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segunda-feira, 15 de julho de 2013

FELIPENSES


Carta de Paulo aos Filipenses
INTRODUÇÃO
Esta epistola curta e simples é naturalmente um carta e não um tratado formal, ou um documento filosófico teológico, como diz o Bispo de Lightfoot, que é a carta menos dogmática das cartas do apóstolo. Ele é mais prática do que teológica, corretiva do que informativa; uma carta de apreciação e exortação cristã. Toda ela é naturalmente recheada com doutrina cristã prática. As falhas que ela corrige foram mais incipiente que estabelecidas – conflitos, vanglorias, autoestima inadequada, desunião, murmurações e debates, pecados humanos bem comuns. Paulo sabe como as lições são duras; os Filipenses precisavam mais do que preceitos; eles tinham necessidades de um exemplo elevado, constrangedor e assim entra na carta esse paragrafo teológico único e esplêndido que começa com as palavras: “tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (2:5-11).
I) A CIDADE DE FILIPOS E SUA HISTORIA.
Filipos era a capital da província romana chamada Macedônia, localizada em território que hoje pertence à Grécia. Seu nome significa "pertencente a Filipe". A cidade foi fundada por Filipe II, pai de Alexandre Magno, em 358 a.C. Foi construída na aldeia de Krenides em Trácia e serviu como um centro militar significativo. Quando Roma conquistou a área duzentos anos mais tarde, Filipos se tornou a principal cidade na Macedônia, um dos quatro distritos romanos do que é hoje conhecido como a Grécia. Lá, aconteceu a famosa batalha entre os exércitos de Brutus e Cassius e aqueles de Otávio e Marco Antônio (42 a.C.). A vitória de Otávio levou ao estabelecimento do Império Romano, e ele é lembrado pelo nome sob o qual governou aquele império — Augustus. Filipos floresceu como uma cidade colonial no Império Romano; é a única cidade romana chamada de ‘colônia’ no Novo Testamento (At 16.12). 
Muitos veteranos de guerras romanas, particularmente do conflito mais antigo entre Antônio e Otávio, povoaram este lugar, tendo recebido porções de terras por seu serviço a Roma. A cidade teve orgulho deste estado como uma colônia romana, desfrutando dos privilégios de isenção de impostos. Promoveu o latim como sua língua oficial e modelou muitas de suas instituições segundo as de Roma (por exemplo, o governo cívico). Os magistrados que Paulo e seus companheiros encontraram primeiro em Atos 16 trouxeram o título honorário de ‘pretores’. O sentimento de orgulho dos filipenses é evidente em Atos 16.21, onde vários cidadãos se referem a si mesmos como ‘Romanos’ Era importante devido à sua localização junto à principal estrada que cortava a Macedônia no sentido Leste-Oeste, servindo de caminho entre a Ásia e Roma. Além disso, a cidade possuía minas de ouro e prata, por isso era um importante centro mercantil.
O apóstolo Paulo visita Filipos pela primeira vez, por ocasião de sua Segunda viagem missionária, como descrito em Atos16. A visão que Paulo teve em Troas, era Deus convocando o apóstolo a passar ao continente europeu, dando-se ali, em Filipos, as primeiras conversões na Europa e, por isso, Filipos tem sido chamada o "berço do cristianismo europeu". Filipos foi à porta de entrada do Evangelho na Europa. Eram frequentes os cultos às divindades romanas, como Júpiter, Juno e Marte, e à antigos deuses italianos.
2) A IGREJA DE FILIPOS.
Por volta do ano 52 d.C., aproximadamente, Paulo empreendeu sua segunda viagem missionária acompanhado por dois outros companheiros, Silas e Timóteo (At 15.40; 16.1-3). Tudo indica que Lucas fazia parte dessa comitiva pelo uso da terceira pessoa do plural em Atos 16.11-13. De início, Paulo e seus companheiros dirigiam-se à sinagoga dos judeus da cidade com o fim de encontrar judeus com os quais pudesse falar sobre a nova doutrina. Como não havia uma sinagoga, Paulo dirigiu-se a um lugar público e informal onde homens e mulheres faziam orações e discutiam sobre religião. A história da missão de Paulo e seus companheiros em Filipos ganha importância conforme o relato de Atos 16. A igreja de Filipos, foi a primeira igreja levantada em solo Europeu, Os primeiros registros de pessoas que aceitaram a Cristo, inicialmente, foram três: Lídia, uma mulher comerciante que negociava com púrpura e tintura da cidade de Tiatira (At 16.14); a jovem endemoninhada que foi liberta de um espírito maligno (At 16.16-18); e a família toda do carcereiro da cidade (At 16.23-33). Lídia era da Ásia, a jovem endemoninhada era grega e o carcereiro era cidadão romano. 
