Talvez você meu amado leitor esteja em seu coração dizendo: esse irmão só posta assuntos relacionados a dízimos, não vou tirar sua razão, mas enquanto folego eu tiver não deixarei de postar, ensinar e pregar, contra este mal que a Igreja do Senhor tem sofrido, e em muitos casos coagidas a entregar aquilo que muitas vezes não tem, onde Lobos (que se dizem pastores), se divertem as custas de ovelhas raquíticas, sem forças e encurraladas, em suas garras. Mas vamos deixar de trololó e entremos diretos ao assunto. (Sei que estou indo para fogueira, mas não vou me calar, pois, foi para isso que fui chamado escolhido.
BENDITO SEJA IDOLATRADO SALVE, SALVE O DÍZIMO
O PRIMO RICO DA LEI
O dízimo não foi criado para manter a obra de evangelização, mas
para suprir as necessidades dos levitas que não tinha parte nem herança na
terra prometida, e também para sustento do estrangeiro que estava às portas do
povo de Deus, para auxilio aos órfãos e as viúvas (Deuteronômio 14.29).
Porem, essa ordenança era designada os povos do Antigo
Testamento. Mas hoje, vivendo o tempo da graça, o Senhor Jesus deixou o exemplo
legado pelos seus apóstolos, a forma como devemos realizar a evangelização
descrita a partir do livro de Mateus 10.6-15, ao ordená-los para obra: Ide,
antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel; e, indo, pregai, dizendo: É
chegado o Reino dos céus... Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai
os mortos, expulsai os demônios; DE GRAÇA RECEBESTE, DE GRAÇA DAI.
Opa! Irmão, foi isso mesmo que entendi: "DE GRAÇA RECEBESTE, DE GRAÇA DAI?" Sim, foi isto mesmo meu amado e o Senhor continuou.....Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem
alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão, porque
digno é o obreiro do seu alimento.
Esta é a receita para se fazer a obra de
Deus, e quem assim ordenou foi o próprio Jesus Cristo, e qualquer que fizer a
obra arrecadando dinheiro dos irmãos, estará contraditando a palavra do Senhor
Jesus. Ora, mas isso é mexer na galinha dos ovos de ouro desses lobos (pastores que tomam dízimos de suas ovelhas). Como políticos e animadores de auditórios, eles são articulistas e tiram "leite de pedra", quer dizer tiram textos sem contextos e manipulam sua membresia e seus "paus mandados" obreiros, que sem nenhum conhecimento bíblico, carregam a Santa Palavra de Deus, mas não a conhecem no profundo, "professores" de Escola Dominical (eu teria vergonha de ser chamado de professor), mas estão lá fazendo a vontade, não a de DEUS, mas a vontade de seus "pastores" ludibriando o povo.
VIVENDO NA GRAÇA
Mas hoje, vivendo pela graça, a forma correta para anunciar o
Evangelho, exemplificada pela igreja primitiva é reunir-se nas casas,
justamente para não gerar despesas, para a obra não venha sobrecarregar aos
irmãos. Essa ordenança é uma homologação de Jesus, o qual resumiu isso dizendo:
Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome aí estou eu, no meio deles
(Mateus 18.20). Isso quer dizer que, para Deus não faz diferença se reunirmos
dentro de uma estrutura material, nas casas dos irmãos ou embaixo de uma
árvore.
Para Deus, importante é a seriedade da obra realizada para anunciar
o Evangelho, honrar e magnificar o nome do nosso Deus Pai, reunindo sempre em
nome do Senhor Jesus, onde quer que estejamos. E, quando meditamos na Palavra
do Senhor no livro de Atos dos Apóstolos, como também nas Cartas Paulinas,
conhecemos a simplicidade como os homens de Deus anunciavam o Evangelho, se
direcionavam para onde o povo estava, seja nas casas, ruas, praças,
eventualmente em algum templo (aos sábados iam nas sinagogas onde os judeus se
reuniam), porem não tinham o compromisso de membro ou freqüência permanente em
uma mesma instituição.
REUNIÃO NOS LARES
Então alguém poderá contestar: E as sete igrejas da Ásia citadas
no Apocalipse? Essas igrejas não eram templos edificados pelo homem, nem
organizações institucionais eclesiásticas religiosas, eram comunidades
evangélicas estabelecidas em cada cidade, exemplificadas também nas cartas de
Paulo aos crentes de cada cidade, como também dirigiu cartas aos povos (Romanos
e Hebreus) e individualmente para alguns irmãos.
E para ratificar que igreja não é prédio, a carta aos Efésios
5.23, descreve: Assim como o marido é a cabeça da mulher, Cristo também é a
cabeça da igreja, sendo Ele próprio o Salvador do corpo.
