo com alegria as grandes maravilhas que envolvem a nossa união com Cristo, que é o principal tema, onde está alicerçada a nossa salvação. Pedimos a você, querido irmão, que nos ajude em oração, para que assim possamos passar aquilo que o Espírito Santo nos ensinar. Afinal, esta Obra é dEle.