Naturalmente, outras pessoas aderiram à mensagem do evangelho pregada por Paulo, formando um grupo de cristãos na cidade. Lídia como uma boa cristã temente a Deus, recrutou os cristãos que ali se convertia para se congregarem na sua própria casa, foi aonde começou a primeira igreja nesta cidade (At 16:14,15,40). Nesta cidade foi também onde Paulo operou um milagre na vida de uma mulher, quando expulsou um demônio de uma jovem adivinhadora (Atos 16:16-19). A igreja de Filipos surge em meio às tribulações entre os anos (51 a 52 d.C.) “A porta que Deus abre nem sempre nos conduz por um caminho fácil, porém nos conduz para um destino vitorioso” (Hernandes Dias Lopes). Sem dúvida, uma notável característica de Filipenses é o destaque que o apóstolo dá ao gozo reinante no seu coração, apesar de estar ele em circunstâncias humanas tão tristes na prisão. Só Deus pode, pelo Seu Espírito, colocar "alegria" no coração de Seus servos em "qualquer tempo" e sob "quaisquer circunstâncias".
O apóstolo não só nos mostra o que é ser crente no mundo, mas, também, revela-nos que precisamos, para tanto, ter “o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus” e, deste modo, traz-nos a preciosa descrição da chamada “kenosis” de Cristo (Fp.2:5-11), ou seja, de todo o Seu esvaziamento da glória divina para Se humanizar e ir obediente até a morte, e morte de cruz, a fim de que pudesse, então, ser exaltado sobre todo o nome, mesmo trajeto que cada cristão deverá seguir, ou seja, o de se sofrer a mais completa humilhação nesta Terra para alcançar, com o Senhor, a cidade celestial, onde participaremos da glória divina para todo o sempre. Aleluia!
- A epístola aos Filipenses é o 50º livro da Bíblia e, segundo Finis Jennings Dake (1902-1987), tem 4 capítulos, 104 versículos, 1 pergunta, 96 versículos de história e 5 versículos de profecias não cumpridas. Segundo alguns estudiosos da Bíblia, a epístola de Paulo aos Filipenses está relacionada com a letra hebraica “vav” (ו), cujo significado é “colchete” e que é utilizado como prefixo na língua hebraica que tem o valor da conjunção “e”, sendo, portanto, um conectivo e o livro de Filipenses estaria a indicar o “conectivo” ou “conectividade” entre Deus e os homens, Cristo Jesus, que é revelado, de forma singular, nesta carta, como Aquele que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas, assumindo a forma de homem, humilhou-Se até a morte e morte de cruz.
- Neste sentido, ao relatar o que é a vida cristã e, logicamente, pôr a Cristo Jesus como exemplo desta vida cristã, através da Sua “kenosis”, da Sua humilhação, a carta de Paulo aos filipenses convida-nos, como diz o subtítulo deste trimestre, a sermos imitadores da humildade de Cristo, a saber, que é nesta humilhação que se encontra a essência da própria vida cristã.
3) A DATA DA CARTA E AUTORIA.
A autoria da carta é o próprio Paulo com o apoio de Timóteo o seu filho na fé. O nome de Timóteo aparece juntamente como o de Paulo logo na introdução da epístola (1:1). O fato de que Paulo teve a ajuda de Timóteo, pode ter sido por causa de que a saúde de Paulo não estava boa, e por este motivo fazia que Paulo dependesse de ajuda que auxiliasse nos seus escritos, portanto de quem estava com ele, que era Timóteo. Quando Paulo escreve a carta? já estamos no ano 61 a 63 d.C. (Atos 28). As epístolas da prisão são: Efésios, Filipenses, Colossenses, e Filemom. Ao escrever a carta aos Filipenses, Paulo está provavelmente preso em Roma (ou Éfeso). A epístola foi escrita, provavelmente, entre 61 e 63 d.C.
4) TEMA DO LIVRO.
4.1. Alegria de viver por Cristo: a pesar das tribulações que Paulo enfrentara por causa da sua fé em Cristo, como açoites, prisões, e até apedrejamentos, mas tudo isto pra Paulo era uma para glória de Deus, então valia apena, em nem um momento Paulo ficou abatido por causa destas coisas, pelo contrario, para ele era uma satisfação, uma alegria para ele, sofrer pelo seu mestre que morreu no seu lugar: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne”. (Fp 1:21-24).
5) DESTINATÁRIO DA CARTA.
Esta carta foi enviada, ou direcionada a dois grupos de pessoas dentro da igreja de Filipos, a saber:
5.1. Aos santos: Paulo chama os cristãos da igreja de Filipos de santos (1:1). Isto é, aqueles que foram salvos e separados, por Deus, para viver uma nova vida em Cristo. Este era o tratamento comum dispensados aos cristão por Paulo ás igrejas (Rm 1:7; 1Co 1:2). Quando Paulo se refere aos santos em Cristo, isto quer dizer que Paulo estar usando uma ilustração intima entre os cristãos e o Cristo de Deus, semelhante ao recurso que o próprio Jesus usa, quando se refere em uma ilustração da “videira e os ramos” (Jo 15:1-7).
5.2. Aos Bispos e Diáconos: A distinção entre bispos e diáconos, expressa a preocupação do apostolo Paulo quanto á liderança da igreja(v1). O modelo de liderança adotado pelas igrejas do primeiro século funcionava da seguinte maneira: os “bispos” os quais eram responsáveis pelas necessidades espirituais da igreja local e os “diáconos” os quais eram responsáveis pelo serviço da igreja, sob a supervisão dos bispos. 
6) AS CIRCUNSTÂNCIAS DA CARTA.
Essa é uma carta foi escrita da prisão. Paulo esteve preso três vezes: em Filipos (At 16.23), em Jerusalém e Cesaréia (At 21.27–23.31) e finalmente em Roma (At 28.30,31) – De onde escreveu a carta aos Filipenses. Referência à guarda pretoriana em 1:13, poderia a plicar-se tanto a Cesaréia quanto a Roma, e a Jerusalém, por ser este território aos domínios dos romanos (Mt 27:27); mas a menção da “casa de César” em (4:22), certamente indica Roma, assim como o relato da pregação em (1:14-18) e da esperança de Paulo quanto a uma rápida libertação (1:19;2:24). 
7) O PROPÓSITO DA CARTA.
Paulo escreveu a Carta aos Filipenses com dois propósitos em mente, os tais propósito, iriam fazer a diferença se fossem colocados em práticas:
7.1) Para agradecer à igreja de Filipos sua generosidade.
Essa é uma carta de gratidão à igreja pelo seu envolvimento com o apóstolo em suas necessidades. Essa igreja foi a única que se associou a Paulo desde o início para sustentá-lo (4.15). Enquanto Paulo esteve em Tessalônica, eles enviaram sustento para ele duas vezes (4.16). Enquanto Paulo esteve em Corinto, a igreja de Filipos o socorreu financeiramente (2Co 11.8,9). Quando Paulo esteve preso em Roma, a igreja de Filipos enviou a ele Epafrodito com donativos e para lhe prestar assistência na prisão (4.18). Quando Paulo foi para Jerusalém depois da sua terceira viagem missionária, aquela igreja levantou ofertas generosas e sacrificais para atender os pobres da Judéia (2Co 8.1-5).
7.2) Para alertar a igreja sobre os perigos que estava enfrentando.
A igreja de Filipos enfrentava dois sérios problemas: um interno e outro externo, os quais estavam deixando a igreja enferma.
1º) Primeiro Perigo, A quebra da comunhão: A desunião dos crentes era um pecado que atacava o coração da igreja. Era uma arma destruidora que estava roubando a eficácia da igreja diante do mundo.
* Presunção e Partidarismo (2.3): Paulo não somente advertiu os crentes de Filipos acerca de erros doutrinários (3.1-19), mas também acerca dos problemas de relacionamento (4.2,3). A desarmonia entre dois membros da igreja não era um problema de pequena monta para o apóstolo. Evódia e Síntique eram duas irmãs que ocupavam posição de liderança na igreja, que havia se esforçado com Paulo no evangelho e cujos nomes estavam escrito no livro da vida, mas, agora, estavam em desacordo na igreja. Elas tinham nomes bonitos (Evódia significa “doce fragrância” e Síntique “boa sorte”), mas estavam vivendo de maneira repreensível.
Em vez de buscar os interesses de cristo e da igreja, estavam lutando por causas pessoais. Estavam colocando o eu acima do outro. Em vez de seguir o exemplo de cristo e de seus consagrados servos (2.5,17,20,30) estavam copiando aqueles que trabalhavam por vanglória e partidarismo (2.3,4). F. F. Bruce diz que o desacordo entre essas duas irmãs, não importando sua natureza, representava uma ameaça à unidade da igreja, como um todo. 
* Egoísmo (2.4,21): Egoísmo é um sentimento onde só os interesses próprios são valorizados, e onde o amor é direcionado só para si mesmo. A Bíblia condena esse mal, sendo que Paulo em Romanos 2:8 afirma que Deus fará cair Sua ira e o Seu castigo sobre os egoístas! Mas qual é especificamente essa ira e castigo? É um lugar no Lago de Fogo, onde eternamente passarão a sofrer. É preciso ver que o egoísmo não é só um sentimento ruim, mas sim uma armadilha satânica para nos desviar de Deus! Por mais que a nossa própria vida seja importante, ainda não é digna de ser adorada e/ou idolatrada! O egoísmo é sim, uma idolatria; uma adoração própria. O egoísta se retrai, e passa a se ver como o centro do Universo.