À luz do Evangelho hoje, a igreja de Cristo assim se constitui:
Individualmente, o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, todos os templos
formam um corpo, e Jesus Cristo é a cabeça desse corpo. Essa é a igreja do
Senhor Jesus, até a sua vinda para arrebatá-la para a Nova Jerusalém.
É recomendável lembrar que um dos textos mais pregados em razão
dos dízimos e ofertas, descrito na segunda carta de Paulo aos Coríntios 9.6 e
7, relata: O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em
abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no
seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com
alegria.
Muitos pregadores usam essa palavra maravilhosa, por ocasião da
coleta na igreja, vinculando o semear de Cristo, com os bens materiais desta
vida, mas não mencionam o versículo 9 do mesmo capítulo, onde o Senhor revela
que a semente é a caridade, como amor ao próximo, observe: II Coríntios 9.9:
Conforme está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para
sempre.
Essa referência da palavra, incide no livro dos Salmos 112.9,
onde a palavra diz: Distribui, dá aos pobres; a sua justiça permanece para
sempre, e o seu poder se exaltará em glória. Portanto amados, não se deixem
enganar, pois a Palavra nunca recomendou “semear” dinheiro nas igrejas
denominacionais.
Quanto ao sustento dos pregadores, esses devem ganhar o pão no
suor do seu rosto, devem trabalhar para a manutenção dos seus, pois a Palavra
na segunda carta aos Tessalonicenses 3.10 descreve que, se alguém não quiser
trabalhar, não coma também. Porque no Novo Testamento, a Palavra instrui que o
homem deverá viver do seu trabalho, inclusive os que pregam o Evangelho.
Mas para entender melhor, estarei postando aqui para que você entenda "O SALÁRIO DO
ANUNCIADOR DO EVANGELHO", é um detalhamento sobre o caráter de vida para o
verdadeiro pregador do Evangelho no tempo da graça e salvação, pela aspersão do
sangue do Senhor Jesus.
ESTE É O SALÁRIO DO PREGADOR
Assim deve ser a obra de Deus hoje, sem tirar dinheiro e nem
proveito de ninguém, antes devemos ajudar aos que estão em dificuldades, com
caridade (amor a próximo) ordenado de forma imperativa por Jesus Cristo em
todos os livros do Novo Testamento.
Entretanto, dedicando-se alguém exclusivamente ao episcopado (I
Timóteo 3.1), poderá viver do Evangelho, mas se adequando aos ensinamentos do
Senhor Jesus citado anteriormente (Mateus 10.6-15), recebendo apenas o
essencial para a sua manutenção cotidiana (II Corintios 11.8, 9).
Mas, imitar a conduta de muitos pregadores corruptos, privados
da verdade, que vivem sem trabalhar comercializando o sacrifício e o sangue do
nosso Redentor, é algo que jamais poderá acometer os que amam a Verdade.
Mas e a obra de DEUS? Que obra, a de Deus? As obras como “instituição
igreja”, não são obra de Deus, mas, as obras como “instituição igreja” são
templos de tijolos para reunião entre os adoradores de Deus e os barganhadores
de bênçãos! Eu pude ouvir de um "pastor" "pau mandado" o seguinte: "O pastor (presidente), está construindo um templo de R$ 1600.000,00 (Hum milhão e seiscentos mil) em.....(determinado lugar) e de onde virá esse dinheiro? Eu lhe respondi: Mas foi essa a ordenança do Senhor Jesus?
E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Mc 16:15
Sem nos esquecer que algumas destas “instituições igreja”, são
nada mais que redutos particulares, com fins exclusivos de quem não quer
prestar contas nem a Deus! Mas, acho interessante quando muitos, usam no pé da
letra a expressão: “Digno é o obreiro do seu salário”, para justificar salários
de pastores...(muita cara de pau)
Ora, precisamos entender que a Palavra diz que é o OBREIRO digno
de salário ou alimento [Mateus 10.10], e, não “pastores”! ... os pregadores de
rua, são obreiros! ... os que visitam presos e doentes, são obreiros! ... os
que ajudam aos pobres e necessitados, são obreiros! ... os que abrem as portas
de seus lares para reunir irmãos para adorarem a Deus, são obreiros!
O uso adequado e justo de hermenêutica bíblica, nos traz o
entendimento de que o salário do OBREIRO é a vida eterna (parábola dos
trabalhadores na vinha – Mateus 21.1-16), bem como, o salário do pecado é a
morte (Romanos 6.22-23). Portanto, voltar a
prática da lei, é anular o sacrifício do Cordeiro de Deus e reconstruir o muro
por Ele derrubado (Efésios 2.14-16).
Certo que ouvirei isso:
Próxima postagem: O SALÁRIO DO ANUNCIADOR DO EVANGELHO
Mto bom!
ResponderExcluirBoa tarde,
ResponderExcluire quanto a deidade de Jesus Cristo? Não a professaste em teu credo? Que pensas sobre isso?