* Reclamação ou murmuração (2.14): "Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas." (Filipenses 2:14). No mundo as pessoas são estimuladas a reclamar, fazer greves, reivindicar direitos etc... Na igreja o conselho é outro; Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas. Murmuração e seus derivados aparecem quarenta vezes na bíblia. O numero quarenta representa o limite máximo que o homem pode suportar, portanto a murmuração é um pecado comum e grave entre o povo de Deus. Havia um espírito individualista e elitista em alguns membros da igreja de Filipos que colocava em risco a harmonia na igreja. Havia partidarismo e vanglória. Havia falta de comunhão entre os crentes.
2º) Segundo Perigo, A heresia doutrinária: A igreja estava sob ataque também pelo perigo dos falsos mestres (3.2). O judaísmo e o perfeccionismo atacavam a igreja. (Judaizantes). Eles se gloriavam na “carne”, se orgulhavam de suas vantagens, especialmente de seu conhecimento de Deus; a justiça deles era baseada na lei (3.9). Os pregadores judaizantes que depositavam a salvação nos costumes passageiros e na observação da Lei (3.2-11), como se esses elementos tivessem algum valor espiritual para conter os impulsos da carne (Cl 2.23).
Em sua Epístola aos Filipenses, o apóstolo Paulo mostra com vigor que a salvação não depende de observar a lei judaica e as suas tradições, mas apenas de Jesus Cristo, o Senhor Jesus é tanto o início como o fim da Lei. Ele é a própria Lei: “Misericórdia quero e não sacrifício” (Mateus 12.7). Paulo os chama de adversários (1.28) e Inimigos da cruz de Cristo (3.18).
8) O CONTEÚDO DA CARTA.
A carta de Paulo aos Filipenses, tem um conteúdo bastante prático, para uma boa convivência entre os irmãos desta referida igreja, se forem assimilados por nós, também nas nossas vidas, esses conteúdos também mostra os quatros aspectos de Cristo:
8.1. Cristo nossa vida (1:21): Paulo mostra a verdade que Cristo é a verdadeira vida do crente. Se ele for realmente isso, qual a primeira evidência que ele deve mostrar?
a) Ter o os mesmos sentimento de Jesus (1:8): Os sentimentos de Jesus era voltado em duas vertentes: 1) era de obediência total ao Pai; o qual foi até as ultimas consequências, a morrer na cruz, que era este propósito; 2) amor total, de ir até a morte pela humanidade (Jo 3:16). Temos que ter este mesmo sentimento como nos exorta Paulo, de total obediência a Deus e expressarmos em ações o amor fraternal para com o próximo (Jo 13:34, 35). Mandamento esse, que o apóstolo João assimilou muito bem e reforçou dizendo: “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?”(1Jo 4:20). Isto quer dizer que, se não amarmos o nosso irmão, mesmo que diga que ama a Deus, este estar mentindo, pois na verdade não ama a Deus coisíssima alguma.
b) Ter os mesmos interesses que Cristo (1:12-18): Podemos observar que os interesses de Jesus, era em torno da vontade do seu Pai, totalmente dedicado a obra redentora comissionada pelo seu Pai, esse era o interesse primordial de Cristo. Nós que somos seus servos, temos que ter esse mesmos interesses, sermos voltados e dedicados a obra de deus.
c) O Espirito de Cristo é transmitido ao crente (1:19): O espirito é a parte mais interna, que quer dizer que, a parte mais intima de Cristo é transmitido aos cristãos, fazendo com que seus motivos e alvos tornam-se nossos.
d) Cristo transforma o foco supremo do cristão (1:20): Isso quer dizer que, o foco do cristão cujo viver é pra fazer a vontade de Deus, o seu foco é unicamente nas coisas inerente a Deus.
e) Conduta irrepreensível (1:27): Vivendo a realidade desta verdade, de Cristo na sua vida, este tipo de viver, promove no crente um entusiasmo de viver uma conduta de vida, ou um padrão de vida, de conformidade com a vontade de Deus, redundando isto um impacto positivo na sociedade que vive, com isto, o bom testemunho, será como uma árvore frondosa, o qual atraem para se peregrinos cansados, a procura de um repouso, um alivio, é então que verão que tudo isto é Jesus que faz, e glorificaram a Deus, veja: “Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer” (Jo 17:4).
8.2. Cristo nossa mente (vv 5 – 8): Paulo nos exorta ater a mente de Cristo (2:1,2). Ter a mente de Cristo é pensar como Jesus pensava, Jesus pensava só na Palavra, Ele vivia, pensava e agia de acordo com a Palavra de Deus. Se o Apostolo Paulo afirmou tal fato, é porque todos nós Cristãos podemos e temos que ter a mente de Cristo, pois esta é a vontade de Deus para todos os filhos Dele. Ter a mente de Cristo não exige sacrifício nosso, pelo contrário é um prazer para nós, pois isto se adquire tendo intimidade com o Senhor, e esta intimidade vem através da nossa entrega total as coisas de Deus (1Co 2:16). Sobre a mente de Cristo Paulo faz alguns relatos e a presenta informações muito produtivas para colocarmos em praticas:
a) A manifestação da mente de Cristo através do crente (2:3,4): “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”, (Fp 2:3-5). Este é a expressão natural e inevitável da mente de Cristo no crente quando a vida dele não é impedida, pelo pecado. Tudo que ele faz, é uma atitude natural, e não para disputar com ninguém, como existiam nesta igreja (1:15,16).
b) A exposição da mente de Cristo (2:5-8): Paulo mostra claramente que na mente de Cristo tinha uma coisa, primordial que ele trouxe o qual desenvolveu no seu ministério, o qual traz a chave do viro que é “humilhação”, o sEu ministério não era de alto exaltação, mas de humilhação o qual mostrou a gloria moral do Senhor, como também foi o porque das suas grandes vitorias e sucessos. Podemos neste texto ver seis passos que Jesus deu, o qual ele nos ensina a trilhar:
1°. Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus: A palavra forma do grego “Morphe” denota “a forma ou traço especial ou característico de uma pessoa ou coisa. É usado com significado particular no Novo Testamento, somente acerca de Cristo, em Fp 2.6,7, nas frases: “Sendo em forma de deus” e “tomando a forma de servo”. Definição excelente da palavra é a que Gifford oferece:” O termo morphe é, portanto, a natureza ou a essência, não no abstrato, mas como subsistindo na verdade no indivíduo, e retido, contanto que o indivíduo exista. Assim, na passagem diante de nos “morphe theou” [forma de Deus] é, de fato, a natureza divina e inseparavelmente subsistente na Pessoa de Cristo. Quanto à interpretação da expressão “forma de Deus”, é suficiente dizer que: (1) inclui toda a natureza e essência da deidade, e é inseparável delas, visto que não podem ter existência real sem ela: e (2) que não inclui em si mesma qualquer coisa acidental ou separável, como determinadas maneiras de manifestação ou condições de glória e majestade, as quais podem, numa ocasião, estar presas à forma; e em outra, separada dela.
O verdadeiro significado de “morphe” na expressão “forma de Deus” é confirmada por seu reaparecimento na expressão correspondente, “forma de servo”. É universalmente aceito que as duas frases são diretamente antitéticas e que, portanto, a palavra “forma” tem de ter o mesmo sentido em ambas (extraído de On The incarnation, de Gifford, pp. 16, 19, 39). A definição acima se aplica a seu uso em Mc 16.12, quanto aos modos particulares nos quais o Senhor se manifestou. “O texto quer dizer que o Senhor Jesus, embora sendo Deus, não se utilizou das prerrogativas da divindade em Seu ministério, e mesmo que fizesse uso delas, não consideraria uma usurpação” (Comentários da Bíblia Apologética).
a) Sendo em forma de Deus: “Jesus sempre foi Deus pela sua própria natureza e igual ao Pai antes, durante e depois da sua permanência na terra (ver Jo 1,1. 8.58; 17.24; Cl 1.15, 17; Jo 20.28). Cristo, no entanto, não se apegou aos seus direitos divinos, mas abriu mão de seus privilégios e glória no céu, a fim de que nós, na terra, fôssemos salvos”.
2°. Mas esvaziou-se a si mesmo: Jesus como Adão, é feito a imagem de Deus ou Ele carrega a forma de Deus de forma única? A frase no grego: “ook harpagmon to einai isa theõ” que quer dizer: ele não considerou a igualdade com Deus, algo a ser definido em benefício próprio. Mas a frase “esvaziou-se” a si mesmo do grego “morphen doulou labõ” significa (tomou a forma de servo) então este termo quer dizer que: Jesus tomou algo que não possuía, a saber, a sua humanidade, assim Jesus como Deus esvazio-se a si mesmo, mas o que é esse esvaziar? A palavra “esvaziar” do grego “kenõsis” ou “kenoõ” significa que Jesus se despojou de seus atributos divinos, isto é, deixou de lado sua glória celestial (Jo 17.4), posição (Jo 5.30; Hb 5.8), riquezas (2 Co 8.9, direitos (Lc 22.27; Mt 20.28) e o uso de prerrogativas divinas (Jo 5.19; 8.28; 14.10). Esse “esvaziar-se” importava não somente em restrição voluntária de seus atributos e privilégio divinos, mas também na aceitação do sofrimento, da incompreensão, dos maus tratos, do ódio e, finalmente, da morte de maldição na cruz”. mas o texto não fala nada de deixar algo para traz; antes, o esvaziar denota assumir uma condição nova e mais humilde. 
3°. Tomando a forma de servo: Jesus esvaziou-se tomando a forma de servo do grego “kyrios”. È uma subtração pelo acréscimo de humildade e seu compromisso de refletir o amor divino exigiram que Jesus assumisse a causa redentora e se tornasse um homem que sofreu e morreu obedecendo o seu pai (Rm 5:6-8). “Para trechos da Bíblia que tratam de Cristo assumindo a forma de servo, ver Mc 13.32; Lc 2.40-52; Rm 8.3; 2 Co 8.9; Hb 2.7,14. Embora permanecesse em tudo divino, Cristo tomou sobre si uma natureza humana com suas tentações, humilhações e fraquezas, porém sem pecado (Hb 4.15)” (Comentários da Bíblia de Estudo Pentecostal). Missão que Ele já sabia e o aceitou (Mc 10:45). 
4°. Fazendo-se semelhante aos homens: Nesta obediência ao pai em relação a sua missão ele o verbo o próprio Deus se fez carne, pelo o seu nascimento, fez-se semelhante aos homens (Jo 1:14; Gl 4;4). Isto quer dizer que Cristo renunciou voluntariamente a glória perfeita que possuía no céu (Jo 17:5) e a tudo aquilo que Ele na sua glória podia gozar, para ser o redentor da humanidade, sujeita as limitações de um ser humano. Se identificando assim com os homens, carregando nossas iniquidades e enfermidades, podemos assim, nos aproximar do trono da sua graça, pois sabemos que Ele sente os nossos problemas e compadece de nós (Hb 4:15,16).
5°. humilhou-se a si mesmo: Jesus é o grande ensinador da humildade verdadeira. Veja o Senhor tomando um toalha e secando os pés de seus discípulos! Seguidor de Jesus, você tem se humilhado? Contemple-O como o. Servo dos servos e, com certeza, você não será orgulhoso. A afirmativa "a si mesmo se humilhou" nos oferece um sumário da vida de Jesus na terra. Inicialmente, Ele se despiu da veste de honra e, depois, de outras vestes, até que, em nudez, foi pregado na cruz. Ali, Ele esvaziou o seu homem mais íntimo, derramando o seu sangue de vida, dando-se a Si mesmo por nós. Por fim, eles O colocaram em um sepulcro emprestado. A que condição tão humilde nosso querido Redentor foi trazido! Como, então, podemos nós ser orgulhosos?
6°. Sendo obediente até à morte, e morte de cruz: Para pagar o resgate por nós. Entenda, você tinha um débito com Deus muito alto, o qual não poderia ser pago em dinheiro, nem com sacrifícios, mas com a própria vida. Por isso diferente de qualquer tipo de resgate que pudesse haver Deus mesmo decidiu pagar por você a dívida que você devia a Ele. Ele deu seu filho em seu resgate e o Filho de Deus aceitou morrer no seu lugar para que você pudesse ter vida eterna. ‘Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos' (Marcos 10.45 Revista e Corrigida) Jesus é o teu resgate. Mas o que significa o resgate que Jesus fez? Significa que ele nos redimiu, estamos livres da divida, pois ela já foi paga. Se Cristo fosse só homem ou só Deus, seu sacrifício não seria perfeito. Somente um verdadeiro ser humano, plenamente justo, poderia morrer por todos os demais para salvá-los (Rm 5.18-19). Porém, não havia um justo sequer (Rm 3.10,23). Somente Deus é plenamente justo. Portanto, Deus teve que se fazer homem, ser tentado e vencer, e morrer na cruz como propiciação pelos nossos pecados, para que a Salvação fosse possível ( Jo 1.1-5,9-14;3.16,17; Rm 5.12,15).
Para termos sucessos em nossas vidas, precisamos trilhar estes mesmo caminho que Jesus trilhou nos dando exemplo, Jesus disse: Marcos 8.34, descreve que Jesus Cristo chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me”. Quem tem a mente de Cristo pensa e age como Ele, a não querer ser maior do que o próximo (2:3-8). Quais as qualidades de quem tem a mente de Cristo?
* Serenidade.
* Inocência.
* Humildade.
* Altruísmo.
Esta é a cura real para o partidarismo e para os conflitos nas igrejas. Você tem estar qualidades? Então você tem a mente de Cristo, se não, então você não tem, mas procure a ter para você se ligar com Cristo.
8.3. Cristo nosso alvo (3:14): para Paulo chegar a este estágio de prosseguir sem se desviar do seu alvo, ele primeiro teve que se desligar totalmente do seu passado (3:13). Se Jesus e a salvação era o seu alvo primordial e o que unicamente lhe interessava, então as outras coisas nada tinha valor para Paulo, a ponto dele se apegar e desviar o seu objetivo, primordial. Durante a sua vida de crente Paulo no final da sua morte ele diz: “Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2Timóteo 4:6-8). Paulo da este tipo de ensinamento por que existiam alguns que não tinha Jesus como o seu alvo, mas as coisas secundarias que não tinha nem um valor espiritual (3:18,19).
Enquanto o nosso alhar e os nossos objetivos estiver fitos e firmados em Cristo Jesus, não corremos perigo de naufragar, tomamos como exemplo de Pedro: "Senhor", disse Pedro, "se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas". "Venha", respondeu ele. Então Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus. Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: "Senhor, salva-me!" Imediatamente Jesus estendeu a mão e o segurou. E disse: "Homem de pequena fé, por que você duvidou?" (Mateus 14: 28- 31). A predamos, enquanto Pedro não olhava para as circunstâncias e sim pra Jesus, ele não se afundou, mas quando ele olha para as circunstâncias ele começa a se afundar. Mas quando chamamos por Ele então Ele pega pelas nossas mãos e nos segura e nos protege.
8.4. Cristo nosso força (4:13): Neste tema, podemos ver uma frase muito conhecida por todos e interpretada diferente "Tudo posso naquele que me fortalece". Esta passagem tem sido entendida por muitos Cristãos como uma afirmação geral de que realmente “tudo” podemos fazer. Como sempre é necessário observar o contexto da passagem. O contexto imediato (Fil 4:10-20) indica que Paulo está tratando de necessidades pessoais. Podemos ver isso quando ele usa frases e termos como “pobreza” (v. 11) “fartura e fome”; “abundância e escassez” (v. 12); “dar e receber” (v. 15) e “necessidades” (vv. 16 e 19). Todas estas palavras e frases tratam de necessidades físicas e imediatas como comida e moradia. Ele pessoalmente passou por necessidades nestas áreas e está mostrando como Cristo lhe deu força para enfrentá-las.
Paulo poderia, de repente, sair deste contexto para formalizar uma afirmação sobre todas as necessidades em geral. Ou, como alguns entendem pela frase isolada, ele poderia dizer que, por meio de Cristo, consegue realizar de tudo. Mas, sendo que o contexto imediato é satisfatório, e que não há evidência clara dele ter intencionado uma afirmação mais geral, devemos concluir que o ponto dele neste versículo é de que, dentro das necessidades pessoais (embora estas necessidades sejam enormes), com Cristo, ele terá tudo que precisa para lidar com elas.
a) Como Paulo usava “tudo”: Ajuda-nos a entender que Paulo, como autores e oradores modernos, às vezes usava o adjetivo “tudo” (gr. panta de pas) para se referir à maior parte ou à maioria de uma categoria, sem necessariamente se referir a algo em sua totalidade. Podemos ver este tipo de uso em passagens como 1 Cor. 9:22 “...Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns.” Paulo não quis dizer que havia se tornado absolutamente tudo para com toda a humanidade. O ponto dele foi de que ele se esforçou, negando seus próprios interesses e tendências, para influenciar todos aqueles com quem ele teve contato e oportunidade. 
De igual modo, ao dizer em Fp 4:13 “Tudo posso naquele que me fortalece”, Paulo não quis dizer “tudo” num sentido absoluto. O que ele quis dizer era que, de todas as coisas que havia passado que necessitavam de poder para enfrentar, como pobreza, fome, escassez e necessidades, Cristo supria toda esta força que ele precisava. É neste sentido que Paulo escreveu “Tudo posso naquele que me fortalece”. Pelo que já havia passado, Paulo tinha confiança, e quis passar esta mesma confiança aos Cristãos em Filipos, de que Cristo havia de suprir toda a força que eles precisavam, seja qual fosse a situação. É por isso que ele encoraja os Cristãos em Filipos com as palavras “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (4:19).
CONCLUSÃO
As adversidades ministeriais na vida do apóstolo Paulo eram amenizadas na demonstração de amor das igrejas plantadas por ele. Ao longo deste trimestre, veremos o quanto à igreja de Filipos foi pastoreada por aquele que não media esforços nem limites para proclamar o Evangelho: o apóstolo Paulo. Mesmo aprisionado, o apóstolo Paulo, não media esforço para instruir aquela igreja, e que através dos seus ensinamentos, ele também nos ensina, que se quisermos ter uma vida vitoriosa, e abundante, temos que seguir os passos, ou seja, os exemplos de Cristo, assim como ele era. “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo” (1 Coríntios 11:1).

O que motivou o apóstolo Paulo a escrever a epístola aos Filipenses?
Quais eram suas preocupações com a igreja de Filipos?
Quais as suas expectativas?

I) A CIDADE DE FILIPOS:

Filipos era a capital da província romana chamada Macedônia, localizada em território que hoje pertence à Grécia. Seu nome significa "pertencente a Filipe". A cidade foi fundada por Filipe, pai de Alexandre Magno, em 358 a.C. Era importante devido à sua localização junto à principal estrada que cortava a Macedônia no sentido leste-oeste, servindo de caminho entre a Ásia e Roma. Além disso, a cidade possuía minas de ouro e prata.

O apóstolo Paulo visita Filipos pela primeira vez, por ocasião de sua Segunda viagem missionária, como descrito em Atos 16. A visão que Paulo teve em Troas, era Deus convocando o apóstolo a passar ao continente europeu, dando-se ali, em Filipos, as primeiras conversões na Europa e, por isso, Filipos tem sido chamada o "berço do cristianismo europeu".

Filipos foi a porta de entrada do Evangelho na Europa
Eram frequentes os cultos às divindades romanas, como Júpiter, Juno e Marte, e à antigos deuses italianos.

Quando Paulo escreve a carta, já estamos no ano 61 a 63 d.C. (Atos 28)
As epístolas da prisão:
Efésios, Filipenses, Colossenses, e Filemom
Ao escrever a carta aos Filipenses, Paulo está provavelmente preso em Roma (ou Éfeso)
A espítola foi escrita, provavelmente, entre 60 e 63 d.C.

II) As peculiaridades da carta enviada à igreja de Filipos
A carta à igreja de Filipos é considerada a mais bela do Novo Testamento.
Ela transborda de alegria, generosidade e entusiasmo.
Destacamos alguns pontos:

1º) Quem foi o autor da carta?
 O apóstolo Paulo, corajoso missionário, ilustrado mestre, articulado apologista cristão e fundador da igreja de Filipos, é o remetente da carta.

2º) Onde e quando a carta foi escrita?
 Essa é uma carta da prisão. Paulo esteve preso três vezes: em Filipos (At 16.23), em Jerusalém e Cesaréia (At 21.27–23.31) e finalmente em Roma (At 28.30,31) – De onde escreveu a carta aos Filipenses.
A igreja de Filipos surge em meio às tribulações (51 a 52 d.C.)
“A porta que Deus abre nem sempre nos conduz por um caminho fácil, porém nos conduz para um destino vitorioso” (Hernandes Dias Lopes)
Sem dúvida, uma notável característica de Filipenses é o destaque que o apóstolo dá ao gozo reinante no seu coração, apesar de estar ele em circunstâncias humanas tão tristes na prisão. Só Deus pode, pelo Seu Espírito, colocar "alegria" no coração de Seus servos em "qualquer tempo" e sob "quaisquer circunstâncias".
3º) Por que Paulo escreveu esta carta?
 Paulo escreveu a Carta aos Filipenses com dois propósitos em mente:

a) Para agradecer à igreja de Filipos sua generosidade.
 Essa é uma carta de gratidão à igreja pelo seu envolvimento com o apóstolo em suas necessidades.

  • Essa igreja foi a única que se associou a Paulo desde o início para sustentá-lo (4.15).
  • Enquanto Paulo esteve em Tessalônica, eles enviaram sustento para ele duas vezes (4.16).
  • Enquanto Paulo esteve em Corinto, a igreja de Filipos o socorreu financeiramente (2Co 11.8,9).
  • Quando Paulo esteve preso em Roma, a igreja de Filipos enviou a ele Epafrodito com donativos e
  • para lhe prestar assistência na prisão (4.18).
  • Quando Paulo foi para Jerusalém depois da sua terceira viagem missionária, aquela igreja levantou
ofertas generosas e sacrificais para atender os pobres da Judéia (2Co 8.1-5).

b) Para alertar a igreja sobre os perigos que estava enfrentando.
A igreja de Filipos enfrentava dois sérios problemas: um interno e outro externo.

1º) Primeiro Perigo: A quebra da comunhão.

  • A desunião dos crentes era um pecado que atacava o coração da igreja.
  • Era uma arma destruidora que estava roubando a eficácia da igreja diante do mundo.
  • Presunção e Partidarismo (2.3)
  • Vaidosa superioridade (2.3)
  • Egoísmo (2.4)
  • Reclamação (2.14)

Havia um espírito individualista e elitista em alguns membros da igreja de Filipos que colocava
em risco a harmonia na igreja.
Havia partidarismo e vanglória. Havia falta de comunhão entre os crentes.

2º) Segundo Perigo: A heresia doutrinária.

  • A igreja estava sob ataque também pelo perigo dos falsos mestres (3.2).
  • O judaísmo e o perfeccionismo atacavam a igreja. (Judaizantes)
  • Eles se gloriavam na “carne”, se orgulhavam de suas vantagens, especialmente de seu conhecimento de Deus; a justiça deles era baseada na lei (3.9)

  • Paulo os chama de adversários (1.28)
  • Inimigos da cruz de Cristo (3.18)



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